Cneu Calpúrnio Pisão (cônsul em 7 a.C.): diferenças entre revisões

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{{ver desambig||Cneu Calpúrnio Pisão}}
'''Cneu Calpúrnio Pisão''' ({{lang-la|''Gnaeus Calpurnius Piso''}}; {{dni|||44 a.C.|si}}—{{morte|||20|||-44}}<ref name=Smith375>{{harvnb|Smith|1876|p=375}}</ref>) foi um político romano da família [[plebe romana|plebeia]] dos [[Pisão|Pisões]] da [[gente (Roma Antiga)|gente]] [[Calpúrnios|Calpúrnia]] eleito cônsul em 7 a.C. com o futuro imperador [[Tibério]]<ref name=Sherk>{{harvnb|Sherk|1984|p=160}}</ref>. Depois, foi [[governador romano|governador]] da [[Hispânia]] e [[procônsul da África]].
'''Cneu Calpúrnio Pisão''' (*[[44 a.C.]] — [[20]] d.C.) foi um [[político]] do [[Império Romano]].
 
== Ancestrais ==
[Pisão, seu pai e seu avô compartilhavam do mesmo nome. Seu pai, [Cneu Calpúrnio Pisão (cônsul de 23 a.C.)|Cneu Calpúrnio Pisão]],<ref name="fasti.-200">[[Fasti Capitolini]] [http://www.attalus.org/translate/fasti3.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> seu pai, havia se aliado ao partido republicano, contra César, durante a rebelião na África, e depois seguiu Brutus[[Marco eJúnio CássioBruto, o Jovem]] e, quando[[Caio Cássio Longino|Cássio]] na [[Guerra civil dos Libertadores]]. Quando seu exílio foi anulado, se recusou a pedir um cargo oficial, até que finalmente [[Augusto]] o nomeou cônsul em 23 a.C.<ref name="tacito.anais.2.43">[[Públio Cornélio Tácito]], ''[[Anais (Tácito)|Anais]]'', Livro II, 43</ref> Eleno selugar tornou cônsul emde [[23Aulo a.C.Terêncio Varrão Murena]], apósque ohavia cônsulsido docondenado<ref name="fasti.-200" />. Seu avô foi um dos participantes da [[Conspiração de Catilina]] e seu anoirmão, [[AuloLúcio TerêncioCalpúrnio VarrãoPisão MurenaÁugure|Lúcio Calpúrnio Pisão]], terfoi sido[[áugure]] condenadoe enquantocônsul ocupavaem o1 cargoa.C.<ref name="fasti.-200" Smith375/><ref>{{harvnb|Syme|1986|p=368}}</ref>.
Cneu provinha da família [[plebeia]] ''[[Pisão|Piso]]'', pertencente à [[gens Calpúrnia]], que proporcionou muitos [[magistrado]]s durante a história da [[República Romana|República]] (por exemplo [[Caio Calpúrnio Pisão (cônsul em 67 a.C.)|Caio Calpúrnio Pisão]], [[Marco Púpio Pisão Frúgio Calpurniano|Marco Púpio Pisão]] ou [[Lúcio Calpúrnio Pisão Frúgio (cônsul em 133 a.C.)|Lúcio Calpúrnio Pisão]], [[tribuno da plebe|tribuno]] que impulsionou a [[Lex Calpurnia|''Lex Calpurnia De Repetundis'']].
 
