Almontacir: diferenças entre revisões

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O novo califa foi muito elogiado pois, ao contrário do pai, ele tinha apreço pelos [[xiitas]] e revogou a proibição sobre a peregrinação aos túmulos de [[Haçane ibne Ali|Haçane]] e [[Huceine ibne Ali]].
 
O reinado de Almontacir durou menos de meio ano e terminou com a sua morte, por causas desconhecidas em 7 ou 8 de junho de 862. Há vários relatos sobre a doença que o levou, incluindo um que conta que ele teria sido [[sangria (medicina)|sangrado]] com uma lanceta envenenada. Al-Tabari (p. 222-3) afirma que Almontacir é o primeiro abássida cujo túmulo é conhecido, uma informação que os califas anteriores, temendo que os túmulos fossem violados, mantinham em segredo e que, no caso de Almontacir, foi revelado por sua mãe, uma escrava de origem [[bizantinos|bizantina]]. Contudo, Joel L. Kraemer, em sua tradução da obra de al-Tabari nota, na página 223: ''"Ayni comenta, citando al-Sibt (n. al-Jawzi), que o comentário de Tabari é surpreendente uma vez que os túmulos dos califas abássidas são, na verdade, conhecidos, ex., o túmulo de [[Alçafá]] está em [[Ambar]], abaixo do [[minbar]]; o de [[al-MahdiAlmadi]], em [[Masabadhan]], o de [[Harune Arraxide|Harune]], em [[Tus]], o de [[Almamune]], em [[Tarso]] e o de [[Almotácime]], [[Aluatique]] e [[Mutavaquil]], em [[Samarra]]."''
 
== Ver também ==