Palácio Guanabara: diferenças entre revisões

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→‎Galeria de fotos: Retirada imagem de uso restrito. A PM do Rio só foi chamada Força Pública entre 1920 e 1947; em 1964, chamava-se Polícia Militar do Estado da Guanabara (PMEG). Ver https://pmerj.rj.gov.br/historia-da-pmerj/
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O '''Palácio Guanabara''' <!-- dead link <ref>[http://www.marcillio.com/rio/enlaranj.html marcillio.com: Laranjeiras]</ref> --> (anteriormente conhecido como '''Paço Isabel''') localiza-se na Rua [[Pinheiro Machado]] (antiga Rua Guanabara), no [[bairro]] de [[Laranjeiras (cidade do Rio de Janeiro)|Laranjeiras]], na [[Zona Sul (Rio de Janeiro)|zona sul]] da [[cidade]] do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[capital]] do [[Rio de Janeiro|estado homônimo]]. É a sede oficial do governo do Rio de Janeiro. O Palácio Guanabara não deve ser confundido com o [[Palácio Laranjeiras]], situado no mesmo bairro (na Rua Paulo Cesar Andrade, 407), que é a residência oficial do [[Brasilgovernador do Rio de Janeiro]].<ref Éname=hist>[http://diariodorio.com/historia-do-palacio-guanabara/ História do Palácio Guanabara], por Felipe Lucena. ''Diário do Rio'', 4 de estilooutubro neoclássicode 2015.</ref>
 
ReformadoOriginalmente de características [[Arquitetura neoclassicista|neoclássicas]], sua construção iniciada pelo português José Machado Coelho em [[1853]], tendo sido utilizado como residência particular até a [[década de 1860]]. Comprado pela [[família imperial brasileira]] e então reformado pelo arquiteto José Maria Jacinto Rebelo, em [[1865]] tornou-se a residência da [[Princesa Isabel]] e de seu esposo, o [[Conde D'Eu|Conde d'Eu]], em<ref 1865,name=prelo /> sendo então conhecido a partir de então como ''' Paço Isabel'''. ÀNa época, o acesso ao palácioPalácio era feito pela [[Rua Paissandu]], que, por essa razão, foi ornada com uma centena de palmeiras imperiais (''[[Roystonea oleracea]]''). PertenceuO imóvel pertenceu aos príncipes até à [[Proclamação da República Brasileira|proclamação da República]], em [[1889]], quando foi [[confisco|confiscado]] pelo governo militar e transferido ao patrimônio da [[União (foiBrasil)|União]], decretadomediante bemdecreto do Governo Federal emde [[1891)]]. Até hoje aA Famíliafamília Imperialimperial, que nunca recebeu indenização pela [[desapropriação]], ainda tenta retomar suaa posse (sendoda umedificação, num dos processos jurídicosjudiciais mais antigos do país).
Construção iniciada pelo português José Machado Coelho em [[1853]], tendo sido utilizado como residência particular até a [[década de 1860]].
 
Em [[1908]], uma nova reforma, conduzida por Francisco Marcelino de Souza Aguiar, deu à fachada do palácio características [[Arquitetura eclética|ecléticas]].<ref name=prelo />
Reformado, tornou-se a residência da [[Princesa Isabel]] e seu esposo, o [[Conde D'Eu|Conde d'Eu]] em 1865, sendo conhecido a partir de então como '''Paço Isabel'''. À época, o acesso ao palácio era feito pela [[Rua Paissandu]], que, por essa razão, foi ornada com uma centena de palmeiras imperiais (''[[Roystonea oleracea]]''). Pertenceu aos príncipes até à [[Proclamação da República Brasileira|proclamação da República]] em [[1889]], quando foi confiscado pelo governo militar e transferido ao patrimônio da União (foi decretado bem do Governo Federal em 1891). Até hoje a Família Imperial, que nunca recebeu indenização pela desapropriação, tenta retomar sua posse (sendo um dos processos jurídicos mais antigos do país).
 
[[Imagem:Guanabarainterior.jpg|thumb|250px|Interior do Palácio Guanabara|left]]
 
O palácio foi utilizado pelo presidente [[Getúlio Vargas]] como residência oficial durante o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] ([[1937]]-[[1945]]). Foi atacado durante o ''Putsch[[putsch]]'' da [[Ação Integralista Brasileira]] em [[1938]], sendo repelidosrepelido pela [[Polícia Especial]] (da [[Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro|Polícia Civil]] do Rio de Janeiro), reação reforçada, posteriormente, pelo [[Exército Brasileiro|Exército]]. A partir de [[1946]], passou a sediar a Prefeitura do Distrito Federal até [[1960]], ano da criação do [[Estado da Guanabara]].
 
Em [[1946]], o Palácio Guanabara passou a sediar a Prefeitura do Distrito Federal, deixando de ser a residência oficial da presidência, que retornou ao [[Palácio do Catete]] sendo, mais tarde, no [[Governo Juscelino Kubitschek|governo Kubitschek]], transferida para o [[Palácio Laranjeiras]], a dois quarteirões de distância. Em [[1960]], quando o município do Rio de Janeiro deixou de ser a capital federal e transformou-se em uma [[cidade-estado]] (o [[Estado da Guanabara]]), o Palácio passou a ser a sede do governo estadual <ref name=prelo>[https://www.ioerj.com.br/portal/modules/prelo/prelo-29.pdf Palácio Guanabara- Um dos principais palcos da história do Brasil é restaurado e volta ter as características da época da construção]. Por Juliana Araújo e Hugo Denizart. ''O Prelo'', ano IX, nº 29, março de 2012.</ref> – função que manteve após a fusão do Estado da Guanabara com o [[Estado do Rio de Janeiro]], em [[1975]],<ref>[http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/rio-de-janeiro/71-um-rio-de-muitos-janeiros/3365-a-fusao-do-estado-da-guanabara-ao-estado-do-rio-de-janeiro Do estado da Guanabara ao estado do Rio de Janeiro: a fusão]. MultiRio. Empresa Municipal de Multimeios Ltda. Secretaria Municipal de Educação. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.</ref>no governo [[Ernesto Geisel]], quando o Palácio foi finalmente doado pela [[União (Brasil)|União]] ao Estado.
Deixou de ser a residência oficial da presidência, quando esta retornou para o [[Palácio do Catete]] e foi, mais tarde, transferida para o [[Palácio Laranjeiras]], a dois quarteirões de distância.
 
Foi doado ao governo do antigo [[Guanabara|Estado da Guanabara]] pelo presidente [[Ernesto Geisel]].
 
Atualmente, a partir da fusão dos estados do [[Rio de Janeiro]] e da [[Guanabara]], é utilizado como sede do governo do Estado do Rio de Janeiro, que foi transferida do [[Palácio do Ingá]] em [[Niterói]]. A residência oficial do governador do Rio de Janeiro é o [[Palácio Laranjeiras]], no mesmo bairro.