Império Bizantino: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Roman Empire 600 ce-pt.svg|thumb|esquerda|upright=1.2|Império em 600]]
 
Justiniano morreu em 565 e foi sucedido por seu sobrinho {{lknb|Justino|II}} {{nwrap|r.|565|578}}, cuja primeira medida foi recusar-se a pagar o grande tributo anual aos persas que havia sido estipulado na Paz de 50 anos. Após ajudar o armênio {{lknb|Bardanes|III Mamicônio}} numa revolta contra os persas, eclodiu [[Guerra bizantino-sassânida de 572-591|nova guerra]] entre as potências.{{sfn|Greatrex|2002|p=138–142}} Enquanto isso, os [[lombardos]] invadiram a Itália; no final do século, apenas um terço da Itália estava sob domínio do Império Bizantino. Sob {{lknb|Tibério|II}} {{nwrap|r.|578|582}} aconteceram as primeiras invasões [[Ávaros|avares]] e, mesmo aplacando-os com subsídios, a fortaleza balcânica de [[Sirmio]] foi [[Cerco de Sirmio|cercada]] e conquistada. Além deles, os eslavos incursionaram no Danúbio. {{lknb|Maurício|I}} {{nwrap|r.|582|602}}, se envolveu numa [[Guerra Civil Sassânida de 589-591|guerra civil]] entre o legítimo {{lknb|Cosroes|II}} {{nwrap|r.|590|628}} e o usurpador {{lknb|Vararanes|VI}} {{nwrap|r.|590|591}}. Devido à ajuda prestada, o conflito bizantino-sassânida foi concluído, com os persas cedendo vastas porções de terra do nordeste da Mesopotâmia, Armênia e do [[Reino da Ibéria]], além de isentarem os bizantinos de pagar tributo.{{sfn|Dodgeon|2002|p=174}}{{sfn|Oman|1893|p=151}}{{sfn|Norwich|19971998|p=87}} O fim do conflito e a consequente economia de recursos permitiu que Maurício empreendesse uma série de [[Campanhas de Maurício nos Bálcãs|campanhas bem sucedidas nos Bálcãs]] que empurraram avares e eslavos para além do Danúbio e estabilizarem por algum tempo a fronteira.{{sfn|Dodgeon|2002|p=175}}{{sfn|Oman|1893|p=152}}{{sfn|Louth|2005|p=113–115}}{{sfn|Nystazopoulou-Pelekidou|1970|loc=passim}}{{sfn|Treadgold|1997|p=231–232}}
{{limpar}}
=== As fronteiras encolhendo ===