== Carreira ==
[[Cneu Calpúrnio Pisão (cônsul de 23 a.C.)|Cneu Calpúrnio Pisão]],<ref name="fasti.-200">[[Fasti Capitolini]] [http://www.attalus.org/translate/fasti3.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> seu pai, havia se aliado ao partido republicano, contra César, durante a rebelião na África, depois seguiu Brutus e Cássio, e, quando seu exílio foi anulado, se recusou a pedir um cargo oficial, até que Augusto o nomeou cônsul.<ref name="tacito.anais.2.43">[[Públio Cornélio Tácito]], ''Anais'', Livro II, 43</ref> Ele se tornou cônsul em [[23 a.C.]], após o cônsul do ano, [[Aulo Terêncio Varrão Murena]], ter sido condenado enquanto ocupava o cargo.<ref name="fasti.-200" />
CneuPisão Calpúrnioera [[triúnviro monetário]] quando foi eleito [[Cônsul (Roma Antiga)|cônsul]] junto a [[Tibério]] em [[7 a.C. com o futuro imperador [[Tibério]] <ref name="dionisio.halicarnasso.1.3.4">[[Dionísio de Halicarnasso]], ''Antiguidades Romanas'', Livro I, 3.4 [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Dionysius_of_Halicarnassus/1A*.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>. e posteriormentePosteriormente [[Augusto]] enviou-o para a [[Hispânia]] como [[Legadolegado romano|Legadoimperial]],<ref ondename=Smith375/><ref sename=OxDictionary>{{harvnb|Hornblower|Spawforth|Eidinow|2012|p=270}}</ref>. caracterizouEm pelaalgum suamomento crueldadeentre 5 a.C. e avarícia2 d.C. Tambémfoi exerceuadmitido comono [[procônsulColégio de Pontífices]]<ref>Martha emW. [[ÁfricaHoffman Lewis, ''The Official Priests of Rome under the Julio-Claudians'' (provínciaRome: romanaAmerican Academy, 1955)|África]], p. 30</ref>
 
Em 3 a.C., Pisão foi [[procônsul da África]] e, em 9 d.C., governador da [[Hispânia Tarraconense]]<ref name=Dando>{{harvnb|Dando-Collins|2008|p=45}}</ref><ref name=OxDictionary/>. Segundo [[Tácito]], Pisão foi cruel com os hispânicos, mas, durante seu julgamento em 20, estas alegações foram consideradas ''"antigas e irrelevantes"''<ref>[[Tácito]], ''[[Anais (Tácito)|Anais]]'' [[s:The Annals (Tacitus)/Book 3#13|3.13]]-[[s:The Annals (Tacitus)/Book 3#14|14]]</ref>.
== Casamento e filho ==
Cneu Calpúrnio foi casado com [[Plancina]], uma mulher rica e de família nobre; por este motivo ele via Tibério e seus filhos como pessoas abaixo dele.<ref name="tacito.anais.2.43" /> [[Lúcio Calpúrnio Pisão (cônsul 27)|Lúcio Calpúrnio Pisão]], que deveria ter se tornado governador da África, era filho de Cneu e Plancina.<ref name="cassius.dio.59.20.7">[[Dião Cássio]], ''História de Roma'', Livro LIX, 20.7</ref><ref name="william.smith.bio.l.calpurnius.piso">[[William Smith (lexicógrafo)|William Smith]], ''[[Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology]]'', ''L. Calpurnius Piso''</ref><ref group="Nota">Conforme o texto de Dião Cássio, [[Calígula]] dividiu o comando da província da África em dois, para evitar a concentração de poder nas suas mãos.</ref>
 
Apesar de ter ocupado diversas funções importantes durante sua carreira, Pisão era conhecido por seu temperamento. Em 16, ele discutiu com Tibério no [[Senado Romano]] sobre sua capacidade de realizar suas funções se o imperador se ausentasse da cidade. Foi somente depois de um longo debate entre Pisão e os senadores aliados de Tibério que ele finalmente concedeu a questão<ref name=Dando/>.
== Carreira ==
Cneu Calpúrnio foi [[Cônsul (Roma Antiga)|cônsul]] junto a [[Tibério]] em [[7 a.C.]] <ref name="dionisio.halicarnasso.1.3.4">[[Dionísio de Halicarnasso]], ''Antiguidades Romanas'', Livro I, 3.4 [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Dionysius_of_Halicarnassus/1A*.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> e posteriormente [[Augusto]] enviou-o para a [[Hispânia]] como [[Legado romano|Legado]], onde se caracterizou pela sua crueldade e avarícia. Também exerceu como [[procônsul]] em [[África (província romana)|África]].
 
