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[[Ficheiro:Bill Clinton, Yitzhak Rabin, Yasser Arafat at the White House 1993-09-13.jpg|thumb|direita|[[Yitzhak Rabin]] e [[Yasser Arafat]] dão as mãos, acompanhados por [[Bill Clinton]], quando ocorreu a assinatura dos [[Acordos de Oslo]], em 13 de setembro de 1993.]]
 
Em 1992, [[Yitzhak Rabin]] tornou-se Primeiro-Ministro, ele e seu partido estabeleceram compromissos com os vizinhos de Israel.<ref>{{harvnb|Bregman|2002|p=236}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.bc.edu/research/cjl/meta-elements/texts/cjrelations/resources/education/Israel_Palestine/cold_war_ends.htm |publicado=Boston College |título=From the End of the Cold War to 2001 |acessodata=2010-03-02}}</ref> No ano seguinte, [[Shimon Peres]] e [[Mahmoud Abbas]], em nome de Israel e da OLP, assinaram os [[Acordos de paz de Oslo]], que deram à [[Autoridade Nacional Palestina]] o direito de auto-governar partes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.<ref>{{Citar web|url=http://www.state.gov/documents/organization/104493.pdf |publicado=[[Departamento de Estado dos Estados Unidos]] |título=Declaration of Principles on Interim Self-Government Arrangements |data=13 de setembro de 1993 |acessodata=2-3-2010}}</ref> A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao [[terrorismo]]. Em 26 de outubro de 1994 foi assinado o [[Tratado de paz Israel-Jordânia]], sendo a [[Jordânia]] o segundo país árabe que normalizou suas relações com Israel.<ref>{{harvnb|Harkavy|Neuman|2001|p=270}}. "Even though Jordan in 1994 became the second country, after Egypt to sign a peace treaty with Israel…"</ref> O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo [[Massacre do Túmulo dos Patriarcas]],<ref name=times940307>{{Citar web|url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,980291-1,00.html |título=When Fury Rules |obra=[[Time Magazine]] |data=7 de março de 1997}}</ref> pela continuação dos assentamentos judeus, e pela deterioração das condições econômicas. O apoio da opinião pública israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques suicidas palestinos.<ref>{{citar web|url=http://brasilia.mfa.gov.il/mfm/web/main/document.asp?SubjectID=5802&MissionID=8&LanguageID=211&StatusID=0&DocumentID=-1|título=The Israeli Government's Official Website, by the Ministry of Foreign Affairs|publicado=brasilia.mfa.gov.il|acessodata=3-3-2010}}</ref> Em novembro de 1995 o assassinato de [[Yitzhak Rabin]] por um militante de extrema-direitaextremista judeu, chocou o país.<ref>{{citar web|url=http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/radicalismo-judaico-bate-de-frente-com-e/|título=Radicalismo judaico bate de frente com Exército de Israel em Hebron |publicado=[[O Estado de S. Paulo]]|acessodata=3-3-2010|autor = Chacra, Gustavo }}</ref>
 
No final da década de 1990, Israel, sob a liderança de [[Benjamin Netanyahu]], desistiu de [[Hebron]],<ref>{{harvnb|Bregman|2002|p=257}}</ref> assinando o [[Memorando de Wye River]], dando maior controle da região para a [[Autoridade Nacional Palestina]].<ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Peace%20Process/Guide%20to%20the%20Peace%20Process/The%20Wye%20River%20Memorandum |publicado=[[Ministério de Assuntos Exteriores de Israel]] |título=The Wye River Memorandum |data=23 de outubro de 1998 |acessodata=28-2-2010}}</ref> [[Ehud Barak]], eleito primeiro-ministro em 1999, começou por retirar forças israelenses do sul do [[Líbano]], realizando negociações com a Autoridade Palestina [[Yasser Arafat]] e o então [[Presidente dos Estados Unidos]], [[Bill Clinton]], durante a [[Cúpula de Camp David de 2000]]. Durante esta cimeira, Barak ofereceu um plano para o estabelecimento de um Estado palestino na Faixa de Gaza e 91% da Cisjordânia, retendo porém o controlo sobre todas as fronteiras e principais cursos de água, e anexando definitivamente 12% do [[Vale do Jordão]], a região mais fértil da Cisjordânia, a favor de Israel, reservando-se ainda o direito de permanecer entre 12 a 30 anos em outros 10% dessa região.<ref>{{harvnb|Enderlin|2003|p=211}}</ref> Yasser Arafat rejeitou o acordo, exigindo como pré-condição para as negociações a retirada de Israel para as fronteiras de Junho de 1967.<ref>{{harvnb|Enderlin|2003|p=195}}</ref> Após o colapso das negociações, começou a [[Segunda Intifada]].<ref name=bbctimeline>[http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/3677206.stm "Al-Aqsa Intifada timeline"]. [[BBC News]].</ref><ref>Dan Diner, Jonathan Frankel, ''Dark Times, Dire Decisions: Jews and Communism''. Oxford University Press, p.311</ref> [[Ariel Sharon]] foi escolhido como novo primeiro-ministro em [[2001]] durante uma eleição especial. Durante seu mandato, Sharon realizou seu [[Plano de retirada unilateral de Israel|plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza]] e também liderou a construção da [[Muro da Cisjordânia|barreira israelense da Cisjordânia]].<ref>{{citar jornal|título=West Bank barrier route disputed, Israeli missile kills 2 |url=http://www.usatoday.com/news/world/2004-07-29-west-bank_x.htm |publicadopor=[[The Associated Press]] (via [[USA Today]]) |data=29 de julho de 2004 |acessodata=2-3-2010}}</ref> Em janeiro de 2006, depois de sofrer um grave [[acidente vascular cerebral]] que o deixou em coma, Ariel Sharon deixou o cargo e suas competências foram transferidas para o gabinete de [[Ehud Olmert]].<ref>{{citar jornal|título= Premiê Ehud Olmert defende novas fronteiras para Israel |publicadopor= [[Folha de S. Paulo]] | url = http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u399247.shtml |acessodata= 2-3-2010}}</ref>