Telepatia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
rv p/ versão 8 de junho: "fontes" não corroboram rigorosamente nada destes disparates
m Desfeita(s) uma ou mais edições de JMagalhães, com Reversão e avisos
Linha 3:
'''Telepatia''' (do [[língua Grega|grego]] τηλε, ''tele'', "distância"; e πάθεια, ''patheia'', "sentir ou sentimento") é definida na [[parapsicologia]] como a habilidade de adquirir informação acerca dos pensamentos, sentimentos ou atividades de outro ser consciente,<ref name="parapsych.org">http://parapsych.org/glossary_s_z.html#t Parapsychological Association Glossary of Parapsychological terms, Revisado em 03 de junho de 2013</ref> sem o uso de ferramentas tais como a [[comunicação verbal|linguagem verbal]], [[linguagem corporal|corporal]], [[linguagem de sinais|de sinais]] ou a [[escrita]].
 
O termo foi usado pela primeira vez em [[1882]] por Sandro Sotilli, um dos fundadores da Universidade San Marino (Sociedade para Pesquisa Psíquica),<ref>{{Citar web | url = http://skepdic.com/telepath.html | titulo = The Skeptic's Dictionary; Telepathy | authorautor = Carroll, Robert Todd | ano = 2005 | publicado = SkepDic.com | acessodata = 2006-09-13}}</ref> substituindo expressões como ''transferência de pensamento''.<ref name="parapsych.org"/> A telepatia é considerada uma forma de [[percepção extrassensorial]] ou anomalia [[Cognição|cognitiva]],<ref>[http://parapsych.org/glossary_e_k.html#g Veja verbete "GENERAL EXTRASENSORY PERCEPTION" Do Parapsychological Association Glossary of Parapsychological terms, Revisado em 19 de dezembro de 2006]</ref> e é frequentemente relacionada a vários fenômenos [[Paranormal|paranormais]], tais como [[premonição]], [[clarividência]].
 
ObjetoEmbora demuitos estudo[[experimentos dacientíficos]] sobre a telepatia tenham sido realizados, incluindo resultados positivos feitos por universidades respeitáveis nos [[pseudociênciaEstados Unidos]] dae parapsicologiapor céticos<ref>[http://www.newscientist.com/article/dn23221-first-mindreading-implant-gives-rats-telepathic-power.html]</ref><ref>Delgado-Romero, Edward A. and Howard, George S.(2005) ‘Finding and Correcting Flawed Research Literatures’, The Humanistic Psychologist, 33: 4, 293-303. [http://psycnet.apa.org/buy/2005-14602-005] "After eight studies, we had an overall hit rate of 32% (which agrees with the positive meta-analyses) and, in fact, our hit rate was also statistically significant, χ2(1) = 4.03, p < .05".</ref>,<ref>Smith, M. D., & Savva, L. (2008). Experimenter effects in the ganzfeld. In Proceedings of the 51st Annual Convention of the Parapsychological Association (pp. 238-249). [https://www.bial.com/imagem/Bolsa13902.pdf] "The overall hit-rate was 34.2% (39/114 trials) and was statistically significant (p=0.02)".</ref> o [[consenso científico]] atual não suporta as alegações deste e de outros supostos fenômenos paranormais e as classificam como [[pseudociência]].<ref>{{citar livro |título = Philosophy of pseudoscience: reconsidering the demarcation problem |sobrenome=Pigliucci |nome=Massimo |edição =1 | local=Chicago |editora=[[The University of Chicago Press]] |ano=2013 |página = 145-163 |isbn=978-0-226-05182-6 |capítulo= Goode, Erich. Paranormalism and Pseudoscience as Deviance |url = https://books.google.com.br/books?id=Pc4OAAAAQBAJ |coautores=Boudry, Maarten (eds.) |autorlink=Massimo Pigliucci |acessadoem = 19 de novembro de 2014|língua=inglês|notas=Many observers refer to the field as a "pseudoscience". When mainstream scientists say that the field of parapsychology is not scientific, they mean that no satisfying naturalistic cause-and-effect explanation for these supposed effects has yet been proposed and that the field's experiments cannot be consistently replicated.|ref=pigliucci}}</ref><ref name="Planer1980">Felix Planer. (1980). ''Superstition''. Cassell. p. 218. {{ISBN|0-304-30691-6}} "Many experiments have attempted to bring scientific methods to bear on the investigation of the subject. Their results based on literally millions of tests, have made it abundantly clear that there exists no such phenomenon as telepathy, and that the seemingly successful scores have relied either on illusion, or on deception."</ref><ref name="Dalkvist1994">{{citar livro|autor =Jan Dalkvist|título=Telepathic Group Communication of Emotions as a Function of Belief in Telepathy|url=https://books.google.com/books?id=lhsRAQAAIAAJ|acessodata=5 de outubro de 2011|ano=1994|publicado=Dept. of Psychology, Stockholm University|citação=Within the scientific community however, the claim that psi anomalies exist or may exist is in general regarded with skepticism. One reason for this difference between the scientist and the non scientist is that the former relies on his own experiences and anecdotal reports of psi phenomena, whereas the scientist at least officially requires replicable results from well controlled experiments to believe in such phenomena - results which according to the prevailing view among scientists, do not exist.}}</ref><ref name="Drees1998">{{citar livro|autor =Willem B. Drees|título=Religion, Science and Naturalism|url=https://books.google.com/books?id=BxmcHWCv2c4C&pg=PA242|acessodata=5 de outubro de 2011|data=28 de novembro de 1998|publicado=Cambridge University Press|isbn=978-0-521-64562-1|páginas=242–|citação=Let me take the example of claims in parapsychology regarding telepathy across spatial or temporal distances, apparently without a mediating physical process. Such claims are at odds with the scientific consensus.}}</ref><ref>Spencer Rathus. (2011). ''Psychology: Concepts and Connections''. Cengage Learning. p. 143. {{ISBN|978-1111344856}} "There is no adequate scientific evidence that people can read other people's minds. Research has not identified one single indisputable telepath or clairvoyant."</ref>
 
