Império Bizantino: diferenças entre revisões
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{{Info/Império Bizantino}}
O '''Império Bizantino''' foi a continuação do [[Império Romano]] na [[Antiguidade Tardia]] e [[Idade Média]]. Sua capital, [[Constantinopla]] (
Como a distinção entre o ''Império Romano'' e o ''Império Bizantino'' é em grande parte uma convenção moderna, não é possível atribuir uma data de separação. Vários eventos do {{séc|IV}} ao {{séc|VI}} marcaram o período de transição durante o qual as metades oriental e ocidental do Império Romano se dividiram.{{sfn|Treadgold|1997|p=847}} Em 285, o imperador [[Diocleciano]] {{nwrap|r.|284|305}} dividiu a administração imperial em duas metades. Entre 324 e 330, [[Constantino]] {{nwrap|r.|306|337}} transferiu a capital principal de [[Roma]] para Bizâncio, conhecida mais tarde como Constantinopla ("Cidade de Constantino") e Nova Roma.{{notaNT|A referência ao nome "Nova Roma" aparece pela primeira vez num documento oficial do [[Primeiro Concílio de Constantinopla]] (381), onde é usado para justificar a afirmação de que a sé patriarcal de Constantinopla é precedida apenas por aquela de Roma.{{sfn|Benz|1963|p=176}}}} Sob {{lknb|Teodósio|I}} {{nwrap|r.|379|395}}, o [[cristianismo]] tornou-se a [[religião estatal do Império Romano|religião oficial do império]] e, com sua morte, o Estado romano dividiu-se definitivamente em duas metades, cada qual controlada por um de seus filhos. E finalmente, sob o reinado de [[Heráclio]] {{nwrap|r.|610|641}}, a administração e as [[Exército bizantino|forças armadas]] do império foram reestruturadas e o grego foi adotado em lugar do latim. Em suma, o Império Bizantino se distingue da [[Roma Antiga]] na medida em que foi orientado à cultura grega em vez da latina e caracterizou-se pelo [[Igreja Ortodoxa|cristianismo ortodoxo]] em lugar do [[politeísmo romano]].{{sfn|name=Millar15|Millar|2006|p=2; 15}}{{sfn|Ostrogorsky|1969|p=27}}{{sfn|Kaldellis|2008|p=2-3}}{{sfn|Kazhdan|1982|p=12}}{{sfn|Norwich|1998|p=383}}
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{{AP|Igreja estatal do Império Romano}}
[[Imagem:Clasm Chludov.jpg|thumb|esquerda|Página do [[Saltério Chludov]] criticando a [[iconoclastia]]. No fundo há
A sobrevivência do Império Romano do Oriente assegurou um papel ativo do imperador em assuntos da Igreja. O Estado
{{Citação2|O [[Patriarcado Ecumênico de Constantinopla|Patriarcado de Constantinopla]] permaneceu o centro do mundo ortodoxo, com [[sé metropolitana|sés metropolitanas]] subordinadas e [[arcebispo|arcebispados]] no território da [[Ásia Menor]] e
A doutrina cristã oficial do Estado foi determinada pelos [[primeiros sete concílios ecumênicos]] e o imperador tinha
Depois da [[reconquista de Constantinopla]] em 1261, duas controvérsias religiosas dominaram a [[agenda política]]
Tradução: Além do mais, o poderio crescente dos turcos era uma ameaça não só à existência do Império Oriental mas para toda a Europa, e tornava imperativo o abandono por parte dos príncipes cristãos dos seus conflitos mortíferos e a sua união com os gregos na defesa do seu cristianismo comum contra o poder do islã.}}
Os judeus foram uma minoria significativa no Estado
== Língua ==
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