Conferência de Berlim: diferenças entre revisões

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A Alemanha, país vencedor da [[guerra franco-prussiana]], não possuía colônias na África, mas tinha esse desejo e viu-o satisfeito, passando a administrar o “[[Sudoeste Africano Alemão|Sudoeste Africano]]” (atual [[Namíbia]]), [[Tanganica]], [[Kamerun|Camarões]] e [[Togolândia]]; os Estados Unidos na altura não tinham mais a colônia da [[Libéria]], independente desde 1847, mas, como potência em ascensão, foram convidados; o [[Império Otomano]] possuía províncias na África, notadamente o [[Quedivato do Egito|Egito]] (incluindo o futuro [[Sudão Anglo-Egípcio]]) e [[Líbia otomana|Trípoli]], mas seus domínios foram vastamente desconsiderados no curso das negociações e foram arrebatados de seu controle até 1914.
 
Durante a conferência, Portugal apresentou um projeto, o famoso [[Mapa cor-de-rosa]], que consistia em ligar [[Angola]] a [[Moçambique]], criando uma comunicação entre as duas colônias, de modo a facilitar o comércio e o transporte de mercadorias. Sucedeu que, apesar de todos concordarem com o projeto, mais tarde a Grã-Bretanha,Inglaterra à margem do [[Tratado de Windsor (1386)|Tratado de Windsor]], surpreendentemente recusou o projeto, dando um [[Ultimato britânico de 1890|ultimato]] a Portugal, ameaçando declarar-lhe guerra se a proposta não fosse retirada. Portugal, com receio de colocar em causa o tratado de amizade e cooperação militar mais antigo do mundo, cedeu às pretensões britânicasingleses , retirando o projeto do Mapa cor-de-rosa.
 
Como resultado da conferência, a Grã-Bretanha passou a administrar toda a [[África Austral]] (com exceção das colônias portuguesas de Angola e Moçambique) e o [[Sudoeste Africano]], toda a [[África Oriental]] (com exceção da [[Tanganica]]) e partilhou a costa ocidental e o norte da África com a França, a Espanha e Portugal ([[Guiné-Bissau]] e [[Cabo Verde]]); o [[República Democrática do Congo|Congo]] – que estava no centro da disputa, o próprio nome da Conferência em [[Língua alemã|alemão]] é "Conferência do Congo" – continuou como "propriedade" da [[Associação Internacional do Congo]], cujo principal acionista era o rei [[Leopoldo II da Bélgica]]; este país passou ainda a administrar os pequenos reinos das montanhas a leste, o [[Ruanda]] e o [[Burundi]].