== Morte de Germânico ==
Em 17, o [[herdeiro aparente]] de Tibério, [[Germânico]], recebeu o comando da parte oriental do Império e Pisão foi nomeado como seu [[legado imperial]] da [[Síria (província romana)|Síria]] para ajudá-lo<ref name=Lott343>{{harvnb|Lott|2012|pp=342-343}}</ref>. Com esta nomeação veio também o comando militar de quatro [[legiões romanas|legiões]]. Apesar de os dois terem tido a mesma patente, Germânico comandava autoridade maior (''[[imperium maius]]''). Tácito sugere que Pisão teria sido nomeado para atuar como um contrapeso ao poder de Germânico e teria recebido instruções secretas de Tibério para atrapalhá-lo e controlá-lo<ref name="ref1">[[Tácito]], ''[[Anais (Tácito)|Anais]]'' [[s:The Annals (Tacitus)/Book 2#43|2.43]]</ref>.
Na época de Tibério, Cneu Calpúrnio desempenhou o cargo de governador da província romana de [[Síria (província romana)|Síria]], onde apoiaria o imperador na sua pugna com [[Júlio César Germânico]]. Tibério ordenou-lhe vigiar Germânico, o que enfrentou a ambos. Após a morte deste por envenenamento em [[19]] d.C., converteu-se, junto à sua esposa [[Plancina]] (exonerada dos cargos graças à influência de [[Lívia Drusila]]), no principal suspeitoso. Tibério abandonou-o à sua sorte, sendo acusado de conspiração e pressionado ao suicídio (o dia da resolução senatorial foi encontrado com a garganta cortada e uma espada jogada no chão<ref name="tacito.anais.3.15">[[Públio Cornélio Tácito]], ''Anais'', Livro III, 15</ref>).
 
No verão de 19, Germânico viajou para o [[Egito (província romana)|Egito]] e, quando retornou, descobriu que Pisão havia ignorado suas ordens para as cidades e legiões da região. Germânico ficou furioso e ordenou que Pisão fosse chamado de volta a Roma<ref name=Lott343/>. Durante a disputa, Germânico adoeceu e, apesar de Pisão já ter deixado a província, Germânico o acusou de tê-lo envenenado. Pisão recebeu uma carta de Germânico renunciando a amizade entre eles e, em 10 de outubro, Germânico faleceu. Ao saber da morte dele, Pisão retornou e reassumiu o comando da Síria<ref>{{harvnb|Lott|2012|p=267}}</ref>.
O caso fora levado frente do [[senado romano]], que decretou um [[senadoconsulto]], em [[22]], contendo uma “[[damnatio memoriae]]”.<ref group="Nota">Este tipo de decreto, que se tornou costume frequente à época imperial, era aplicado aos maus cidadãos, especialmente a imperadores que se enfrentaram ao próprio Senado, como [[Calígula]], [[Nero]] ou [[Domiciano]].</ref>
 
== Julgamento e morte ==
No decreto senatorial proibia-se expressamente o luto por Cneu Calpúrnio, bem como que a sua imagem (''imago'') ou retrato enquadrado fosse incorporada às do restante da ''gens Calpurnia'', com o fim de ser exibida em futuros funerais. Com estas medidas tratava-se de procurar uma morte definitiva, sem direito a ser recordado.
Como a morte de Germânico ocorreu durante uma disputa, a maior parte dos romanos suspeitava que Pisão havia de fato envenenado Germânico, o que jamais foi provado. A tentativa de Pisão de reassumir o controle da Síria à força depois da morte de Germânico também gerou grande comoção. Estes fatores e mais a sua conduta como governador da Hispânia Tarraconense foram utilizados por seus [[delator (Roma Antiga)|delator]]es para processá-lo. Não demorou muito para o caso chegar até o imperador.
 
Tibério foi forçado a ordenar uma investigação e, depois de ouvir rapidamente os dois lados, decidiu deferir a decisão ao [[Senado Romano|Senado]]. O imperador não fez nenhum esforço para esconder seus sentimentos: os Pisões eram aliados de longa data dos [[Cláudios]], uma aliança que remontava aos primeiros dias de [[Otaviano]]. Um julgamento público foi realizado e Tibério permitiu que Pisão convocasse testemunhas de todas as classes sociais, incluindo [[escravidão na Roma Antiga|escravos]], o que era proibido. Pisão também recebeu mais tempo para se defender do que o tempo alocado à acusação, mas nada disto fez diferença. Antes que a sentença fosse proclamada, Pisão foi encontrado morto. Tácito afirma que ele cometeu o suicídio, mas infere que Tibério pode ter ordenado a sua morte temendo ser implicado na morte de Germânico<ref>[[Suetônio]], ''[[Vidas dos Doze Césares]]'', ''Vida de Tibério'' [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Suetonius/12Caesars/Tiberius*.html#52 52]</ref><ref>[[Tácito]], ''[[Anais (Tácito)|Anais]]'' [[s:The Annals (Tacitus)/Book 3#15|III.15]]-[[s:The Annals (Tacitus)/Book 3#16|16]]</ref>.
== No Cine ==
Na série televisiva da [[BBC]] “[[Eu, Cláudio]]”, o ator [[Stratford Johns]] interpreta o papel de Cneu Calpúrnio.
 
