Exército de Anders: diferenças entre revisões

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[[FileFicheiro:Wladyslaw Anders.jpg|thumb|280px|General Wladyslaw Anders, comandante do II Corpo Polonês]]
'''Exército de Anders''' posteriormente denominado '''Segundo Corpo do Exercito Polonês''' - Formação militar comandada pelo General [[Wladyslaw Anders]] entre 1941 e 1942 no território da URSS, em acordo com o [[governo polonês no exílio]], por cidadãos poloneses que foram feitos prisioneiros na invasão da Polônia pela [[União soviética]] em 1939.
 
 
== A primeira tentativa de criar uma formação militar polonesa na URSS ==
 
 
Em [[2 de novembro]] de 1940, Laurenti [[Beria]], seguindo ordens de [[Stalin]], propôs a formação de uma divisão militar com o restante dos prisioneiros poloneses que estavam na URSS, depois de terem executados milhares deles em abril e maio de 1940,<ref name=remembrance>{{citar web|url=http://www.ipn.gov.pl/portal/en/2/77/Decision_to_commence_investigation_into_Katyn_Massacre.html|titulo=Decision to commence investigation into Katyn Massacre|publicado=The Institute of National Remembrance|acessodata=24/08/2012}}</ref> para ser usada em eventual guerra contra a Alemanha.
 
Foram selecionados 24 ex-oficiais poloneses (3 generais, um coronel, oito tenentes-coronéis, seis majores e capitães, seis tenentes e alferes) que estavam dispostos a participar de uma possível guerra entre a URSS e a [[Alemanha]].
 
Alguns destes agentes (Grupo Zygmunt Berling, General Marian Yanushaytis) consideravam-se livres de qualquer obrigação com o Governo de [[Wladyslaw Sikorski]], enquanto outros (Generais Mieczyslaw Boruta-Spehovich e Vaclav Pshezdetsky) afirmaram que participariam na guerra ao lado da União Soviética na condição de aliados e que estariam sob as ordens do governo polonês exilado em [[Londres]].
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== O acordo sobre a formação do exército polonês na URSS ==
 
O ataque da Alemanha contra a União Soviética criou uma situação nova e levou a liderança soviética para não colaborar com qualquer grupo de oficiais poloneses, e sim com o governo de[[Władysław Sikorski | Wladyslaw Sikorski]] no exílio.
 
Em [[30 de julho]] de [[1941]] em Londres, o embaixador soviético para o Reino Unido [[Ivan Maisky]] e o primeiro-ministro polonês Sikorski assinaram um acordo para restabelecer relações diplomáticas, que previa a anistia para todos os cidadãos poloneses no território soviético:
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Em 19 de agosto ocorreu a segunda reunião da comissão conjunta soviético-polaca na qual ficou decidido que além das duas divisões de infantaria, haveria um regimento de reserva.
 
Em 011 de outubro decidiu-se que cada divisão teria 10 mil homens, e 5 mil no regimento de reserva.
 
Em 25 de dezembro ficou definido que teria 6 divisões, totalizando 96 mil homens, e que seria deslocado para a Ásia Central ([[Quirguizistão]], [[Usbequistão]] e [[Casaquistão]]).
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== Exército de Anders no Irã ==
[[FileFicheiro:Odznaka 2 KP PSZ.jpg|thumb|280px|Emblema do II Corpo Polonês]]
 
A desconfiança mútua impedia uma ação militar conjunta em solo soviético, então as autoridades soviéticas reduziram o suprimento de alimentos, o que levou o grosso daquela formação militar a retirar-se da URSS pela fronteira com o [[Irã]], para juntar-se ao [[Exército Britânico]].
 
Alguns poloneses não foram junto com Anders para o Irã e formaram Primeira Divisão de Infantaria polonesa Tadeusz Kosciuszko, comandada por [[Zygmunt Berling]] e subordinada à União Soviética.
 
Em 1 de setembro de 1942 a evacuação do Exército de Anders havia acabado. Chegaram ao Irã 69.917 pessoas, incluindo 41.103 militares.
 
No total, durante as duas evacuações da União Soviética deixaram cerca de 80.000 soldados e mais de 37.000 membros das suas famílias.
 
O Exército de Anders passou a ser denominado como "Exército polonês no Oriente", sendo 30% dos componentes do exército composto por ucranianos e bielorrussos.
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== Segundo Corpo Polonês na Itália ==
 
Em janeiro de 1944, foram enviados para a [[Itália]] como parte do 8º Exército Britânico. Entre janeiro e maio de 1944, as forças aliadas tentaram, sem sucesso por três vezes para tomar o [[Batalha_de_Monte_CassinoBatalha |de Monte Cassino|Monte Cassino]], fundamental para ruptura da [[Linha Gustav]], que era a linha defensiva alemã ao Sul de [[Roma]].
 
Em 11 de maio, inicia-se o quarto assalto, que contou com a presença do Segundo Corpo Polonês, em 18 de maio, após combates ferozes a linha alemã foi quebrada entre o mosteiro de Monte Cassino e a costa. Essa vitória levou a tomada de Roma, em 4 de junho.
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== Bibliografia ==
* {{citecitar booklivro|lastúltimo=Anders| firstprimeiro=Władysław| titletitulo=Mémoires, 1939–1946| publisherpublicado=La Jeune Parque| locationlocal=Paris| yearano=1948| languagelíngua=Frenchfr| oclc=7247398}}
* {{citecitar booklivro|lastúltimo=Sarner|firstprimeiro=Harvey|titletitulo=General Anders and the Soldiers of the Second Polish Corps|publisherpublicado=Brunswick Press |yearano=1997 |locationlocal=Cathedral City, CA |isbn=1-888521-13-9}}
 
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