Américo Tomás: diferenças entre revisões
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| preposição = de
| país = Portugal
| imagem = [[
| ordem_presidente= [[Lista de presidentes da República Portuguesa|13]].
| mandato_início = [[9 de Agosto]] de [[1958]] até
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=== Carreira Militar ===
Em [[1916]], ao concluir o curso da Escola Naval, e durante a [[Primeira Guerra Mundial]], desempenhou funções no serviço de escolta no [[Couraçado Vasco da Gama]], depois no [[cruzador auxiliar Pedro Nunes]] e nos contratorpedeiros Douro e [[Contratorpedeiro português Tejo|Tejo]].<ref>{{citar web |url= http://jorgesampaio.arquivo.presidencia.pt/pt/palacio/presidentes/americo_tomas.html|ligação inativa= |título= Américo Deus Rodrigues Thomaz|acessodata= |acessomesdia= |acessoano= |autor= |ultimo= Mascarenhas |primeiro= João Mário |autorlink= |coautores= António José Telo |data= |ano= 1997|mes= |formato= |obra= A República e seus presidentes|publicado= |páginas= |língua
Em [[1918]] foi promovido a [[Primeiro-Tenente]].
A [[17 de março]] de [[1920]], entra ao serviço do [[navio hidrográfico 5 de Outubro]], onde serviu nos dezasseis anos seguintes, desempenhando ainda as funções de chefe da Missão Hidrográfica da Costa Portuguesa e vogal da Comissão Técnica de Hidrografia, Navegação e Meteorologia Náutica e do Conselho de Estudos de Oceanografia e Pesca e perito do Conselho Permanente Internacional para a Exploração do Mar.<ref>{{citar web |url= http://jorgesampaio.arquivo.presidencia.pt/pt/palacio/presidentes/americo_tomas.html|ligação inativa= |título= Américo Deus Rodrigues Thomaz|acessodata= |acessomesdia= |acessoano= |autor= |ultimo= Mascarenhas |primeiro= João Mário |autorlink= |coautores= António José Telo |data= |ano= 1997|mes= |formato= |obra= A República e seus presidentes|publicado= |páginas= |língua
Foi nomeado chefe de gabinete do Ministro da Marinha em [[1936]], presidente da Junta Nacional da Marinha Mercante de [[1940]] a [[1944]] e Ministro da Marinha de [[1944]] a [[1958]]. A 10 de Agosto de 1942 foi elevado a Grande-Oficial da Ordem Militar de Avis e a 1 de Agosto de 1953 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.<ref name="OHn"/>
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=== Presidente da República ===
[[Ficheiro:Retrato oficial do Presidente Américo Tomás (1957) - Henrique Medina.png|thumb|right|200px|Retrato oficial do Presidente Américo Thomaz (1957), por [[Henrique Medina]]. [[Museu da Presidência da República]].]]
Em [[1958]] foi o candidato escolhido pela [[União Nacional]] para suceder a [[Francisco Craveiro Lopes|Craveiro Lopes]], com o beneplácito de [[António de Oliveira Salazar]], não só por ser afeto ao regime mas também por ser pouco interventivo. Teve como adversário o General [[Humberto Delgado]]. Segundo os resultados oficiais, venceu com 75%, contra apenas 25% atribuídos a Delgado. O próprio Thomaz não votaria na sua eleição. Na sequência das eleições presidenciais, cujos resultados oficiais nunca seriam publicados oficialmente no ''Diário do Governo'', conforme estipulava a legislação vigente, o regime determinaria, na revisão constitucional de 1959, que estas deixariam de ser directas, passando a ser da responsabilidade de um colégio eleitoral, constituído exclusivamente por membros da [[União Nacional]]. Desta forma, o regime punha de parte qualquer tipo de mudança democrática encetada pelo voto da população portuguesa. Em 1961 tornou-se Cavaleiro da Real e Distinguida [[Ordem de Carlos III]] de [[Espanha]]. Foi dessa forma reeleito em [[1965]] e [[1972]].
O [[Revolução dos Cravos|25 de Abril]] encontrou-o a poucos meses de cessar funções, uma vez que determinara deixar o cargo quando completasse 80 anos. Foi então demitido do cargo e expulso compulsivamente da Marinha, tendo sido enviado para a [[Madeira]], donde partiu para o exílio no [[Brasil]].<ref>[http://dre.pt/pdfgratis/1974/04/09701.pdf Lei 1/74 que destituiu Américo Thomaz].</ref>
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{{Caixa de citação
|citação =“É a primeira vez que cá estou desde a última vez que cá estive.”
|autor =—
|posição =left
|largura =280px
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===Após o 25 de Abril===
[[Ficheiro:Tomaz nao pode regressar Henrique Matos.JPG|right|thumb|Mural da [[União Democrática Popular|UDP]] opondo-se ao seu regresso do exílio.]]
Em [[1978]], [[Ramalho Eanes]] permitiu o seu regresso a Portugal. Em [[1980]], morre, subitamente, a sua filha mais velha, Natália.
Foi-lhe negado o reingresso na [[Marinha de Guerra Portuguesa|Marinha]] e o regime de pensão extraordinária actualmente em vigor para ex-presidentes da República.
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