Memórias do Cárcere (filme): diferenças entre revisões

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|gênero=[[drama]] [[Biografia|biográfico]]
|direção=[[Nelson Pereira dos Santos]]
|produtor = [[Luís Carlos Barreto]] </br>Nelson Pereira dos Santos
|roteiro=Nelson Pereira dos Santos
|elenco=[[Carlos Vereza]]<br />[[Glória Pires]]<br />[[Nildo Parente]]<br />[[José Dumont]]
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|cor-pb=cor
|}}
'''''Memórias do Cárcere''''' é um filme [[brasil]]eiro de [[1984]], do gênero [[drama]] [[Biografia|biográfico]], roteirizado e [[dirigido]] por [[Nelson Pereira dos Santos]]. O [[roteiro]] é uma adaptação do [[Memórias do Cárcere (Graciliano Ramos)|livro homônimo]] de [[Graciliano Ramos]]. É contada a fase em que o escritor, autor de ''[[Vidas Secas]]'', esteve preso sob ordens da polícia do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] no [[Brasil]]. A música-tema é "Marcha Solene Brasileira", variação do [[Hino Nacional do Brasil]], de Louis Moreau Gottschalk para a [[Orquestra Sinfônica de Berlim]] com regência de [[Samuel Adler]].<ref>[http://cinemateca.gov.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=FILMOGRAFIA&lang=P&nextAction=search&exprSearch=ID=003369&format=detailed.pft Filmografia Cinemateca Acessado em 28-11-15]</ref> A restauração do filme foi patrocinada pela Petrobras <ref>[http://www.hotsitespetrobras.com.br/cultura/projetos/43/402 Site da Petrobras Acessado em 28-11-15]</ref> Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela [[Associação Brasileira de Críticos de Cinema]] (Abraccine) dos [[Lista dos 100 melhores filmes brasileiros segundo a Abraccine|100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos]].<ref>{{citar web
|url= https://abraccine.org/2015/11/27/abraccine-organiza-ranking-dos-100-melhores-filmes-brasileiros/
|título= Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros
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==Sinopse==
Em 1935, o Governo de [[Getúlio Vargas]] esmagou a revolta militar da [[Aliança Nacional Libertadora]], conhecida como [[Intentona Comunista]], e aplicou medidas que suspendiam as garantias das liberdades individuais de todos os brasileiros. Graciliano Ramos, escritor afamado e dirigente público de Ensino em [[Alagoas]] simpatizante [[comunista]] que trabalhava no Palácio do Governo, acabou sendo preso em março de 1936 sem haver um processo formal de acusação. Depois de um tempo nos quartéis, cárceres públicos onde presenciou a ordem de deportação de [[Olga Benário Prestes]] e Elisa, e num hospital em que podia receber as visitas de advogado e da esposa Heloísa, ele foi enviado à remota Colônia Penal da [[Ilha Grande (Angra dos Reis)|Ilha Grande]]. Ali, apesar de muito doente devido a uma [[úlcera]] mal curada, continuou a escrever e consegue sobreviver aos 10 meses de confinamento <ref>[http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/cannes-aclama-memorias-do-carcere-9900154 Acervo de O Globo Acessado em 28-11-15] </ref> em condições precárias e sofrendo crueldades, com a ajuda de alguns funcionários e dos demais prisioneiros de sua seção, ladrões e revoltosos políticos, e que esperavam serem retratados nos livros do escritor.
 
==Elenco==