Resistência italiana: diferenças entre revisões

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Como movimento armado, baseado em uma estratégia de [[guerrilha]]s, surge quando a Itália é invadida pela [[Alemanha]], após o estabelecimento do [[Armistício de Cassibile]] ([[8 de setembro]] de [[1943]], entre a Itália e os [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|Aliados]]. Muitos, entretanto, consideram que a Resistência Italiana já existisse desde [[1922]], quando tem início a ascensão do [[fascismo]]. Seus membros eram conhecidos como ''partigiani''.
 
Após a rendição das tropas alemãs, o movimento se dissolveu, em abril de [[1945]]. Calcula-se que tenham participado da luta armada da Resistência mais de 300.000 pessoas - das quais, cerca de 35.000 eram mulheres - de tendências políticas diferentes e às vezes antagônicas. Havia [[Democracia Cristã|católicos]], [[Partido Comunista Italiano|comunistas]], [[Liberalismo clássico|liberais]], [[socialistas]], [[Casa de Savoia|monarquistas]], [[Anarquismo|anarquistas]], entre outros.<ref>{{citar web|url=http://www.nybooks.com/articles/1995/06/22/ur-fascism/|titulo=Ur-Fascism|nome=Eco|sobrenome=Umberto|publicado=[[New York Review of Books]]}}</ref> Os partidos que participavam da Resistência, reunidos no ''Comitê de Liberação Nacional'' (CLN), constituiriam mais tarde os primeiros governos do pós-guerra.
 
Na Resistência estão as origens da [[República Italiana]]. A [[assembleia constituinte]], eleita em [[1946]] foi majoritariamente composta pelos partidos do CLN, que elaboraram a [[constituição]] da República Italiana, inspirada nos princípios da [[democracia]] e do [[antifascismo]]. Em [[2 de junho]] de [[1946]], um [[referendo]] resultou na abolição da [[monarquia]] e na instalação de uma [[república]], com a adoção da nova constituição em [[1 de janeiro]] de [[1948]].