Pedro Pires: diferenças entre revisões

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A afirmação de que Pedro Pires foi responsável por fuzilamentos não faz sequer sentido algum dado que se desconhece quem assassinou Cabral. Ou seja, não há perceptivel causalidade entre os 2 factos apresentados: falecimento e fuzilamentos
Não se percebia de quem se falava, se de Spínola, se de Pedro Pires.
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'''Pedro Verona Rodrigues Pires''' <small>[[Ordem do Infante D. Henrique|GColIH]]</small> ([[São Filipe (Cabo Verde)|São Filipe]], [[Ilha do Fogo|Fogo]], [[29 de abril]] de [[1934]]) é um [[político]] [[Cabo Verde|cabo-verdiano]], [[Lista de presidentes de Cabo Verde|presidente]] do seu país desde [[22 de março]] de [[2001]].
 
Pedro Pires estudou na [[Universidade de Lisboa]] e lá encontrou os futuros líderes dos movimentos de libertação que lutaram pela independência das colónias portuguesas. Com o início da luta armada em [[Angola]] em [[1961]], partiu de [[Portugal]] para a [[Guiné-Bissau]]. Ali, até à [[Revolução dos Cravos]], lutou pela independência de Cabo Verde mesma forma como o fez [[Amílcar Cabral]] que foi morto em 1973 . As razões da sua morte ainda estão por ser conhecidas. Há quem considere, que pela sua luta independentista possa ter sido assassinado pela antiga polícia portuguesa - PIDE/DGS, embora haja quem defenda a estranha hipótese de que membros do então movimento independentista PAIGC, deram ordens para matar Cabral, de forma a criar o ''símbolo de "mártir"''. [https://www.rtp.pt/noticias/mundo/morreu-um-dos-presumiveis-assassinos-de-amilcar-cabral_n145480] Viria mais tarde a ser acusado de autoria moral desse assassinato, pelo actual Primeiro-Ministro de Cabo Verde<ref>{{Citar web|título = Pedro Pires desvaloriza as afirmações de José Maria Neves sobre assassinato de Amílcar Cabral|URL = http://www.rtc.cv/index.php?paginas=13&id_cod=11590|obra = www.rtc.cv|acessadoem = 2015-08-05}}</ref>.
 
Depois do 25 de Abril, foi o representante de Cabo Verde nas negociações com [[Portugal]], deslocando-se a Lisboa em 10 de agosto de 1974, onde foi humilhado pelo então Presidente português [[António de Spínola|Spínola]], que não o cumprimentou, por o considerar moralmente responsável pela morte dos três majores em chão manjaco no ano de 1970, quando este era Governador e Comandante Militar da Guiné e Pedro Pires Comandante da Frente Norte do PAIGC. <ref>{{Citar web|título = Teria o Exército português um plano próprio de retracção/evacuação dos seus contingentes durante a descolonização da Guiné-Bissau?|URL = http://guineidade.blogs.sapo.pt/8840.html|obra = guineidade.blogs.sapo.pt|acessadoem = 2015-08-05}}</ref>. Apesar das negociações decorridas em Bissau logo após a independência, nas quais Pedro Pires prometera poupar os combatentes opositores ao PAIGC nas fileiras do exército português, a maior parte dos Comandos Africanos vieram a ser fuzilados.
 
Depois da Declaração de Independência de [[Cabo Verde]] em [[5 de julho]] de [[1975]], foi designado [[Anexo:Lista de primeiros-ministros de Cabo Verde|primeiro-ministro]] do Primeiro Governo da República de Cabo Verde, ao lado do presidente [[Aristides Pereira]] que tinha fundado o [[Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde]] com [[Amílcar Cabral]]. Pedro Pires manteve-se no cargo de primeiro-ministro até [[1991]], quando — por sua iniciativa, junto com outros — o sistema multipartidário foi introduzido no país e o [[MpD]] - Movimento pela Democracia, de [[Carlos Veiga]], conseguiu a maioria dos votos.