Deportação dos intelectuais armênios: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dbastro (discussão | contribs)
m peq. ajustes, replaced: |author1= → |autor1= (6), |first= → |primeiro= (20), |last= → |último= (21), |authorlink1= → |autorlink1=, |authorlink= → |autorlink= (6), |data2 = → |data = , {{ utilizando AWB
Linha 18:
|data6 = pelo menos 2345
|}}
A '''deportação de intelectuais armênios,''' às vezes conhecido como '''Domingo Vermelho''' ([[língua armênia|armênio ocidental]]&#x3A;:<span> </span><span lang="hy">Կարմիր կիրակի</span> ''Garmir giragi''),<ref>Pronounced ''Karmir kiraki'' in Eastern Armenian.</ref> foi um evento durante o [[Genocídio armênio]] em que os líderes da comunidade armênia na capital [[Império Otomano|Otomana]] de [[Constantinopla]], e, posteriormente, em outros locais, foram presos e enviados para dois centros de detenção perto de [[Ancara]]. A [[wikisource:Circular on April 24, 1915|ordem]] foi dada pelo Ministro do Interior [[Mehmed Talat|Talaat Paxá]] , em 24 de abril de 1915. Naquela noite, a primeira onda de 235 270 arménios intelectuais de Constantinopla foram presos. Por fim, o número total de detenções e deportações atingiu os 2345. Com a adoção da [[Lei Tehcir]], em 29 de Maio de 1915, esses detentos foram posteriormente realocados dentro do [[Império Otomano]]; a maioria deles foram, consequentemente, mortos. Alguns, como [[Vrtanes Papazian]] e [[Komitas Vardapet|Komitas]], foram salvos por meio da intervenção.
 
O evento tem sido descrita pelos historiadores como uma greve de decapitação,<ref>{{Citar livro|lastúltimo=Blinka|firstprimeiro=David S.|titletitulo=Re-creating Armenia: America and the memory of the Armenian genocide|datedata=2008|publisherpublicado=University of Wisconsin Press|locationlocal=Madison|pagepágina=31|quote=In what scholars commonly refer to as the decapitation strike on April 24, 1915...}}</ref><ref>{{Citar livro|last1último1=Bloxham|first1primeiro1=Donald|authorlink1autorlink1=Donald Bloxham|titletitulo=The Great Game of Genocide: Imperialism, Nationalism, and the Destruction of the Ottoman Armenians|datedata=2005|publisherpublicado=Oxford University Press|pagepágina=70|quote=...the decapitation of the Armenian nation with the series of mass arrests that began on 24 April...}}</ref> que tinha a intenção de privar a população armênia de liderança e uma chance de resistência.<ref>{{Citar periódico|lastúltimo=Sahаkian|firstprimeiro=T. A.|titletitulo=Արևմտահայ մտավորականության սպանդի արտացոլումը հայ մամուլում 1915-1916 թթ. [The interpretation of the fact of extermination of the Armenian intelligentsia in the Armenian press in 1915-1916]|journalperiódico=[[Lraber Hasarakakan Gitutyunneri]]|datedata=2002|issuenúmero=1|pagepágina=89|url=http://lraber.asj-oa.am/770/|languagelíngua=hy|quote=Դրանով թուրքական կառավարությունը ձգտում էր արևմտահայությանը գլխատել, նրան զրկել ղեկավար ուժից, բողոքի հնարավորությունից:}}</ref> Para homenagear as vítimas do Genocídio armênio, o dia 24 de abril é o [[Dia em Memoria ao Genocídio Armênio]]. Utilizada pela primeira vez em 1919, nos quatro anos de aniversário dos eventos em Constantinopla, a data é geralmente considerada quando o genocídio começou. O Genocídio armênio desde então tem sido lembrado, anualmente, no mesmo dia, o que tornou-se um feriado nacional na em [[Arménia]] e na [[República do Nagorno-Karabakh]] e é lembrado pela [[diáspora armênia]] em todo o mundo.
 
