Batalha do Estreito: diferenças entre revisões

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A queda de [[Taormina]] para os [[aglábidas]] marcou o fim efetivo da [[conquista muçulmana da Sicília]], mas os bizantinos retiveram alguns entrepostos na ilha, e Taormina em si logo se libertou do controle muçulmano.{{sfn|Metcalfe|2009|p=31, 42}} Em 909, os fatímidas tomaram a província metropolitana aglábida de [[Ifríquia]], e com ela a Sicília. Os fatímidas (e após a década de 950 os governadores [[calbidas]] hereditários da Sicília) continuaram a tradição da [[jiade]] contra as fortificações cristãs do nordeste da Sicília e, mais proeminentemente, contra os domínios bizantinos no sul da Itália, com tréguas pontuais.{{sfn|Metcalfe|2009|p=45–49, 53–54}}{{sfn|Lev|1984|p=227–237}}
 
Após a [[Creta bizantina|reconquista bizantina de Creta]] em 960–961, onde os fatímidas, constrangidos por uma trégua com o império e as distâncias envolvidas, foram incapazes ou relutantes para interferir,{{sfn|Lev|1984|p=236}}{{sfn|Halm|1996|p=404–405}} os fatímidas viraram sua atenção para a Sicília, onde decidiram reduzir os entrepostos bizantinos remanescentes: Taormina, os fortes em [[Val de Demona]] e [[Val di Noto]], e [[Rometa]]. Taormina [[Cerco de Taormina (962)|caiu]] para o governador {{lknb|Amade ibne Haçane Alcalbi||Ahmad ibn al-Hasan al-Kalbi}} no [[natal]] de 962, após um cerco de nove meses, e no ano seguinte seu primo, {{lknb|Haçane ibne Amar Alcalbi||Hasan ibn Ammar al-Kalbi}}, liderou cerco a Rometa. A guarnição da última enviou um pedido de ajuda para o imperador {{lknb|Nicéforo|II Focas}}, que preparou uma grande expedição, liderada pelo [[patrício]] [[Nicetas Abalanta]] e seu próprio sobrinho, [[Manuel Focas]].{{sfn|Halm|1996|p=405–406}}{{sfn|name=Bre242|Brett|2001|p=242}}
 
== Batalha ==