Singara: diferenças entre revisões

Singara foi tomada pela primeira vez pelos romanos durante as campanhas orientais de [[Trajano]], capturada sem luta pelo general [[Lúsio Quieto]] no inverno de 114<ref>[[Dião Cássio]], LXVIII.22</ref>. Ela foi abandonada após o retirada dos romanos da região da [[Mesopotâmia]] em 117 e foi novamente conquistada na campanha contra o [[Império Parta]] pelo [[imperador romano|imperador]] [[Sétimo Severo]] em 197 A cidade foi elevada por ele ao status de [[Colônia (romanos)|colônia romana]], como pode ser atestado pela legenda encontrada em algumas moedas cunhadas ali durante o reinado de {{lknb|Gordiano|III}}: {{politônico|<small>ΑΥΡ. CΕΠ. ΚΟΛ. CΙΝΓΑΡΑ</small>}}, que é o texto [[língua grega|grego]] para o nome [[latim|latino]] da cidade, Aurélia Septímia Colônia Singara. Ela permaneceu como um dos postos mais orientais do Império Romano por todo o {{séc|II}} e foi o cenário de uma celebrada batalha noturna durante o [[Cerco de Singara|cerco]] da cidade em 344 pelo rei [[sassânidas|xá sassânida|xá]] {{lknb|Sapor|II}}, cujo resultado foi tão insatisfatório que ambos os lados alegaram vitória para si<ref>[[Amiano Marcelino]], XVIII.5; [[Eutrópio (historiador)|Eutrópio]], X.10; [[Sexto Rufo]], Ch. 27.</ref>. Posteriormente, em 359-360, durante o reinado de {{lknb|Constâncio|II}}, ela foi novamente cercada e terminou sendo tomada pelos [[sassânidas|persas sassânidas]] apesar dos valentes esforços da população e das duas [[legião romana|legiões]] que a defendiam<ref>[[Amiano Marcelino]], XX.6</ref>. Tanto [[Amiano Marcelino]] quanto [[Teofilacto Simocata]] reportam que a região à volta da cidade era extremamente árida, o que tornava igualmente difícil tomar ou libertar a cidade a partir de regiões distantes.