Tinta nanquim: diferenças entre revisões

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O nanquim é considerado uma tinta expressiva, pois fez parte dos principais desenvolvimentos tecnológicos e seus reflexos na formulação das tintas na arte. O material foi desenvolvido pelas primeiras civilizações juntamente com outras tintas, como a [[Guache]], Tempera e [[Aguarela|Aquarela]]. <ref>{{citar web|url=http://rvq-sub.sbq.org.br/index.php/rvq/article/view/248|titulo=As Formulações de Tintas Expressivas Através da História|data=5 de março de 2012|acessodata=21/09/2017|publicado=Revista Virtual de Química|ultimo=Mello, V. M.; Suarez, P. A. Z.|primeiro=Vinicius M. Mello, Paulo A. Z. Suarez*}}</ref>
 
= Surgimento =
Somente após o estabelecimento de centros urbanos e o desenvolvimento de culturas antigas foi que as tintas sofreram transformações. As principais civilizações que contribuíram para isso foram a [[Egípcios antigos|Egípcia]] e a [[Civilização chinesa|Chinesa]]. Ambas desenvolveram técnicas bem similares, pois nos dois lugares as tintas eram muito usadas para as pinturas. Dentre os tipos delas estão, os templos, palácios e tumbas.
 
Os egípcios e chineses foram os primeiros povos a descobrir os minerais. E foi a partir desses compostos que foi possível mudar as colorações. Porque, os minerais quando calcinados geram pigmentos sintéticos de cor azul.
 
Os chineses desenvolveram o Azul de Han (BaCuSi2O6) a partir da calcinação de uma mistura de sílica, óxidos de cobre e sais de bário. Para outros pigmentos, como o vermelho, os chineses utilizaram a hematita misturado a [[Calcita|Calcita (CaCO3).]] Já para a cor rosa, utilizou-se [[Ouro|Ouropigmento (As2S3)]], e para a cor laranja foi usado a hematita com Ouropigmento. Ou, outra opção para esta cor era a utilização do massicote e litargírio (PbO ortorrômbico e tetragonal, respectivamente).
 
Assim como os egípcios, os chineses usavam como base a goma arábica, ou a gema ou a clara de ovo. E a partir da mistura dos pigmentos com esses veículos surgiu a [[Aguarela|aquarela]], ou também conhecida como [[guache]]. O nanquim também surgiu nesse contexto, como um desenvolvimento tecnológico dessas culturas.
 
No início, a tinta nanquim foi desenvolvida através da dispersão das partículas de carbono em água. Atualmente, ele é feito com nanopartículas de carbono esferoidais, conhecidas como negro de fumo. Para não acontecer a junção das partículas de carbono e fazer a estabilização da suspensão do nanquim, a goma arábica era utilizada também.<ref>{{citar web|url=http://rvq-sub.sbq.org.br/index.php/rvq/article/view/248/218|titulo=As Formulações de Tintas Expressivas Através da História|data=5 de março de 2012|acessodata=21/09/2017|publicado=Revista Virtual de Química|ultimo=Mello, V. M.; Suarez, P. A. Z.|primeiro=Vinicius M. Mello, Paulo A. Z. Suarez}}</ref>
 
==Ligações externas==