Garcia Moniz de Ribadouro: diferenças entre revisões

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A primeira notícia de Garcia é de 1008, quando o pai lhe doa a vila de [[Travanca]], sem obrigação de a repartir com o seu irmão Egas, mas com a de edificar o mosteiro.
 
Aparece novamente em 1066, quando, com sua esposa Elvira, faz uma vastíssima doação a [[Garcia II da Galiza]]; Em 1068 aparece um Monio Viegas (II) chamar seu sobrinho, e neto de outro Monio Viegas (I). Sabe-se que em 1068 este Monio sobrinho recebe do rei da Galiza uma parte dos bens que o tio doara dois anos antes. Atribui-se a Garcia Moniz a fundação do mosteiro de Travanca. Também se sabe que Garcia Moniz atacou o mosteiro de Soalhães, apoderando-se-lhe de herdades; pelo que os presbíteros Afonso e João moveram causa contra ele junto dos “vigários” do rei Fernando Magno em Portugal, a saber, Diogo Trutesendes, mendo Dias e Gosendo Araldes. Falhando a primeira instância, os próprios vigários conduziram a questão a Palência do Conde, perante o próprio rei Fernando e seu conselho, composto dos bispos Alvito, Diogo Vestruariz, Mauselo, Miro e Sisnando (o bispo do Porto), do conde Sancho Vasques, Nuno Mendes (provavelmente o que viria a ser caudilho dos Portugueses) e Framego Dias e dos infanções portugueses [[Gomes Echegues|Gomes Echegues de Sousa]], [[Mendo Gonçalves da Maia]] e Godinho Viegas, além de vários outros fidalgos; aí se decidiu a causa a favor do mosteiro, de que aliás eram padroeiros os avós de Garcia Moniz, e este acabou por fazer prazo da herdade em questão aos presbíteros.
 
==Casamento e descendência==