Seus membros eram identificados por um losango negro com a sigla "SD" na manga esquerda do uniforme. Todo oficial do Sicherheitsdienst tornava-se automaticamente oficial da polícia. Uma de suas subdivisões era a [[Gestapo]] - por se tratar de uma organização secreta, esta não possuía uma insígnia especial, embora seus membros pudessem ocultar-se em uniformes de outras corporações. Até 1942, o posto de chefe do SD foi ocupado por [[Reinhard Heydrich]]; com a morte deste, passou para as mãos de [[Ernst Kaltenbrunner]], que exerceu este cargo até o final da guerra. Foi sentenciado à morte pela [[forca]] no [[Julgamento de Nuremberg]], em [[1946]].
== Repressão nos países ocupados ==
Em todos os países e regiões ocupados pelos [[nazistas]] com o rompimento da [[Segunda Guerra Mundial]], haveria sempre um movimento de resistência a esta ocupação, em maior ou menor grau. Assim sendo, os nazistas logo sentiram a necessidade de reprimir implacavelmente os dissidentes de seu [[Nazismo]]. Provavelmente, os países que mais sofreram com essa repressão foram - não necessariamente nessa ordem - [[Polónia|Polônia]] (onde os [[Campo de concentração|campos de concentração]] e extermínio foram construídos, para abrigar e executar os "indesejáveis") e [[Tchecoslováquia]]. Já na [[França]], os nazistas chegaram a contar com a colaboração de um governo títere, a [[República de Vichy]]. Nas regiões ocupadas da [[União Soviética|ex-URSS]], guerrilheiros apoiados por [[Moscovo|Moscou]] infernizavam as tropas invasoras, e eram cruelmente torturados e executados quando de sua captura.
Como em todo regime autoritário, qualquer suspeita bastava para que alguém fosse preso e torturado pela onipresente polícia secreta, a qual tinha totais poderes de busca, acesso, prisão, interrogatório e morte sobre os suspeitos. Foi graças justamente a esse sistema desumano que os [[nazistas]] conseguiram, ao menos por algum tempo, exercer sua autoridade despótica.