Apesar de o assassinato de Germânico ter sido uma das acusações contra Pisão, ele só foi considerado culpado de abandonar e depois reassumir a Síria sem uma autorização para realizar uma guerra e por violar o ''[[imperium]]'' de Germânico, pois, apesar de ambos gozarem na época do poder [[procônsul|proconsular]], sua autoridade era menor que a de Germânico no oriente por decisão do Senado de conferir a este o ''imperium maius'' antes de sua partida em 17<ref>{{harvnb|Rowe|2002|p=11}}</ref><ref>{{harvnb|Ando|Tuori|Plessis|2016|p=340}}</ref>.
== Ligações externas ==
* [http://ancientrome.ru/ius/library/sencons/piso.html SENATUS CONSULTUM DE CN.PISONE PATRE] Senadoconsulto, texto de C. Calpúrnio.
 
Em acordo com a ''[[Lex Iulia maiestatis]]'', o Senado confiscou suas propriedades, proibiu o luto em sua memória, removeu todas as suas imagens públicas, como estátuas e retratos, e seu nome foi apagado da base de uma estátua como parte de um decreto de ''[[damnatio memoriae]]''. Adicionalmente, o Senado instruiu que os ''curatores locorum publicorum iudicandorum'' removessem e destruíssem uma estrutura construída sobre a [[Porta Fontinalis]] para ligar suas propriedades. Apesar disto, numa demonstração de clemência do imperador, o Senado devolveu as propriedades confiscadas e dividiu-as igualmente entre seus dois filhos na condição de que sua filha, Calpúrnia, recebesse {{fmtn|1000000}} de [[sestércio]]s como [[dote]] e mais {{fmtn|4000000}} como propriedade pessoal. A esposa de Pisão, [[Munácia Plancina]], foi absolvida<ref name=Rowe/><ref>{{harvnb|Ando|Tuori|Plessis|2016|p=340}}</ref>.
== {{#if:|{{ELES|Bibliografia|}}|Bibliografia }} ==
 
Os cúmplices de Pisão, um tal Visélio Caro e um Semprônio Basso, foram declarados foras-da-lei e condenados por [[traição]]. Suas posses foram confiscadas e vendidas e os proventos foram entregues ao [[erário romano]]. É incerto se este caso foi tratado por uma autoridade judicial, como um ''quaestio'', ou também pelo próprio Senado<ref name=Rowe/>. Para seus cúmplices, o Senado geralmente recomenda a um [[magistrado romano|magistrado]], um [[pretor]], o que deve ser feito, mas, no caso de Pisão, o ''"[[senatus consultum]] de Cn. Pisone Patre"'' trata do caso diretamente, só mencionando magistrados na execução da ordem de ''damnatio memoriae''{{harv|Rowe|2012|pp=16-17}}.
* Víctor Manuel Mínguez. ''Ceremoniales, ritos y representación del poder''. ISBN 84-8021-491-0
* A. Caballos, W. Eck, F. Fernández. ''El Senadoconsulto de Gneo Pisón Padre''. Sevilha. 1996.
* J. Arce. ''Memoria de los antepasados. Puesta en escena y desarrollo del elogio fúnebre romano''. Madrid. 2000.
 
