Ateísmo de Estado: diferenças entre revisões
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'''Ateísmo de Estado''' é a promoção oficial do [[ateísmo]] por um [[governo]], eventualmente, com supressão coercitiva da [[liberdade religiosa]] e [[anticlericalismo]] estatal ativo{{carece de fontes|data=outubro de 2017}}. Em contraposição, um estado [[secularismo|secular]] objetiva ser oficialmente neutro em relação à religião ou [[antirreligião]]. A rejeição de todas as formas de [[religião]] por um [[Estado]] em favor do [[ateísmo]], pode vir acompanhada da supressão da [[liberdade de expressão]] e [[Liberdade religiosa|religiosa]], como no caso da União Soviética.<ref name="Kowalewski1980">[http://www.jstor.org/stable/128810 Protest for Religious Rights in the USSR: Characteristics and Consequences], David Kowalewski, ''The Russian Review'', Vol. 39, No. 4 (Oct., 1980), pp. 426-441.</ref><ref name="jstor.org">http://www.jstor.org/pss/128810</ref><ref>[[#Wolak2004|Wolak (2004)]]:104.</ref> O ateísmo de estado pode se referir aos governos [[anticlericalismo|anticlericais]], opondo-se ao poder religioso institucionalizado e a influência religiosa em todos os aspectos da vida pública e política, incluindo o envolvimento da religião no dia a dia dos cidadãos.
Segundo alguns autores, apenas os governos autointitulados [[comunista]]s procuraram promover o ateísmo como uma lei pública, de acordo com a doutrina do [[materialismo dialético]] [[marxista]].<ref>http://www.bambooweb.com/articles/S/t/State_atheism.html</ref>
Estados ateus foram implementados nos países comunistas da antiga [[União Soviética]],<ref name="jstor.org"/><ref>[[#Greeley2003|Greeley (2003)]].</ref> [[República Popular da China|China comunista]], [[República Socialista Popular da Albânia|Albânia comunista]], [[República Democrática do Afeganistão|Afeganistão comunista]], [[Coreia do Norte]] e [[República Popular da Mongólia|Mongólia comunista]]. O ateísmo nestes países inclui uma [[Ateísmo Marxista-leninista|oposição ativa contra a religião]], e perseguição de instituições religiosas, líderes e fiéis. A União Soviética teve êxito social em proclamar o ateísmo e discriminar [[igreja]]s, essa atitude foi especialmente observada sob [[Stalin]].<ref>[[#Pospielovsky1998|Pospielovsky (1998)]]:257.</ref><ref>[[#Miner2003|Miner (2003)]]:70.</ref><ref>[[#Davies1996|Davies (1996)]]:962.</ref> A [[Religião na União Soviética|União Soviética tentou impor o ateísmo]] em vastas áreas da sua influência, incluindo locais como a [[Ásia Central]].<ref>[[#Pipes1989|Pipes (1989)]]:55.</ref> A Albânia comunista sob [[Enver Hoxha]] chegou a proibir oficialmente a prática de qualquer religião.
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}}</ref></blockquote>
O [[Marxismo-leninismo]] tem defendido firmemente o controle, repressão, e, em última análise, a eliminação das [[crença]]s religiosas{{carece de fontes|data=abril de 2017}}. Dentro de cerca de um ano da revolução, o estado expropriou todos os bens da Igreja, incluindo as próprias igrejas, e no período de 1922 a [[1926]], 28 [[bispo]]s Ortodoxos Russos e mais de 1.200 sacerdotes foram mortos (um número muito maior foi objeto de perseguição)
A [[Catedral de Cristo Salvador de Moscou]], a sede da [[Igreja Ortodoxa Russa]] e seu templo mais sagrado, foi destruída em duas rodadas de explosões por ordens diretas de Stalin em 1931,<ref>Time Magazine, December 14, 1931, mentioned demolition by ''liquid air cartridges''; this is not corroborated by current Russian sources [http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,930036,00.html www.time.com]</ref> milhares de sacerdotes protestaram contra a decisão e foram presos e enviados à [[Gulag]]s, em seu lugar os comunistas pretendiam construir o "Palácio dos Sovietes", a sede do governo stalinista.<ref>[http://www.ecclesia.com.br/photogalery/moscou_igreja_cristo_salvador.html A Catedral de Cristo Salvador. Site Ecclesia. Arquidiocese Ortodoxa Grega de Buenos Aires e América do Sul.]</ref>
=== República Popular da China ===
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