Crise dinástica de 1383–1385: diferenças entre revisões

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== 1383 ==
Em [[1383]], [[Fernando I de Portugal]] estava a morrer. Do seu casamento com [[Leonor Teles de Menezes]] apenas uma rapariga, a infanta [[Beatriz de Portugal]], havia sobrevivido à infância. O casamento dela era, por esse motivo, uma questão estratégicaparaestratégica para o futuro do reino. Ao sabor das vicissitudes do pai nas suas guerras com Castela ([[Guerras fernandinas]]), a infanta foi sucessivamente prometida em casamento a dois príncipes castelhanos, a um inglês e, de novo, a um castelhano, Fernando, filho segundo de [[João I de Castela]]. O casamento de Beatriz acabou por ser decidido, por proposta de seu pai, pelo [[tratado de Salvaterra de Magos]], negociado em março de 1383 e posterior, portanto, ao [[Tratado de Elvas]] ([[1382]]) que terminou a terceira guerra fernandina contra Castela em agosto de 1382. Pelas disposições do tratado de Salvaterra, João I de Castela desposaria Beatriz de Portugal e o filho varão que nascesse desse casamento herdaria o reino de Portugal, se entretanto Fernando I morresse sem herdeiros. O casamento foi celebrado logo em maio de 1383, mas era uma solução mal vista pela maioria dos portugueses, uma vez que poderia implicar, caso Beatriz falecesse antes de seu marido e sem filhos, a [[União pessoal|união dinástica]] de Portugal e Castela e a consequente perda da independência portuguesa. Muitas personalidades quer da nobreza, quer da classe de mercadores e comerciantes estavam contra esta opção, mas não se encontravam unidos quanto à escolha alternativa. Dois candidatos emergiram, ambos meios-irmãos bastardos do rei moribundo:
 
* [[João de Portugal, Duque de Valência de Campos|João]], filho de [[Pedro I de Portugal]] e [[Inês de Castro]], então exilado em Castela e que, logo após a morte de Fernando I, ali foi detido;