== Deportação ==
Linha 26:
 
=== Detenção ===
O Ministro do Interior Otomano, [[Mehmed Talat|Talaat Paxá]] deu a ordem de detenção, em 24 de abril de 1915. A operação começou às 8 da noite.<ref>{{Citar livro|firstprimeiro=Arshavir|lastúltimo=Shirakian|authorlinkautorlink=Arshavir Shirakian |othersoutros=translated by Shirakian, Sonia|titletitulo=Կտակն էր Նահատակներուն [Gdagn er Nahadagnerin]|trans_title=The legacy: Memoirs of an Armenian Patriot|publisherpublicado=[[Hairenik Association|Hairenik Press]]|locationlocal=Boston|yearano=1976|oclc=4836363}}</ref>  Em Constantinopla, a ação foi liderada por Bedri Bey, o Chefe de Polícia da cidade de Constantinopla.<ref name="Yve27">{{Citar livro|author1autor1=[[Yves Ternon|Ternon, Yves]]|author2autor2=Naim Bey|titletitulo=Enquête sur la négation d'un génocide|languagelíngua=fr|publisherpublicado=Éditions Parenthèses|placelocal=Marseille|yearano=1989|isbn=978-2-86364-052-4|lccn=90111181|pagepágina=27}}</ref> Na noite de 24 e 25 de abril de 1915, uma primeira onda de 235 270 lidereslíderes arménios  de [[Istambul|Constantinopla]], clérigos, médicos, editores, jornalistas, advogados, professores, políticos, e outros foram presos após uma instrução do Ministério do Interior.<ref name="Walker">{{Citar livro|firstprimeiro=Christopher J.|lastúltimo=Walker|authorlinkautorlink=Christopher J. Walker|contribution=World War I and the Armenian Genocide|editor-firstnome=Richard G.|editor-lastsobrenome=Hovannisian|titletitulo=The Armenian People From Ancient to Modern Times|volume=II: Foreign Dominion to Statehood: The Fifteenth Century to the Twentieth Century|publisherpublicado=Palgrave Macmillan|yearano=1997|isbn=978-0-333-61974-2|oclc=59862523|pagepágina=252}}</ref><span class="mw-ref" id="cxcxcite_ref-teotik_9-0" rel="dc:references">[[#cite_note-teotik-9|<span class="mw-reflink-text"><nowiki>[9]</nowiki></span>]]</span><span class="mw-ref" id="cxcxcite_ref-teotik_9-0" rel="dc:references"></span> As diferenças no número pode ser explicado pela incerteza da polícia pelos presos com mesmos nomes.
 
Houve mais deportações da capital. A primeira tarefa foi identificar os presos. Eles foram detidos por um dia em uma delegacia de polícia (turco-Otomano: ''Emniyeti Umumiye'') e no Presídio Central. Uma segunda onda trouxe entre 500 e 600.<ref name="Walker">{{Citar livro|firstprimeiro=Christopher J.|lastúltimo=Walker|authorlinkautorlink=Christopher J. Walker|contribution=World War I and the Armenian Genocide|editor-firstnome=Richard G.|editor-lastsobrenome=Hovannisian|titletitulo=The Armenian People From Ancient to Modern Times|volume=II: Foreign Dominion to Statehood: The Fifteenth Century to the Twentieth Century|publisherpublicado=Palgrave Macmillan|yearano=1997|isbn=978-0-333-61974-2|oclc=59862523|pagepágina=252}}</ref>{{HarvRef|Der Yeghiayan|2002|p=63}}<ref>{{Citar livro|lastúltimo=Panossian|firstprimeiro=Razmik|titletitulo=The Armenians. From Kings and Priests to Merchants and Commissars|publisherpublicado=Columbia University Press|locationlocal=New York|yearano=2006|isbn=978-0-231-13926-7|oclc=64084873|lccn=2006040206|pagepágina=237}}</ref><ref>{{Citar livro|lastúltimo=Bournoutian|firstprimeiro=George A.|titletitulo=A Concise History of the Armenian People|publisherpublicado=Mazda|locationlocal=Costa Mesa, California|yearano=2002|isbn=978-1-56859-141-4|oclc=49331952|lccn=2002021898|pagepágina=272}}</ref>
 
