Ciro II: diferenças entre revisões

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Em [[539 a.C.]] Ciro conquistou a Babilônia. Os [[Bíblia|registros bíblicos]] informam que Ciro teria recebido uma mensagem divina que o ordenava a enviar de volta à Palestina todos os [[Judeus]] cativos naquela cidade. De qualquer forma, foi o autor de famosa [[Declaração de Ciro|declaração]] que em [[537 a.C.]] autorizava os judeus a regressar à [[Judeia]], pondo fim ao período do [[Cativeiro Babilónico]]. Em uma noite de 5/6 de outubro de 539 A.C., Ciro acampou em volta de Babilônia com seu exército. Enquanto os babilônicos festejavam, engenhosamente Ciro desviava as águas do Rio Eufrates para um lago artificial. Eles puderam atravessar o rio com a água na altura da cintura e entraram sem lutar, visto que os portões estavam abertos.
 
A [[Palestina]], com posição estratégica nas rotas comerciais do [[EgiptoEgito Antigo|Egito]], ficou guarnecida por um povo agradecido ao imperador[[xá persaaquemênida]] e pronto para defendê-lo. A queda da Babilônia ainda lhe rendeu a lealdade dos [[Fenícios]], cuja habilidade naval era admirada pelo mundo conhecido, e que consistiria na base da marinha persa, anos depois, responsável pelas conquistas na [[Trácia]] e as guerras contra os gregos.
 
Em todas as conquistas, destacou-se por uma generosidade incomum no seu tempo, ao poupar seus inimigos vencidos - ou até empregá-los em cargos administrativos de seu império. Ciro também demonstrou tolerância religiosa ao manter intactas as instituições locais (e até cultuar os deuses de regiões conquistadas, como quando entrou na Babilônia e consagrou-se rei no templo de [[Marduque]]). Ciro também procurou manter todos os povos do império sob a administração de líderes locais, de forma que, sob a soberania de um governo forte, muitos daqueles povos se viram em melhor situação sob os persas do que independentes.