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Em 1998, dada sua complexidade, importância e magnitude o Projeto Madeira foi incorporado pela ANEEL e passou a receber a denominação de Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, mantendo ainda sua concepção original de integrante da hidrovia bi-nacional e da qual só foi destacado em 2007 por ocasião da separação ordenada pelo CNPE que restringiu sua concessão só para as hidrelétricas.
O projeto do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira é composto por duas usinas de grande porte: [[UHE Jirau]] (3.300 MW) e [[Usina Hidrelétrica Santo Antônio|UHE Santo Antônio]] (3.150 MW). Por ser uma região de pouca exploração do potencial hidrelétrico, por encontrar-se numa planície quase ao nível do mar, torna-se, sem dúvidas, uma das melhores opções para a ampliação de geração. De acordo com Castro (2007 – artigo da revista Custo Brasil) estes dois empreendimentos esbarram, no entanto, com problemas relacionados com a nova legislação ambiental e a falta de experiência em obras deste porte na região.
A importância destas usinas está assinalada nos estudos da EPE mostram que por volta de 2010 – 12 o país estará sob risco de escassez de eletricidade. O equilíbrio termodinâmico será então garantido, com as obras das usinas de Jirau e Santo Antônio no Madeira onde a entropia finalmente virá estabelecida em toda a sua plenitude.
O leilão da Usina de Santo Antônio já foi realizado e o consórcio de empresas que a construirá já se estabeleceu, de fato (trata-se do consórcio Madeiras Energias S/A - MESA, composto das seguintes empresas, com suas respectivas cotas de participação na construção e exploração da obra: FURNAS (39%), Odebrecht Investimentos (17,6%), Andrade Gutierrez Participações (12,4%), Cemig (10%), Construtora Norberto Odebrecht (1%) e Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia (20%).
[[Ficheiro:Riomadeira portovelho.jpg|thumb|right|O rio em Porto Velho (RO)]]
Além das usinas de usinas de Jirau e Santo Antônio adicionarem ao sistema potência de 6.450 MW, ampliando consideravelmente a oferta nacional de eletricidade, ocorrerá uma ampliação física-geográfica do Sistema Interligado Nacional (SIN) com a construção de novas linhas de transmissão, que ampliarão e melhorarão a distribuição regional e nacional de energia elétrica. Trata-se do que Castro denominou de "avanço da fronteira elétrica", diminuindo o Sistema Isolado e os gastos com os encargos do CCC, um subsídio utilizado para diminuir o custo das tarifas das termoelétricas da região amazônica.
Conforme informações obtidas no sítio de Furnas [http://wnotes.furnas.com.br/Administracao/fonline_Internet2.nsf/viewTodosDestaques/BC1A3E8903174A58832573AD003673C7?OpenDocument] o '''perfil da obra''' é o seguinte:
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