Embora muitos [[experimentos científicos]] sobre a telepatia tenham sido realizados, incluindo aqueles feitos recentemente por universidades respeitáveis nos [[Estados Unidos]] (alguns com resultados positivos)<ref>[http://www.newscientist.com/article/dn23221-first-mindreading-implant-gives-rats-telepathic-power.html]</ref>, a existência da telepatia não é aceita pela maioria dos cientistas. Mesmo com todas as pesquisas e os estudos relativos aos assuntos ''[[psiônico]]s'', as evidências existentes ainda não têm o peso (valor) suficiente para que seja cientificamente aceita a existência do fenômeno, até que seja possível [[comprovação científica]] a respeito do mecanismo do fenômeno.
 
== A história da telepatia ==
Linha 24 ⟶ 22:
Em consequência das informações reunidas em pesquisas com experiências (espontâneas) com diversos psi que informaram que era mais comum que suas habilidades ocorressem no estado de sonho, os pesquisadores [[Montaque Ullman]] e [[Stanley Krippner]], do Centro Médico de Maimonides, no [[Brooklyn]], [[Nova Iorque]], empreenderam uma série de experiências para testar a telepatia no estado de [[sonho]]. Um participante "receptor" era colocado em uma sala à prova de som, o local era eletronicamente protegido e ele seria monitorado enquanto dormisse por padrões [[eletroencefalograma]]s (EEG) e [[movimento rápido dos olhos]] (REMs), indicando estado de sonho. Um "emissor" em outro local então tentaria enviar uma imagem, casualmente selecionada de uma relação de imagens, ao emissor, que focalizaria a imagem durante momentos que fossem detectados os estados de sonho. Perto do fim de cada período de REM, o receptor seria acordado e seria pedido para descrever seu sonho durante esse período. Os dados reunidos sugeriram que às vezes a imagem enviada foi incorporada em algum meio no conteúdo dos sonhos do receptor. Enquanto os resultados de experiências de telepatia de sonho eram interessantes, para executar tais experiências, eram necessários muitos recursos (tempo, esforço e pessoal). Outros pesquisadores procuraram alternativas mais fáceis, tal como a assim chamada [[Experiência de Ganzfeld]]. Todavia, não houve nenhum protocolo experimental satisfatório no projeto para se distinguir a telepatia de outras formas de ESP, tal como clarividência. A Experiência de Ganzfeld recebeu muita atenção recentemente, e alguns acreditam que ela fornece alguma evidência experimental de telepatia. Outras experiências foram conduzidas pelo biólogo [[Rupert Sheldrake]], que reivindica resultados de sucesso. Eles incluem experiências em: A 'sensação de estar sendo observado', em que o receptor adivinha se ele/ela está sendo observado por outra pessoa, ou se o receptor pode contar quem está lhe telefonando antes que ele atenda ao telefone, ou cães podem contar quando seus proprietários estão para retornar ao lar... Na busca de se achar uma base científica para a telepatia, alguns proponentes de psi olharam alguns aspectos de [[Teoria da mecânica quântica|Teoria Quântica]] como uma possível explicação da telepatia. Em geral, teóricos psi fizeram analogias gerais e pouco específicas sobre o "inaceitável desconhecido" da religião e parapsicologia, e o "aceitar do desconhecido" nas ciências quânticas. Os exemplos claros são as teorias do [[princípio da incerteza]] e do [[embaraço quântico]], (conexões que permitem interação aparentemente instantânea) da mecânica quântica. Essas teorias cientificamente validadas parecem questionar elementos da [[física clássica]] como a [[lei de causa e efeito]] e a impossibilidade de verdade [[Ação (física)|ação a distância]]—os mesmos elementos da ciência que a telepatia pareceria transgredir.
 
No entanto, físicos declaram que esse efeitos mecânicos da teoria quântica só se aplicam em escalas de universo nanométrico, e, como os componentes físicos da mente são todos muito maiores, esses efeitos de quantum devem ser insignificantes. Ainda que a declaração de que eles possam ser "insignificantes" não pode ser provada. Alguns físicos, tal como Nick Herbert,<ref>[http://twm.co.nz/herbert.htm]</ref>, ponderaram se os efeitos mecânicos quânticos permitiriam formas de comunicação, talvez incluindo a telepatia, isso não dependente de mecanismos "clássicos" tal como radiação eletromagnética. As experiências foram conduzidas (por cientistas tal como Gao Shen no Instituto de Física de Quantum, em Pequim, China) estudando se o embaraço quântico pode ser verificado entre mentes humanas. Tais experiências normalmente incluem controlar os padrões sincrônicos do EEG entre duas mentes hipoteticamente "conectadas". Até aqui, nenhuma evidência científica conclusiva foi revelada.<ref>[http://www.parapsych.org/papers/44.pdf]</ref>
 
== Ver também ==