Até o final de agosto de 1915, cerca de 150 armênios com cidadania russa foram deportados de Constantinopla para centros de detenção.<ref name="teodar16">Teotoros Lapçinciyan (Teotig): ''Ամէնուն Տարեցոյցը. Ժ-ԺԴ. Տարի. 1916–1920. ''</ref> Alguns dos detidos, incluindo o escritor Alexander Panossian (1859-1919), foram lançados no mesmo fim de semana antes de ser transferidos para Anatólia.<ref name="c-khachig">{{Citarcitar notíciajornal|lastúltimo=Boghosian|firstprimeiro=Khachig|titletitulo=My Arrest and Exile on April 24, 1915|newspaperpublicação=Armenian Reporter|datedata=21 Aprilde abril de 2001}}</ref> No total, estima-se que 2345 arménios notáveis foram presos e no fim das contas deportados,<ref name="vahakn dadrian">{{Citar livro|lastúltimo=Dadrian|firstprimeiro=Vahakn N.|authorlinkautorlink=Vahakn Dadrian|titletitulo=The history of the Armenian genocide: ethnic conflict from the Balkans to Anatolia to the Caucasus|yearano=2003|publisherpublicado=Berghahn Books|locationlocal=New York|isbn=1-57181-666-6|pagepágina=221|editionedição=6th rev.}}</ref><ref>{{Citar livro|titletitulo=A companion to World War I|yearano=2012|publisherpublicado=Wiley-Blackwell|locationlocal=Chichester, U.K.|isbn=1119968704|pagepágina=191|url=https://books.google.com/books?id=EjZHLXRKjtEC|editionedição=1. publ.|editor=John Horne}}</ref> a maioria dos quais não eram nacionalistas, e não têm qualquer filiação política.<ref name="vahakn dadrian">{{Citar livro|lastúltimo=Dadrian|firstprimeiro=Vahakn N.|authorlinkautorlink=Vahakn Dadrian|titletitulo=The history of the Armenian genocide: ethnic conflict from the Balkans to Anatolia to the Caucasus|yearano=2003|publisherpublicado=Berghahn Books|locationlocal=New York|isbn=1-57181-666-6|pagepágina=221|editionedição=6th rev.}}</ref>
 
=== Centros de detenção ===
Após a prolongação da [[Lei Tehcir]], em 29 de Maio de 1915, Armênios a esquerda dos dois centros de detenção foram deportados para [[ Síria otomana]]. A maioria dos presos foram transferidos do Presídio Central sobre Saray Burnu pelo navio N ° 67 da companhia Şirket  para a [[estação de Haydarpaşa]]. Depois de esperar por dez horas, eles foram enviados para um comboio especial, na direção de [[Ancara|Ankara]] no dia seguinte. Todo o comboio consistiu de 220 armênios.<ref name="Nakashian">{{Citar livro|last1último1=Nakashian|first1primeiro1=Avedis|last2último2=Rouben Mamoulian Collection (Library of Congress)|titletitulo=A Man Who Found A Country|publisherpublicado=Thomas Y. Crowell|locationlocal=New York|yearano=1940|oclc=382971|lccn=40007723|pagespáginas=208–278}}</ref> Um condutor de trem armênio detinha uma lista de nomes dos deportados. Ela foi entregue para o armênio, o Patriarca de Constantinopla, [[:en:Zaven_Der_YeghiayanZaven Der Yeghiayan|Zaven Der Yeghiayan]], que imediatamente tentou, em vão, salvar quantos deportados fosse possível. O único embaixador estrangeiro para ajudá-lo em seus esforços foi o embaixador dos EUA, [[Henry Morgenthau Sr.|Henry Morgenthau]].{{HarvRef|Der Yeghiayan|2002|p=58}}<span class="mw-ref" id="cxcite_ref-FOOTNOTEDer_Yeghiayan200258_18-0" rel="dc:references"></span> Depois de uma viagem de 20 horas, os deportados sairamsaíram em Sincanköy, (perto de Ancara) terça-feira, ao meio-dia. Na estação Ibrahim, o diretor do Presídio Central de Constantinopla, fez a triagem. Os deportados foram divididos em dois grupos.
 
