Garcia Moniz de Ribadouro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Alch Bot (discussão | contribs)
m Robô: Alteração da categoria redirecionada Ricos-homens de Portugal para Ricos-homens do Reino de Portugal
Mhmrodrigues (discussão | contribs)
Linha 1:
{{Mais notas|data=outubro de 2017}}
'''Garcia Moniz de Ribadouro''', chamado ''O Gasco'' (f. depois de 1068) foi um nobre português do [[século XI]]. Atribui-se-lhe a fundação do [[Mosteiro de Travanca]]{{Sfn|GEPB|1935-57}}.
 
==Biografia==
 
Linha 12 ⟶ 11:
Garcia era filho segundo do grande [[Munio Viegas|Monio Viegas I de Ribadouro]], que é geralmente considerado o fundador da dinastia dos Ribadouros. Desconhece-se o nome da mãe. Pelo patronímico, é possível dizer que o seu avô paterno se chamava Egas, provavelmente Egas Moniz, nome que viria a ser bastante comum na família (aliás, era o nome do seu irmão mais velho e herdeiro da casa).
 
===A questão dos mosteirosfundação de Travanca e Soalhães===
A primeira notícia de Garcia é de 1008, quando o pai lhe doa a vila de [[Travanca]], sem obrigação de a repartir com o seu irmão Egas, mas com a de edificar o mosteiro{{Sfn|GEPB|1935-57}}.
 
Aparece novamente em 1066, quando, com sua esposa Elvira, faz uma vastíssima doação a [[Garcia II da Galiza]]; Em 1068 aparece um Monio Viegas (II) chamar seu sobrinho, e neto de outro Monio Viegas (I). Sabe-se que em 1068 este Monio sobrinho recebe do rei da Galiza uma parte dos bens que o tio doara dois anos antes. Atribui-se a Garcia Moniz a fundação do mosteiro de Travanca.
 
===A questão com o Mosteiro de Soalhães===
 
Aparece novamente em 1066, quando, com sua esposa Elvira, faz uma vastíssima doação a [[Garcia II da Galiza]]; Em 1068 aparece um Monio Viegas (II) chamar seu sobrinho, e neto de outro Monio Viegas (I). Sabe-se que em 1068 este Monio sobrinho recebe do rei da Galiza uma parte dos bens que o tio doara dois anos antes. Atribui-se a Garcia Moniz a fundação do mosteiro de Travanca. Também se sabe que Garcia Moniz atacou o mosteiro de Soalhães, apoderando-se-lhe de herdades;{{Sfn|GEPB|1935-57}} peloe quetentando também obter o seu padroado. Desta forma, os presbíteros Afonso e João moveram causa contra ele junto dos “vigários” do rei [[Fernando MagnoI de Leão e Castela]] em Portugal, a saber, Diogo Trutesendes, mendoMendo Dias e [[Gosendo AraldesArnaldes de Baião]]. Falhando a primeira instância, os próprios vigários conduziram a questão a Palência do Conde, perante o próprio rei Fernando e seu conselho, composto dos bispos Alvito, Diogo Vestruariz, Mauselo, Miro e Sisnando (o bispo do Porto), do conde Sancho Vasques, Nuno Mendes (provavelmente o que viria a ser caudilho dos Portugueses) e Framego Dias e dos infanções portugueses [[Gomes Echigues|Gomes Echegues de Sousa]], [[Mendo Gonçalves da Maia]] e Godinho Viegas, além de vários outros fidalgos; aí se decidiu a causa a favor do mosteiro, de que aliás eram padroeiros os avós de Garcia Moniz, e este acabou por fazer prazo da herdade em questão aos presbíteros.
 
==Casamento e descendência==