Palácio Nacional de Mafra: diferenças entre revisões

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| prémios =
| proprietário_inicial =
| função_inicial = Religiosa: <small>convento masculino da [[Ordem de São Francisco]]</small></br>Residencial: <small>palácio real</small>
| proprietário_atual = Estado Português
| função_atual = Religiosa: {{pequeno|igreja paroquial}}</br>Cultural: {{Pequeno|museu}}</br>Militar: {{pequeno|quartel}}</br>Administrativa: {{pequeno|Câmara Municipal}}
| visitantes = 274.255 (2014)
| website = [http://www.palaciomafra.pt palaciomafra.pt]
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[[Ficheiro:Basílica de Mafra - Interior.jpg|thumb|Basílica do Palácio Nacional de Mafra.]]
 
Trata-se de uma obra de enormes dimensões, que consegue num só edifício de grande escala, reunir uma igreja, um convento e um palácio. Sendo a obra de maior referência no reinado de [[D. João V]], o chamado [[período joanino]]. Numa altura em que vivíamos numa monarquia absoluta, esta obra vai nascer mais por necessidade política, usando o dinheiro vindo do [[Brasil]]. Desta forma, D. João V vai criar uma marca do seu reinado e mudar o paradigma da artes em [[Portugal]]. <ref>Borges, Nelson Correia (1993), História da Arte em Portugal Do Barroco ao Rococó, Volume 9. Lisboa. Publicações Alfa, pp. 59-62</ref>
 
Destinado à [[Ordem de São Francisco]], o Convento foi pensado inicialmente para 13 frades, mas o projeto foi sendo sucessivamente alargando para quarenta, oitenta e finalmente uma comunidade de trezentos religiosos e palácio real.
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[[Imagem:Palácio de Mafra - Salão.jpg|thumb|right|A Sala do Trono.]]
 
Para a sua construção vieram técnicos de toda a [[Europa]]. Esta mão de obra especializada teve uma importante missão na realização do projeto de [[Ludovice]]. Assim vai receber vários tipos de contribuições, podendo ser uns mais activos e outros mais ilusórios. As ideias patentes neste Convento foram inspirado nos grandes palacetes urbanos do [[Barroco|Barroco internacional]], tendo como referência [[Basílica de São Pedro|São Pedro de Roma]], muito devido a [[Carlo Fontana|Carlos Fontana]] e a passagem do arquitecto por [[Roma]]. Em suma, Mafra é um bom exemplo de erudição, de boa arquitectura, de boa construção em termos de pura engenharia, conjugando a citação clássica com a necessidade de a apresentar enquanto espectáculo. <ref>Borges, N. C. (1993). ''História da Arte em Portugal. Do Barroco ao Rococó''. Volume 9. Lisboa: Alfa, p. 63</ref>
 
O palácio era popular para os membros da família real, que gostavam de caçar na tapada. Hoje em dia decorre aqui um projeto para a preservação dos [[lobo]]s ibéricos. As melhores mobílias e obras de arte foram levadas para o Brasil, para onde partiu a família real quando das [[Guerra Peninsular|invasões francesas]], em [[1807]]. O [[mosteiro]] passou a ser usado por forças militares desde [[1834]], após a dissolução das [[ordens religiosas]]. Durante os últimos reinados da [[Dinastia de Bragança]], o Palácio foi utilizado como residência de caça e dele saiu também em [[5 de Outubro]] de [[1910]] o último rei [[Manuel II de Portugal|dom Manuel II]] para a praia da Ericeira, onde o seu [[iate]] real o conduziu para o [[exílio]].