Um grupo foi enviado para [[Çankırı]] (e Çorum entre Çankırı e [[Amásia (Turquia)|Amasya]]) e o outro para [[Ayaş]]. Os separados para Ayaş eram transportados em carroças por um par de horas a mais. Quase todos eles foram mortos meses mais tardes, em valas perto de Ancara.<ref name="Bal95">{{Citar livro|last1último1=Palak'ean|first1primeiro1=Grigoris|authorlinkautorlink=Krikor Balakian|titletitulo=Le Golgotha arménien: de Berlin à Deir-es-Zor|languagelíngua=fr|publisherpublicado=Le Cerle d'Écrits Caucasiens|locationlocal=La Ferté-sous-Jouarre|yearano=2002|volume=1|isbn=978-2-913564-08-4|oclc=163168810|pagespáginas=95–102}}</ref> Apenas dez (ou 13)<ref name="Yve27">{{Citar livro|author1autor1=[[Yves Ternon|Ternon, Yves]]|author2autor2=Naim Bey|titletitulo=Enquête sur la négation d'un génocide|languagelíngua=fr|publisherpublicado=Éditions Parenthèses|placelocal=Marseille|yearano=1989|isbn=978-2-86364-052-4|lccn=90111181|pagepágina=27}}</ref> dos deportados deste grupo foram concedida permissão para retornar à cidade de Constantinopla.<span class="mw-ref" id="cxcite_ref-20" rel="dc:references">[[#cite_note-20|<span class="mw-reflink-text"><nowiki>[n 1]</nowiki></span>]]</span><span class="mw-ref" id="cxcite_ref-20" rel="dc:references"></span> Um grupo de 20 dos presos em 24 de abril chegou a Çankırı em torno de 7 ou 8 de maio de 1915.<ref name="Shamt">{{Citar livro|last1último1=Shamtanchean|first1primeiro1=Mikʻayēl |othersoutros=Translated by Ishkhan Jinbashian|titletitulo=Hay mtkʻin harkě egheṛnin|trans_title=The Fatal Night. An Eyewitness Account of the Extermination of Armenian Intellectuals in 1915|publisherpublicado=H. and K. Majikian Publications|locationlocal=Studio City, California|series=Genocide library, vol. 2|yearano=2007|origyearanooriginal=1947|isbn=978-0-9791289-9-8|oclc=326856085|lccn=94964887}}</ref> Cerca de 150 presos políticos foram detidos em Ayaş, e outros 150 intelectuais  foram detidos em Çankırı.{{HarvRef|Kévorkian|2006|p=318}}<span class="mw-ref" id="cite_ref-FOOTNOTEK.C3.A9vorkian2006318_22-0" rel="dc:references"></span>
 
=== Corte marcial ===
Alguns notáveis, tais como o Dr. [[Nazaret Daghavarian]] e [[Sarkis Minassian]] foram removidos em 5 de maio da prisão em Ayaş, e levados sob escolta militar para Diyarbakır, juntamente com [[:en:Harutiun_JangülianHarutiun Jangülian|Harutiun Jangülian]], [[:en:Karekin_KhajagKarekin Khajag|Karekin Khajag]], e [[Rupen Zartarian]] para comparecer perante um tribunal marcial. Eles foram, aparentemente, assassinados por grupos paramilitares patrocinados pelo estado liderado por [[:en:Cherkes_AhmetCherkes Ahmet|Cherkes Ahmet]], e os tenentes Halil e Nazım, em uma localidade chamada Karacaören pouco antes de chegar em Diyarbakır.<ref name="c-khachig">{{Citarcitar notíciajornal|lastúltimo=Boghosian|firstprimeiro=Khachig|titletitulo=My Arrest and Exile on April 24, 1915|newspaperpublicação=Armenian Reporter|datedata=21 Aprilde abril de 2001}}</ref> Marzbed, outro deportado, foi enviado para Kayseri para aparecer diante de uma corte marcial em 18 de Maio de 1915.<ref name="Bal87">{{Citar livro|last1último1=Palak'ean|first1primeiro1=Grigoris|titletitulo=Le Golgotha arménien : de Berlin à Deir-es-Zor|publisherpublicado=Le Cerle d'Écrits Caucasiens|locationlocal=[[La Ferté-sous-Jouarre]]|yearano=2002|volume=1|isbn=978-2-913564-08-4|oclc=163168810|pagespáginas=87–94}}</ref>
 
