Forro (arquitetura): diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Ordem 3ª do carmo-2.jpg|forro abobadado|direita|x250px]]
 
O '''forro''' é um sistema arquitetônico que tem como funções práticas promover a diminuição do volume do ambiente, ajudando na circulação cruzada, ser suporte para esconder instalações, promover [[isolamento térmico]] e [[Isolamento acústico|acústico]]. Como funções estéticas dar acabamento em lugares onde o telhado é exposto e criar detalhes arquitetônicos sofisticados. O forro pode ser estruturado conforme a sua função usando diversos tipos de materiais.{{carece de fontes}}
==História==
No Brasil o forro tem origem já no [[período colonial]], Com a vinda de [[portugueses]].<u><ref>CORONA, Eduardo e LEMOS, Carlos A. C. Dicionário da arquitetura brasileira. São Paulo: Edart, 1972.</ref></u> [[Arquitetura colonial do Brasil]], tem diversas características e modos construtivos originados nesse período. O forro desta época compartilha das mesmas funções de hoje, no entanto o que difere são os materiais utilizados e a capacidade de execução devido a mão de obra e tecnologia de execução. Os forros de baixo custo, mas de confecção elaborada eram de um tipo de planta chamada [[taquara]], no qual eram feitas grandes [[Esteira (artesanato)|esteiras]] para o forramento do teto. O uso mais comum para acabamento de teto em residências era o teto plano com os devidos acabamentos de bordas chamados de [[sanca]] quando em 45° ou roda teto quando posto na perpendicular. De modo geral o acabamento do teto no [[período colonial]] utilizava-se [[Madeira tratada|madeiras pareadas]] com largura entre 20 e 27 cm, as madeiras tinham espessura pré-definidas e [[Entalhe|entalhes]] que permitiam os encaixes, esses encaixes eram feitos conforme a especialidade de quem os fazia por isso e variavam tanto de estilo. Nas obras mais sofisticadas de grande porte como, salões e casas grandes onde tanto o pé-direito quanto a estrutura permitia, o teto assumia a forma de [[Abóbada em cruzaria|abobada]] ou [[esquife]],também chamado de caixão ou [[gamela]]. A Gamela é confecciona com a junção 5 cinco planos distintos formado pelo encaixe das tábuas formando os grandes painéis em que 4 quatro deles são em 45° e um paralelo ao piso. Nas obras com mais investimento financeiro como igrejas, a parte do teto era exposta como uma grande obra de arte, emoldurada. Para manter a perspectiva usava se a forma [[Abóbada de aresta|abobadada]] como opção.<ref>http://imphic.ning.com/group/historiacolonial/forum/topics/arquitetura-colonial</ref> <ref>SMITH, Robert C. A arquitetura civil do período colonial. In: Arquitetura Civil I. Textos Escolhidos da Revista do IPHAN. São Paulo: FAUUSP e MEC-IPHAN, 1975. P. 128.</ref>Esse tipo de construção bem mais elaborada usava estrutura própria para sua construção, em alguns casos incorporado caixotões com molduras. A confecção dessas molduras eram elaboradas com formato de grandes caixotes de madeira de lei, com diâmetro de 7 polegadas aproximadamente. Dependendo da função o teto era decorado com pinturas elaboradas ou simplesmente pintado com [[cal]] pura ou [[Pigmentação|pigmentada]]. Manter as características de materiais naturais era fundamental, em virtude disso em alguns casos usava se uma técnica que mantiam as características da madeira mesmo a após a pintura e ou elaborava se uma pintura com textura de pedra, chamada de faiscada.<gallery mode="packed" showfilename="yes">
{{referências}}
Ficheiro:Ordem 3ª do carmo-2.jpg|forro abobadado
 
</gallery><u>'''REFERÊNCIAS'''</u>
 
<references />
 
[[Categoria:Arquitetura]]