Cidade Maurícia: diferenças entre revisões
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Após a conquista de [[Olinda]] (1630), os holandeses decidiram queimar a vila e instalar-se no [[istmo do Recife]], que funcionava como porto de Olinda e tinha melhores condições para a defesa e comércio.<ref name="URBANISMO">Mota Menezes, J.L. ''[http://revistas.ceurban.com/numero4/artigos/artigo_12.htm O Urbanismo Holandês no Recife - Permanências no Urbanismo Brasileiro]''. Urbanismo de origem portuguesa. n.4, 2000.</ref> A administração da região ficou a cargo da [[Companhia das Índias Ocidentais]], que passou a controlar o lucrativo comércio do [[açúcar]] produzido pelos [[Engenho de açúcar|engenhos]] de [[Pernambuco]].
Com o
Em 1637, chegou a Pernambuco [[João Maurício de Nassau]], que tomou a decisão de urbanizar a área da Ilha de Antônio Vaz entre os dois fortes. Um mapa datado de 1639, do chamado Atlas Vingboons, mostra os planos para a nova Cidade Maurícia, projeto atribuído ao arquiteto [[Pieter Post]]. Maurícia teria um traçado regular e um sistema de canais, fossos, trincheiras e fortificações, incorporando conceitos modernos de urbanismo e defesa como os que haviam sido aplicados nas reformas urbanas de [[Amsterdã]] no início do {{séc|XVII}}.<ref name="URBANISMO" /> "Nova Maurícia" era chamada essa área planejada, localizada hoje no [[São José (Recife)|bairro de São José]], para diferenciá-la da "Velha Maurícia", que correspondia à zona do antigo convento, hoje [[Santo Antônio (Recife)|bairro de Santo Antônio]]. Não se sabe com exatidão quanto da Nova Maurícia chegou a ser efetivamente construída.<ref name="HUMANAE" /> Um inventário urbano de 1654 realizado pelos portugueses mostra que, naquele ano, a maioria das edificações da cidade localizava-se na Velha Maurícia.<ref name="HUMANAE" />
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