Erwin Panofsky: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 189.5.224.176, com Reversão e avisos
Linha 7:
Em 1916 casou-se com Dora Mosse, também historiadora da arte. Em 1924 aparece a primeira de suas grandes obras: ''Idea: uma contribuição para a história das ideias na história da arte'', em que examina a história da teoria [[neo-platonismo|neo-platônica]] na [[arte]].
 
Entre 1926 e 1933 foi professor na Universidade de [[Hamburgo]], onde havia começado a lecionar em 1921. Abandonou a Alemanha quando os [[nazi]]s tomaram o poder em [[1933]] (era de ascendência judia) e instalou-se nos [[EUA|Estados Unidos]], para onde havia viajado como professor convidado em [[1931]]. Foi professor no Instituto para Estudos Avançados da Universidade de [[Princeton]] (1935-1962), mas também trabalhou nas universidades de [[Harvard]] (19441947-1948) e [[Nova Iorque]] (19531963-1968).
 
Para Panofsky a [[História da Arte]] é uma ciência em que se definem três momentos inseparáveis do ato interpretivo das obras em sua globalidade: a leitura no sentido fenomênico da imagem; a interpretação de seu significado iconográfico; e a penetração de seu conteúdo essencial como expressão de valores. A arte medieval e do [[Renascimento]] (que estudou profundamente), estão definidos em seu livro ''Renascimentos e Renascimentos na Arte Ocidental''.
Linha 22:
* '''Significado Intrínseco''' ou conteúdo (Iconologia): este nível leva em conta a história pessoal, técnica e cultural para entender uma obra. Parece que a arte não é um incidente isolado, mas um produto de um ambiente histórico. Trabalhando com estas camadas, o historiador de arte coloca-se questões como "por que São Jerônimo foi um santo importante para o patrono desta obra?" Essentialmente, esta última camada é uma síntese; é o historiador da arte se perguntando: "o que isto significa"?
 
Para Panofsky, era importante considerar os três suasestratos obrascomo vindasele da Inglaterra que por volta chegaexaminou a ele para serarte divinorenascentista. Irving Lavin diz que "era esta insistência sobre o significado e sua busca - especialmente nos locais onde ninguém suspeitava que havia - que levou Panofsky a entender a arte, não como os historiadores haviam feito até então, mas como um empreendimento intelectual no mesmo nível que as tradicionais artes liberais".
 
== Livros ==