Rio de Cachoeirinha: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
atualização de data e ortografia. |
m Desfeita(s) uma ou mais edições de Rutinaldoc, com Reversão e avisos |
||
Linha 3:
|imagem = Rio Cachoeirinha.jpg
|legenda = O rio no distrito de Cachoeirinha, município de [[Wagner (Bahia)|Wagner]]
|comprimento = 35
|posição = N-S, W-E e NO-SE
|nascente =
|alt_nascente = 950
|foz = [[Rio Utinga]]
|alt_foz = 450
|débito =
|débito_local =
Linha 21:
|país_bacia =
}}
O '''rio de Cachoeirinha'''<ref>
O rio de Cachoeirinha tem como importância principal o abastecimento [[Cachoeirinha (Wagner)|Povoado de Cachoeirinha]],<ref>
Às margens deste rio desenvolveu-se um povoado de nome [[Cachoeirinha (Wagner)|Cachoeirinha]], e o lugar se tornou um centro cultural e comercial da região, tal como Campestre, Cochó, Orobó e Lençóis em meados do século XIX. Na condição de centro regional, foi também berço de entrada do [[presbiterianismo]] no Brasil, pois aí se instalou missões evangélicas provenientes dos [[Estados Unidos da América]] com finalidade de pregação evangélica e educação, com criação do colégio [[Instituto Ponte Nova]].<ref> Ester Fraga Villas-Bôas Carvalho do Nascimento “Os missionários da educação e o Instituto Ponte Nova da Bahia”</ref>
Linha 30:
[[Ficheiro:Rio de Cachoeirinha.jpg|thumb|esquerda|Rio e seus córregos afluentes]]
[[File:Esboço - Bacia do Rio Utinga.jpg|thumb|esquerda|Localização do rio na bacia hidrográfica do rio Utinga]]
O rio Cachoeirinha<ref name ="mapa>
Suas margens compõe-se de vazantes em maior parte, ideal para cultivo de [[mandioca]], andu, feijão-de-corda, arroz, dentre outros.<ref>Pedro Vieira de Azevedo e Gildarte Barbosa da Silva “POTENCIAL AGROCLIMÁTICO DA REGIÃO DA CHAPADA DIAMANTINA NO ESTADO DA BAHIA."</ref> Este rio também é usado para irrigação de plantações de café à sua cabeceira, de forma racional,{{Carece de fontes|geo|si|data=outubro de 2016}} onde represas diminuem as oscilações de vazão requerida na irrigação. Em boa extensão de sua várzea, sua margens são de terreno irregular, cheio de crateras do tempo da exploração de diamantes e carbonatos, sendo, por isso, pouco aproveitável para agricultura. Jaqueira e mangueiras de grande porte são vistos em sua margem; a mata ciliar relativamente preservada abriga árvores como cedros, copaíba, aroeira,sucupira, maçaranduba, e madeira de lei como vinhático e pau-d'arco (ipê).
Os peixes ali existentes são: traíra, jundiá, e outras espécies conhecidas apenas como piaba (caris, tainha, cascudo). Mas atraído pelas suas água e pelo ecossistema que se gera, temos:
Linha 42:
== Geografia ==
[[Ficheiro:cach wagner.jpg|thumb|Cachoeira do Pilão, em Cachoeirinha ([[Wagner (Bahia)|Wagner]])]]
[[Ficheiro:Casa de Farinha.jpg|thumb|Casa onde a mandioca é processada de forma artesanal para transformá-la em farinha-de-mandioca, às margens do
O rio tem extensão aproximada de 35 km. Situado entre o [[rio Utinga]] e rio do Bonito, este último também afluente do rio Utinga, afluente do rio Santo Antônio, o qual deságua no rio Paraguaçu, sendo todos , portanto, componentes da Bacia do Paraguaçu. <ref>D.O.U. - Meio Ambiente e Recursos Hídricos CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - CONERH RESOLUÇÃO CONERH Nº 10 DE 14 DE FEVEREIRO DE 2006</ref> Sua nascente fica na junção dos limites dos municípios de [[Wagner (Bahia)|Wagner]], Utinga e Bonito.<ref> LEI Nº 5.021 DE 13 DE JUNHO DE 1989 Cria o Município de Bonito, desmembrado dos Municípios de Utinga e Morro do Chapéu.</ref> Como a maioria dos afluente perenes do rio Utinga, o rio das Lajes tem sua contribuição pelo lado direito. Esse rio é formado graças à formação de restituição de metassedimentos da [[Chapada Diamantina]], aliada a bons índices pluviométricos que chega a 1200 mm anuais.<ref>Clemente Augusto Souza Tanajura, et.al. “ MUDANÇAS CLIMÁTICAS E RECURSOS HÍDRICOS NA BAHIA: VALIDAÇÃO DA SIMULAÇÃO DO CLIMA PRESENTE DO HADRM3P E COMPARAÇÃO COM OS CENÁRIOS A2 E B2 PARA 2070-2100”</ref> Sua vazão normal é de apenas alguma dezenas de litros por segundo. Corre em sua maior extensão em vales mas profundos. Neste trecho escavou até encontrar o cascalho, porém, próximo à sua foz, ao encontrar região de planície, dá espaço a brejos e bancos de areia fina. As principais comunidades que se beneficiam deste rio são, em ordem da cabeceira para foz: Faz. Sarpa, Povoado do rio das Lajes, Lapinha, Faz. Pilão, Faz. Pingo D'água, Cachoeirinha e Pirajá.<ref name ="mapa"/>
Os principais e maioria dos córregos tem nascentes na serra Do Gavião, com água doce e cristalina. A serra do Gavião serve como uma vertente, pois do seu lado oeste as águas tem contribuição para o rio do Bonito.
A formação fissural (não-cárstica) permite o acúmulo de água subterrânea, evidenciado no poço tubular localizado próximo ao sítio Pingo D'àgua às margens deste rio (sua localização exata é 12°11'43,2''S 41°13'33,1''W).<ref>{{citar
== Turismo ==
|