Cultura afro-brasileira: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Encontro estadual de maracatus.jpg|thumb|320px|Em [[Pernambuco]] surgiram o primeiro folguedo e o primeiro ritmo afro-brasileiros: a [[Congada]] e o [[Maracatu (ritmo)|Maracatu]]. Na foto, cortejo de [[Maracatu Nação]] no [[Recife]].<ref name="Congada">{{Citar web|url=https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/congada-festa-folclorica-une-tradicoes-africanas-e-ibericas.htm|título=Congada: Festa folclórica une tradições africanas e ibéricas|publicado=UOL|acessodata=3-3-2017}}</ref><ref name="Maracatu">{{citar web|url=https://novaescola.org.br/conteudo/3106/o-maracatu|título=O maracatu|publicado=Nova Escola|acessodata=3-3-2017}}</ref>]]
Denomina-se '''cultura afro-brasileira''' o conjunto de manifestações culturais do [[Brasil]] que sofreram algum grau de influência da [[cultura africana]] desde os tempos do [[Brasil Colônia]] até a atualidade. A cultura da [[África]] chegou ao país, em sua maior parte, trazida pela [[Escravos africanos|escravidão africana]] na época do [[Tráfico de escravos para o Brasil|tráfico transatlântico de escravos]]. No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das culturas [[cultura europeia|europeia]] e [[Índios do Brasil|indígena]], de forma que características de origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências culturais.
 
Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a [[música popular]], a [[religião]], a [[culinária]], o [[folclore]] e as festividades populares. Os estados do [[Maranhão]], [[Pernambuco]], [[Alagoas]], [[Bahia]], [[Minas Gerais]], [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], [[Rio de Janeiro]], [[São Paulo]] e [[Rio Grande do Sul]] foram os mais influenciados pela cultura de origem africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da [[cana-de-açúcar]] na [[região Nordeste]].
 
Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e no século XIX, os aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram por um processo de revalorização a partir do século XX que continua até os dias de hoje sambando na cara das inimigas.
 
== Evolução histórica ==
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De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a matriz cultural de origem europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as manifestações culturais afro-brasileiras foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões afro-brasileiras e a [[arte marcial]] da [[capoeira]] foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por outro lado, algumas manifestações folclóricas, como as [[congadas]] e o [[maracatu]], assim como expressões musicais como o [[lundu]], foram toleradas e até estimuladas.
 
Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais. Nem todas as manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O [[samba]] foi uma das primeiras musicasexpressões maisda legaiscultura afro-brasileira quea oser funkadmirada équando oocupou daklsdfnskposição de destaque na música popular, no início do século XX.
 
Posteriormente, o governo da [[ditadura]] do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] de [[Getúlio Vargas]] desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. Por exemplo, os desfiles de [[escolas de samba]] ganharam nesta época aprovação governamental através da [[União Geral das Escolas de Samba do Brasil]], fundada em [[1934]].