Império Bizantino: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Constantinople 1453.jpg|thumb|esquerda|O [[Queda de Constantinopla|Cerco de Constantinopla]] em 1453, segundo uma [[iluminura]] francesa do {{séc|XV}}]]
 
A situação piorou para o império durante as guerras civis que se seguiram à morte de Andrônico III. Uma [[Guerra civil bizantina de 1341-1347|guerra civil de seis anos]] devastou o império, possibilitando que o governante sérvio {{lknb|Estêvão|IVUresis DuchanIV}} {{nwrap|r.|1331|1346}} invadisse a maioria dos territórios bizantinos restantes nos Bálcãs e criasse um [[Império Sérvio]] de curta duração. Em 1354, um terremoto em [[Galípoli]] devastou a fortaleza, permitindo aos [[otomanos]], que tinham sido contratados como mercenários durante a guerra por {{lknb|João|VI Cantacuzeno}} {{nwrap|r.|1347|1354}}, se instalassem na Europa.{{sfn|Mango|2002|p=268}} Quando as guerras civis terminaram, os otomanos haviam derrotado os sérvios e os subjugado como vassalos{{sfn|Reinert|2002|p=268}} e, depois da [[Batalha do Cosovo]], grande parte dos Bálcãs estava [[Conquista otomana da Bulgária|nas mãos dos otomanos]].{{sfn|Reinert|2002|p=270}}{{sfn|Mango|2002|p=270}}
 
Os imperadores bizantinos pediram ajuda ao Ocidente, mas o papa só enviaria ajuda em troca de uma reunião da Igreja Ortodoxa com a Sé de Roma. Essa união foi considerada e finalmente realizada por decreto imperial, mas os cidadãos e clero ortodoxos ressentiram-se intensamente da autoridade de Roma e da [[Igreja latina]].{{sfn|Runciman|1990|p=71–72}} Algumas tropas ocidentais chegaram para reforçar a defesa da capital, mas a maioria dos governantes ocidentais, distraídos com seus próprios assuntos, nada fez em relação aos avanços dos otomanos, que foram tomando os territórios bizantinos que restavam.{{sfn|name=Runci85|Runciman|1990|p=84–85}}