== Casamento e filho ==
{{Notas e referências}}
Cneu Calpúrnio foi casado com [[Munácia Plancina]], uma mulher rica e de família nobre; por este motivo ele via Tibério e seus filhos como pessoas abaixo dele.<ref name="tacito.anais.2.43" />. O casal teve dois filhos: Marco Calpúrnio Pisão e Cneu Calpúrnio Pisão. Depois da morte do pai, Cneu foi obrigado a mudar seu nome para [[Lúcio Calpúrnio Pisão (cônsul 27)|Lúcio Calpúrnio Pisão]]<ref>[[Tácito]], que''[[Anais deveria(Tácito)|Anais]]'' ter[[s:The seAnnals tornado(Tacitus)/Book governador3#16|3.16]]</ref> dae Áfricaassumiu o consulado em 27. Depois, eradeveria filhoter desido Cneuprocônsul eda Plancina.África<ref name="cassius.dio.59.20.7">[[Dião Cássio]], ''História de Roma'', Livro LIX, 20.7</ref><ref name="william.smith.bio.l.calpurnius.piso">[[William Smith (lexicógrafo)|William Smith]], ''[[Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology]]'', ''L. Calpurnius Piso''</ref><ref, group="Nota">Conforme o texto de Dião Cássio,mas [[Calígula]] dividiu o comando da província da África em dois, para evitar a concentração de poder nas suas mãos.</ref>
 
em dois para evitar a concentração de poder nas suas mãos<ref name="cassius.dio.59.20.7"/>.
{{Tradução/ref|es|Cneo Calpurnio Pisón (cónsul 7 a. C.)}}
 
== Ver também ==
{{Cônsules do Império Romano
|widthant1="30%" align="center"|Precedido por:<br />'''[[Caio Márcio Censorino (cônsul em 8 a.C.)|Caio Márcio Censorino]] e [[Caio Asínio Galo]]'''
|ant2=[[Caio Asínio Galo]]
|con1=[[Tibério]] II
|con2=[[Cneu Calpúrnio Pisão (cônsul em 7 a.C.)|Cneu Calpúrnio Pisão]]
|ano=7 a.C.
|seg1=[[Décimo Lélio Balbo]]
|widthseg2="30%" align="center"|Sucedido por:<br />'''[[Décimo Lélio Balbo]] e [[Caio Antístio Veto (cônsul em 6 a.C.)|Caio Antístio Veto]]'''
|}}
 
{{Notas e referências|col=2}}
* [[Tabula Siarensis]]
 
== Bibliografia ==
{| {{prettytable}} border=1 align="center" width=95%
{{refbegin}}
|-
* Víctor Manuel Mínguez. ''Ceremoniales, ritos y representación del poder''. ISBN 84-8021-491-0
|width="30%" align="center"|Precedido por:<br />'''[[Caio Márcio Censorino (cônsul em 8 a.C.)|Caio Márcio Censorino]] e [[Caio Asínio Galo]]'''
* A. Caballos, W. Eck, F. Fernández. ''El Senadoconsulto de Gneo Pisón Padre''. Sevilha. 1996.
|width="40%" align="center"|'''Cônsul do [[Império Romano]] com [[Tibério]]'''<br />[[7 a.C.]]
* J. Arce. ''Memoria de los antepasados. Puesta en escena y desarrollo del elogio fúnebre romano''. Madrid. 2000.
|width="30%" align="center"|Sucedido por:<br />'''[[Décimo Lélio Balbo]] e [[Caio Antístio Veto (cônsul em 6 a.C.)|Caio Antístio Veto]]'''
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|-
 
|}
== Ligações externas ==
{{Commonscat|Cnaeus Calpurnius Piso}}
{{refbegin}}
* [{{citar web|url = http://ancientrome.ru/ius/library/sencons/piso.html |título = SENATUS CONSULTUM DE CN.PISONE PATRE]| Senadoconsulto,publicado texto= deAncient C.Rome| Calpúrnio.língua = latim}}
{{refend}}
 
{{DEFAULTSORT:PisaoPiso, CneuGnaeus CalpurnioCalpurnius}}
[[Categoria:Calpurnii]]
[[Categoria:Romanos antigos que cometeram suicídio]]
[[Categoria:Governadores romanos da Síria]]
[[Categoria:Mortos em 20]]
[[Categoria:Cônsules do Império Romano]]
[[Categoria:Governadores romanos]]
[[Categoria:Mortos em 20Hispânia]]
[[Categoria:Procônsules da África]]