Os militantes responsáveis pelos assassinatos foram julgados e executados em Damasco por [[Ahmed Djemal|Djemal Pasha]], em setembro de 1915; o incidente mais tarde tornou-se o assunto de uma investigação do [[:en:Ottoman_ParliamentOttoman Parliament|Parlamento Otomano]] em 1916, liderada por [[:en:Artin_BoshgezenianArtin Boshgezenian|Artin Boshgezenian]], o vice de Aleppo. Depois de Marzbed foi levado ao tribunal, ele trabalhou sob uma falsa  identidade otomana para os alemães em Intilli (Amanus túnel ferroviário). Ele fugiu para  Nusaybin, onde ele caiu de um cavalo e morreu, pouco antes de armistício.<ref name="Bal87">{{Citar livro|last1último1=Palak'ean|first1primeiro1=Grigoris|titletitulo=Le Golgotha arménien : de Berlin à Deir-es-Zor|publisherpublicado=Le Cerle d'Écrits Caucasiens|locationlocal=[[La Ferté-sous-Jouarre]]|yearano=2002|volume=1|isbn=978-2-913564-08-4|oclc=163168810|pagespáginas=87–94}}</ref>
 
=== Repercussão ===
Vários prisioneiros foram libertados com a ajuda de várias pessoas influentes que intervieram em seu nome.{{HarvRef|Der Yeghiayan|2002|p=66}}<span class="mw-ref" id="cite_ref-FOOTNOTEDer_Yeghiayan200266_24-0" rel="dc:references"></span> Cinco deportados de Çankırı foram libertados após a intervenção do embaixador dos Estados Unidos[[Henry Morgenthau Sr.|, Henry Morgenthau]].<ref name="Yve27">{{Citar livro|author1autor1=[[Yves Ternon|Ternon, Yves]]|author2autor2=Naim Bey|titletitulo=Enquête sur la négation d'un génocide|languagelíngua=fr|publisherpublicado=Éditions Parenthèses|placelocal=Marseille|yearano=1989|isbn=978-2-86364-052-4|lccn=90111181|pagepágina=27}}</ref> No total, 12 deportados foram concedido permissão para retornar à cidade de Constantinopla, a partir de Çankırı.<span class="mw-ref" id="cite_ref-25" rel="dc:references">[[#cite_note-25|<span class="mw-reflink-text"><nowiki>[n 2]</nowiki></span>]]</span><span class="mw-ref" id="cite_ref-25" rel="dc:references"></span> Estes foram [[Komitas Vardapet|Komitas]], Piuzant Kechian, Dr. Vahram Torkomian, Dr. Parsegh Dinanian, Haig Hojasarian, Nshan Kalfayan, Yervant Tolayan, Arã Kalenderian, Noyig Der-Stepanian, [[:en:Vrtanes_PapazianVrtanes Papazian|Vrtanes Papazian]], Karnik Injijian, e Beylerian júnior. Quatro deportados tiveram permissão para voltar de Konya.<span class="mw-ref" id="cite_ref-26" rel="dc:references">[[#cite_note-26|<span class="mw-reflink-text"><nowiki>[n 3]</nowiki></span>]]</span><span class="mw-ref" id="cite_ref-26" rel="dc:references"></span> Estes foram Apig Miubahejian, Atamian, Kherbekian, e Nosrigian.<ref name="teodar16">Teotoros Lapçinciyan (Teotig): ''Ամէնուն Տարեցոյցը. Ժ-ԺԴ. Տարի. 1916–1920. ''</ref>
 
