Reino de Múrcia: diferenças entre revisões

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Sob o reinado de [[Fernando III de Leão e Castela]], e depois do de seu filho e sucessor, {{Lknb|Afonso|X de Leão e Castela}}, entre os anos 1243 e 1264, registrou-se uma etapa de próspera convivência multicultural entre cristãos, muçulmanos e [[judeus]].
 
Em 1264, essa estabilidade chegou ao fim, quando os [[Mudéjar]]es de Múrcia promoveram uma revolta contra a Coroa de Castela, devido à intolerância cristã para com os seus costumes e tradições. A revolta foi sufocada em 1266, com a ajuda do [[reino de Aragão]]. Castela havia submetido Múrcia à [[vassalagem]] (1243), mas os habitantes de Múrcia rebelaram-se com o apoio de Granada e dos reinos muçulmanos do Norte de África (1264). A rainha [[Violante de Aragão]] (esposa de Afonso X, o Sábio) procurou a ajuda de seu pai Jaime I de Aragão. Em seguida, tropas aragonesas, enviadas pelo infante Pedro (futuro {{Lknb|Pedro|III de Aragão}} conquistaram Múrcia a [[MuhammadMaomé ibnibne HûdHude BihaBia al-DawlaAldaulá]] {{nwrap|r.|1265|1266}}, deixando mais de dez mil aragoneses em Múrcia. Recorde-se que, pelos termos do [[Tratado de Almizra]] (1244), Múrcia pertenceria a Castela.
 
Após a revolta, até 1272, o reino de Múrcia se viu submetido a uma divisão e colonização por pessoas vindas de todos os pontos da Península e de determinadas regiões da Europa. Formaram-se concelhos de realengo e senhorios laicos, esboçando-se os termos municipais da atual Múrcia. A estabilidade foi favorecida pela presença de [[Ordem militar|ordens militares]], como a de [[Ordem de Santiago|Santiago]], evitando assim as rebeliões internas, os [[pirata]]s da costa e o conflito fronteiriço com Granada. Este último reino fortificou-se com [[castelo]]s e torres.