Datação por radiocarbono: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Carbon 14 formation and decay.svg|direita|thumb|300px|1: Fixação de carbono-14 <br>2: Libertação de carbono-14 <br>3: A igualdade é para os organismos animados, a desigualdade é para os organismos inaminadosinanimados, onde se verifica a diminuição do {{chem|14|C}}.]]
'''Datação por radiocarbono''' é um método de [[datação radiométrica]] que usa o [[radioisótopo]] de ocorrência natural [[carbono-14]] (<sup>14</sup>C) para determinar a idade de materiais carbonáceocarbonáceos até cerca de 60.000{{fmtn|60000}} anos.<ref>{{citar periódico|último =Plastino |primeiro =W. |autorlink = |coautor=Kaihola, L.; Bartolomei, P.; Bella, F. |ano=2001 |título=Cosmic Background Reduction In The Radiocarbon Measurement By Scintillation Spectrometry At The Underground Laboratory Of Gran Sasso |periódico=Radiocarbon |volume=43 |número=2A |páginas=157–161 |id= |url=https://digitalcommons.library.arizona.edu/objectviewer?o=http%3A%2F%2Fradiocarbon.library.arizona.edu%2Fvolume43%2Fnumber2A%2Fazu_radiocarbon_v43_n2a_157_161_v.pdf |acessodata= |citação= }}</ref> Idades por radiocarbono bruto, ou seja, não-calibrado, são geralmente reportadas em '''anos de radiocarbono''' "[[Ap (arqueologia)|Antes do Presente]]" (AP), "Presente" sendo definido como 1950 [[Anno Domini|AD]]. Tais idades brutas podem ser calibradas para gerarem datas de calendário.
 
[[Imagem:Carbon exchange reservoir 2.svg|direita|thumb|300px|Versão simplificada da troca de reservas de carbono, mostrando as proporções de carbono e actividade relativa do {{chem|14|C}} em cada reserva<ref> Bowman, ''Radiocarbon Dating'', p.&nbsp;13.</ref>
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== Métodos de calibração ==
As datas de radiocarbono em, anos anos '''A'''ntes do '''P'''resente - AP, são calibradas para dar datas do [[calendário]]. Existem curvas de calibração padrão disponíveis com base na comparação de datas de radiocarbono de amostras que podem ser datados de forma independente por outros métodos, como a análise do número de anéis de crescimento de árvores ([[dendrocronologia]]), sedimentos oceanicosoceânicos profundos, lago varves sedimentos , amostras de [[corais]] e [[espeleologia|espeleotemas]] (depósitos da caverna).
 
As curvas de [[calibração]] podem divergir significativamente de uma linha reta, a correspondência linear das datas de radiocarbono não calibrados (por exemplo , traçadas num gráfico ou subtrair datas para dar tempo decorrido) é susceptível de dar resultados enganosos. Existem divergências carateristicascaracterísticas nas curvas, como por exemplo o periodoperíodo de 11.000{{fmtn|11000}} a 10.000{{fmtn|10000}} anos de radiocarbono AP, que se acredita estar associada com a mudança de circulação do mar durante o período Dryas recente. Ao longo do período histórico (de 0 a 10.000{{fmtn|10000}} anos AP), a largura média da incerteza de datas calibradas foi estimada em 335 anos - em regiões bem comportados da curva de calibração a largura de incerteza diminuída para cerca de 113 anos, enquanto que em regiões mal defindasdefinidas aumentou para um máximo de 801 anos. Significativamente, nas regiões mal comportados da curva de calibração , aumentar a precisão das medições não tem um efeito significativo no aumento da exactidão das datas. <ref>Estes resultados foram obtidos a partir de uma análise Monte Carlo calibração medições de diversos simulados precisão usando a versão 1993 da curva de calibração. A largura da incerteza representa um 2σ incerteza (ou seja, uma probabilidade de 95% de que a data será exibida entre esses limites). {{citar periódico|último =Niklaus |primeiro =T. R. |último2 =Bonani |primeiro2 =G. |último3 =Suter |primeiro3 =M. |último4 =Wölfli |primeiro4 =W. |título=Systematic investigation of uncertainties in radiocarbon dating due to fluctuations in the calibration curve |periódico=Nuclear Instruments and Methods in Physics Research |volume=92 |ano=1994 |páginas=194–200 |doi= 10.1016/0168-583X(94)96004-6 |edição=B|bibcode = 1994NIMPB..92..194N }}</ref>
[[Imagem:Taxus wood.jpg|300px|thumb|right|Corte transversal de um tronco de [[Taxus baccata|teixo]], onde pudemos ver 27 anéis de crescimento, o cerno (parte escura) e o [[alburno]] (parte clara).]]
A versão 2004 da curva de calibração se estende para trás com bastante precisão a 26.000{{fmtn|26000}} anos AP. Qualquer erro na curva de calibração não contribuem mais do que ± 16 anos para o erro de medição durante os períodos [[Pré-história|pré-históricos]] e históricos tarde (0-6,000 a {{fmtn|6000}} anos AP) e não mais do que ± 163 anos ao longo de todo 26.000{{fmtn|26000}} anos da curva, embora a sua forma pode reduzir a precisão, como mencionado acima. <ref>{{citar periódico|último =Reimer |primeiro =Paula J |autor2 =''et al.'' |ano=2004 |título=INTCAL04 Terrestrial Radiocarbon Age Calibration, 0–26 Cal Kyr BP |periódico=Radiocarbon |volume=46 |número=3 |páginas=1029–1058 |url=http://digitalcommons.library.arizona.edu/objectviewer?o=http://radiocarbon.library.arizona.edu/Volume46/Number3/azu_radiocarbon_v46_n3_1029_1058_v.pdf
}} A web interface is [http://calib.qub.ac.uk/calib/calib.html here].</ref>
 
No final de 2009, o radiocarbono revista anunciou um acordo sobre o padrão INTCAL09, que se estende a curva de calibração mais precisa a 50.000{{fmtn|50000}} anos.<ref>{{citar periódico|último =Reimer|primeiro =P. J.|coautor=''et al.''|ano=2009|título=IntCal09 and Marine09 Radiocarbon Age Calibration Curves, 0–50,000 Years cal BP|url=http://researchcommons.waikato.ac.nz/bitstream/10289/3622/1/Hogg%20Intcal09%20and%20Marine09.pdf|periódico=Radiocarbon|volume=51|número=4|páginas=1111–1150}}</ref><ref>{{citar periódico|último =Balter|primeiro =Michael|data=15 de janeiro de 2010|título=Radiocarbon Daters Tune Up Their Time Machine|periódico=ScienceNOW Daily News|url=http://sciencenow.sciencemag.org/cgi/content/full/2010/115/3}}
</ref>
 
Os resultados da pesquisa sobre varves emno Lakelago de Suigetsu, no [[Japão]], que foi anunciado em 2012, percebeu este objectivo. "Na maioria dos casos, os níveis de radiocarbono deduzida a partir dos registros marinhos e outros não foram muito mal. No entanto, ter um registro verdadeiramente terrestre nos dá uma melhor resolução e confiança na datação por radiocarbono", disse Bronk Ramsey. "Ele também permite -nos olhar para as diferenças entre a [[atmosfera]] e os [[oceanos]] e estudar as implicações para nossa compreensão do [[meio ambiente]] marinho, como parte do ciclo global do carbono". <ref>{{citar web|url=http://www.eurekalert.org/pub_releases/2012-10/aaft-jlr101212.php|título=Japanese lake record improves radiocarbon dating|publicado=AAAS|data=18 de outubro de 2012|acessodata=18 de outubro de 2012}}
</ref>