Batalha de La Lys: diferenças entre revisões

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Esta resistência é geralmente pouco valorizada em face da derrota, mas caso esta não se tivesse verificado a frente aliada na zona poderia ter sido envolvida por um movimento de cerco em ambos os flancos pelo exército alemão, o que levaria ao seu colapso. Trata-se de uma batalha com muitos mitos em volta a distorcerem a percepção do realmente passado nesse dia 9 de Abril de 1918.
 
Uma situação análoga à da batalha de La Lys foi a da contra-ofensiva alemã nas Ardenas na parte final da Segunda Guerra Mundial, a ([[Batalha do Bulge]]), que merece comparação pelas semelhanças entre ambas. Novamente um exército aliado escasso para defender o sector atribuído (oao [[I Exército dos [[Estados Unidos da América]]), sujeito a uma ofensiva desesperada por parte do Alto Comando Alemão (OKW - [[Oberkommando der Wehrmacht]]), para desorganizar a frente aliada arrombando-a em profundidade, usando para o efeito quatro exércitos completos (dois blindados) para atacar no sector do I exército norte-americano. A consequência foi o colapso local da frente, com retirada desorganizada dos americanos e com milhares a serem feitos prisioneiros pelos alemães, contido depois com as reservas aliadas (incluindo forças sobreviventes da [[operação Market Garden|Batalha de Arnhem]] ainda em recuperação como a [[101ª Divisão aerotransportada dos Estado Unidos da America|101.ª]] e a [[82ª Divisão aerotransportada dos Estado Unidos da America|82.ª]] divisões aerotransportadas) e com o desvio de recursos de outros exércitos aliados nas regiões vizinhas (com destaque para o III Exército do general [[George S. Patton|Patton]]), obrigando a passar duma situação de ofensiva geral aliada à defesa do sector das [[Ardenas]] a todo o custo. Os aliados só retomariam a iniciativa na frente ocidental passado mais de um mês.
 
Comparando-se ambas compreende-se melhor a derrocada das forças do CEP em La Lys.