Aulo: diferenças entre revisões

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<ref name=Aulo3>{{Citar web|url=http://www.priberam.pt/dlpo/aulo|título=Aulo|acessodata=09/10/2014|editora=Priberam}}</ref> ({{langx|grc|''αυλός''||aulos}}; plural: ''αυλόι'', ''auloi'') ou '''tíbia''' ({{langx|la|''tibia''}}) era um [[instrumento musical]] de sopro da [[antiga Grécia]].
 
Diferentes instrumentos eram chamados de aulo, incluindo um que era constituído de um tubo simples (monaulo), tocado como as [[flauta doce|flautas doces]], outro também de tubo simples, mas tocado horizontalmente como a [[flauta transversal]] moderna, chamado de plagiaulo (''plagiaulos''), outro com dois tubos separados, o diaulo (''diaulos''), e por fim o tipo mais corrente, de tubo simples mas com [[Palheta (sopros)|palheta]], que poderia ser dupla ou simples. Entretanto, achados arqueológicos, assim como a iconografia remanescente da época e outras evidências indicam que se tratava de palheta dupla, tal como a do moderno [[oboé]], com embocadura maior, tal como a do ''[[duduk]]'' armênio. <ref name="West">{{cite bookcitar livro|lastúltimo = West |firstprimeiro = Martin L. |titletítulo=Ancient Greek Music |publisherpublicado= [[Clarendon Press]] |quotecitação=<small> ''The single reed or clarinet mouthpiece was known to other ancient peoples, and I should not venture to assert that it was not known to the Greeks. But the evidence of both art and literature indicates that it was the double reed that was standard in the Classical period. Under the Hornbostel-Sachs system, therefore, the [[aulos]] should be classified as an oboe. It must be admitted that 'oboe-girl' is less evocative than the 'flute-girl' to which classicists have been accustomed, and that when it is a question of translating Greek poetry 'oboe' is likely to sound odd. For the latter case I favor 'pipe' or 'shawm'."'' '''Tradução:''' "A palheta simples ou de clarinete era conhecida por outros povos antigos, e eu não me arriscaria a afirmar que não era conhecida pelos gregos. Mas as evidências, tanto na arte como na literatura, indicam que a palheta dupla era o padrão no [[período clássico]]. No [[sistema Hornbostel-Sachs]], portanto, os aulos devem ser classificados como um oboe. Deve admitir-se que "uma oboista" é menos evocativo do que "uma flautista", a que os classicistas estavam acostumados, e que, quando se trata de traduzir a poesia grega, "oboé" provavelmente parecerá estranho. Nesse último caso, prefiro "flauta" ou "[[charamela]]".</small> |data=janeiro de 1992 |isbn= 0-19-814975-1 |pagepágina=84 |url=https://books.google.com/books?id=So-Qpz6WDS4C&lpg=PP1&pg=PA84 }}</ref>
 
Embora tocado por alguns aristocratas, geralmente era um instrumento usado apenas por músicos profissionais, muitos deles escravos. Era um dos mais típicos instrumentos da Grécia antiga, estando presente em uma variedade de momentos: em [[sacrifício]]s, [[Teatro na Grécia Antiga|representações teatrais]], [[Jogos Olímpicos da Antiguidade|jogos]] e [[culto]]s, sendo especialmente associado a [[Dioniso]].
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Mesmo brutal, o mito expressa bem as conseqüências de aproximação indevida ao divino e reflete a tensão experimentada pelos gregos entre a [[Lira (instrumento musical)|lira]] e o aulo, símbolos, respectivamente, das oposições liberdade/tirania, profissionalismo/amadorismo, moderação/excesso. Isso levou, no [[século XIX]], a uma interpretação equivocada dos temperamentos apolíneo (aquele que contempla a beleza e a harmonia) e dionisíaco (irracional, anárquico, confuso), vistos então como irreconciliáveis. Contudo, no [[templo de Apolo]] em [[Delfos]] existia um santuário para Dioniso, e este era, às vezes, representado tocando uma lira ou [[cítara]], instrumentos tipicamente associados a Apolo.
 
{{referências}}