Presidente: diferenças entre revisões

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==Etimologia==
O termo ''presidente'' deriva do [[latim]] ''prae-''&nbsp;"em frente" +&nbsp;''sedere''&nbsp; significando "aquele que se senta à frente", fazendo referência ao acto de presidir assembleias que fazia-se, como ainda se faz, sentando-se a uma mesa directora disposta defronte dos demais integrantes.{{HarvRef|Aldazábal|2003|p=121}}{{HarvRef|1983|p=469}} A forma feminina "presidenta" também está correta, embora seja pouco usual.{{nota de rodapé|Segundo o [[Dicionário Aurélio]], a forma feminina '''presidenta''' também está correta, quando é uma mulher a presidir. O termo ''presidenta'' aplica-se tanto à mulher que preside, quanto à esposa de um presidente,<ref>{{citar livro|autor=Aurélio Buarque de Holanda Ferreira |título=Novo Dicionário da Língua Portuguesa |editora=Nova Fronteira, Rio de Janeiro |ano=1993 |página=1388|isbn= 85-209-0411-4}}</ref> encontrando-se dicionarizado na língua portuguesa pelo desde menos 1812.{{HarvRef|Diccionario Portatil|1812|p=347}} Em 2011, questionados pelo portal [[iG]] sobre a pertinência e correcção do termo "presidenta", a equipa do [[Dicionário Aurélio]] apresentou uma pesquisa histórica sobre a palavra, informando que o termo existe no uso desde pelo menos 1872, encontrando-se dicionarizado em 1925.<ref name=educa>{{citar web|URL=http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/presidenta-existe-na-lingua-portuguesa-desde-1872/n1597210547562.html|título="Presidenta" existe na língua portuguesa desde 1872 |autor=|data=|publicado=|acessodata=}}</ref> O [[Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea]] da [[Academia de Ciências de Lisboa]], em 2001, também consigna o vocábulo.<ref name=educa/>
 
Francisco Martins de Araújo, na sua obra "''Em defesa da língua vernácula''", explica que embora os gramáticos não o refiram, a forma feminina de presidente é correcta, apontando vários autores que a consignam.<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com.br/books?redir_esc=y&hl=pt-BR&id=aecuAAAAYAAJ&dq=dicionario+presidenta&focus=searchwithinvolume&q=presidenta |autor=Francisco Martins de Araújo|título=Em defesa da língua vernácula: questiúnculas de português |editora=Thesaurus |ano=1991 |página=p. 246 a 248|isbn= 085706205X}}</ref> Isso mesmo é afirmado pelos professores Maria Tereza Queiroz de Piacentini e Ademir Nunes de Camargo que, embora considerando válida a forma feminina, consideram ter prevalência no Brasil a forma comum de dois géneros, presidente.{{HarvRef|Piacentini|Camargo|2015|p=18}}}}