Os restantes foram deportados sob a proteção do governador de Ancara Vilayet. Mazhar Bey desafiou as ordens de deportação de Talat Pasha, o Ministro do Interior.<ref>{{Citarcitar notíciajornal|titletitulo=The Real Turkish Heroes of 1915|url=http://www.armenianweekly.com/2013/07/29/the-real-turkish-heroes-of-1915/|newspaperpublicação=The Armenian Weekly|datedata=29 Julyde julho de 2013}}</ref> No final de julho de 1915, Mazhar foi substituído pelo membro central da comissão de Atif Bey.<ref>{{Citar web|lastúltimo=Kevorkian|firstprimeiro=Raymond|titletitulo=The Extermination of Ottoman Armenians by the Young Turk Regime (1915–1916)|url=http://www.massviolence.org/IMG/article_PDF/The-Extermination-of-Ottoman-Armenians-by-the-Young-Turk-Regime.pdf|publisherpublicado=Online Encyclopedia of Mass Violence|pagepágina=31|datedata=3 Junede junho de 2008}}</ref>
 
=== Sobreviventes ===
Após o [[Armistício de Mudros]] (30 de outubro de 1918), vários sobreviventes  intelectuais armênios voltaram para Constantinopla, que estava sob [[Ocupação de Constantinopla|ocupação dos aliados]]. Eles começaram uma curta, mas intensa atividade literária que foi encerradao pela vitória turca em 1923. Aqueles que escreveram memórias e livros sobre suas histórias durante a deportação incluem Grigoris Balakian, Arã Andonian, Yervant Odian, Teotig, e Mikayel Shamtanchyan.<ref>{{Citar livro|lastúltimo=Odian|firstprimeiro=Yervant|titletitulo=Accursed years : my exile and return from Der Zor, 1914–1919|yearano=2009|publisherpublicado=[[Gomidas Institute]]|locationlocal=London|isbn=1-903656-84-2|pagepágina=x|url=https://books.google.com/books?id=NJYtAQAAIAAJ|editor=Krikor Beledian}}</ref> Outros sobreviventes, como [[Komitas Vardapet|Komitas]], desenvolveram casos graves de [[Transtorno de estresse pós-traumático|estresse pós-traumático]]. Komitas foi submetido a 20 anos de tratamento em manicômios até sua morte, em 1935.<ref>{{Citarcitar notíciajornal|lastúltimo=Karakashian|firstprimeiro=Meliné|titletitulo=Did Gomidas 'Go Mad'? Writing a Book on Vartabed's Trauma|url=http://www.armenianweekly.com/2013/07/24/did-gomidas-go-mad-writing-a-book-on-vartabeds-trauma/|newspaperpublicação=Armenian Weekly|datedata=24 Julyde julho de 2013}}</ref>
 
== Dia da lembrança ==
[[Ficheiro:Armenian_intellectuals_deported_on_24_April_1915.jpg|miniaturadaimagem|Uma exposição dedicada aos deportados intelectuais no museu do genocídio, em Yerevan.]]
A data oficial de lembrança para o Genocídio armênio é 24 de abril, dia que marcou o início da deportação dos intelectuais arménios. A primeira comemoração, organizada por um grupo de sobreviventes do Genocídio armênio, foi realizada em Istambul, em 1919, na St. Trindade, igreja armênia.<ref name="museum">{{Citar web|titletitulo=At the Origins of Commemoration: The 90th Anniversary Declaring April 24 as a Day of Mourning and Commemoration of the Armenian Genocide|url=http://www.genocide-museum.am/eng/31.03.2009.php|publisherpublicado=Armenian Genocide Museum|datedata=10 Marchde março de 2009}}</ref> Muitas figuras proeminentes da comunidade armênica  participaram da comemoração. Seguido a sua primeira comemoração, em 1919, a data tornou-se o dia anual de lembrança para o Genocídio armênio.<ref name="museum">{{Citar web|titletitulo=At the Origins of Commemoration: The 90th Anniversary Declaring April 24 as a Day of Mourning and Commemoration of the Armenian Genocide|url=http://www.genocide-museum.am/eng/31.03.2009.php|publisherpublicado=Armenian Genocide Museum|datedata=10 Marchde março de 2009}}</ref>
 
== Referências ==