Caio Emílio Mamercino: diferenças entre revisões
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'''Caio Emílio Mamercino''' ({{lang-la|''Gaius Aemilius Mamercinus''}}) foi um político da [[gente (Roma Antiga)|gente]] [[Postúmios|Postúmia]] nos primeiros anos da [[República Romana]], eleito [[tribuno consular]] por duas vezes, em 394 e 391 a.C.. É neto de [[Tibério Emílio Mamercino (cônsul em 470 a.C.)|Tibério Emílio Mamercino]], cônsul em 470 e 467 a.C.<ref>Broughton (1951), p. 90</ref>
== Primeiro tribunato consular (394 a.C.) ==
Em 394 a.C. foi eleito com [[Marco Fúrio Camilo]], [[Espúrio Postúmio Albino Regilense]], [[Lúcio Valério Publícola]], [[Públio Cornélio Cipião (tribuno consular em 395 a.C.)|Públio Cornélio Cipião]] e [[Lúcio Fúrio Medulino (cônsul em 413 a.C.)]].<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' V, 2, 26.</ref>
A Caio Emílio e Espúrio Postúmio foi encarregada a campanha contra os [[équos]]. Os dois tribunos, depois de haver derrotado os inimigos em uma [[batalha campal]], decidiram que, enquanto Caio Emílio ficaria responsável por [[Verrugine]], Postúmio seguiria saqueando o território dos équos. Mas os romanos, durante esta ação, foram surpreendidos e derrotados por um ataque dos équos. Apesar da derrota e do fato de muitos soldados da guarnição de Verrugine estarem refugiados em Túsculo temendo um novo ataque dos équos, Postúmio conseguiu reorganizar o exército e obteve vitória completa contra os équos.<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' V, 2,28.</ref>
== Segundo tribunato (391 a.C.) ==
{{AP|Cerco de Clúsio}}
Caio Emílio foi eleito tribuno consular pela última vez em 391 a.C. com [[Lúcio Lucrécio Tricipitino Flavo]], [[Sérvio Sulpício Camerino (cônsul em 393 a.C.)|Sérvio Sulpício Camerino]], [[Lúcio Emílio Mamercino (tribuno consular em 389 a.C.)|Lúcio Emílio Mamercino]], [[Agripa Fúrio Fuso]] e [[Lúcio Fúrio Medulino (cônsul em 413 a.C.)|Lúcio Fúrio Medulino]].<ref name=LivV32>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' V, 3, 32.</ref>
Os romanos conseguiram vencer facilmente os volsínios durante a primeira e única [[batalha campal]] da campanha e começaram a arrasar o território inimigo, ao fim da qual os volsínios obtiveram uma trégua de vinte anos em troca do quanto fora roubado dos romanos no ano anterior e o pagamento do valor devido aos soldados romanos para o ano corrente. Os sapienatos, depois de saberem da rendição de seus aliados, se retiraram, deixando seu próprio território indefeso aos [[raide]]s romanos.
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Foi durante este tribunato que [[Marco Fúrio Camilo]] foi acusado pelo [[tribuno da plebe]] [[Lúcio Apuleio (séc. IV a.C.)|Lúcio Apuleio]] de ter distribuído de modo injusto o butim conseguido depois da captura de Veios, decidiu se exilar voluntariamente em [[Ardea]].
No entanto, os [[sênones|galos sênones]] ({{lang-la|''galli senoni''}}), liderados por [[Breno (século IV a.C.)|Breno]], cercaram [[Clúsio]], que enviou embaixadores à Roma para pedir ajuda.<ref name=LivV32/>
== Ver também ==
Linha 39:
|con1=[[Marco Fúrio Camilo]] III
|con2=[[Lúcio Fúrio Medulino (cônsul em 413 a.C.)|Lúcio Fúrio Medulino]] VI
|con3=
|con4=[[Lúcio Valério Publícola]]
|con5=[[Espúrio Postúmio Albino Regilense]]
Linha 58:
|con4=[[Lúcio Emílio Mamercino (tribuno consular em 389 a.C.)|Lúcio Emílio Mamercino]]
|con5=[[Agripa Fúrio Fuso]]
|con6=
|ano=391 a.C.
|seg1=[[Quinto Fábio Ambusto (tribuno consular em 390 a.C.)|Quinto Fábio Ambusto]]
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