Tati de Moraes: diferenças entre revisões

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{{Info/Biografia
|nome = Tati de Moraes
|nome_nativo =Beatriz Azevedo de Mello Moraes
|pseudônimo =Tati de Moraes
|outros_nomes =Tati A. de Mello
|conhecido_por =
|imagem =
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|parentesco =
|cônjuge = [[Vinícius de Moraes]]
|filhos = Susana de Mello Moraes (1940-2015)</br>
Pedro de Mello Moraes (1942)
|religião =
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==Biografia==
Tati era de uma família rica tradicional de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], amiga de [[Oswald de Andrade]], [[Tarsila do Amaral]] e [[Raul Bopp]]. Casou com Vinícius de Moraes em 1938, por procuração, pois ele ganhara uma bolsa de estudos em [[Oxford]], para estudar línguas e literatura inglesa. Considera-se que ela foi a grande incentivadora intelectual para que ele se tornasse [[poeta]],<ref>[http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=13455 Correio Braziliense]</ref>, assim como também o incentivou a fazer o concurso para a carreira [[Diplomata|diplomática]] no [[Itamaraty]]. Em 1939, devido ao início da [[Segunda Guerra Mundial]], já casado com Tati, Vinícius volta ao Brasil.<ref>[http://www.sappesqueira.com.br/cronicas-a-reflexoes/91-vinicius-de-moraes Vinícius de Moraes]</ref>.
 
Anteriormente, Tati servira de modelo para duas personagens de [[Monteiro Lobato]]: o peixinho vermelho Tati e, por causa de seu nariz arrebitado, a [[Narizinho]], em Reinações de Narizinho.<ref>[http://alfarrabio.org/index.php?blogid=1&archive=2004-02 Alfarrábio]</ref><ref>BASTOS, Neusa Barbosa. In: [http://books.google.com.br/books?id=nyegTs6ivJoC&pg=PA217&lpg=PA217&dq=tati+de+moraes+1921&source=bl&ots=SY2gpFlHg-&sig=NZFcmlNDEELmDB-Yf96Pto84T54&hl=pt-BR&sa=X&ei=qUEoT4uQGcrq0QGdjK3nAg&sqi=2&ved=0CCkQ6AEwAQ#v=onepage&q=tati%20de%20moraes%201921&f=false Língua Portuguesa, Reflexões Lusófonas]</ref>. No livro “Ela é Carioca: uma enciclopédia de Ipanema”, Ruy Castro relata que Tati de Moraes suspeitava ser filha de [[Monteiro Lobato]], com quem sua mãe tivera um envolvimento, iniciado em [[Taubaté]], por volta de 1910, e continuado em São Paulo.<ref>CASTRO, Ruy. ''Ela é carioca'' – Uma enciclopédia de Ipanema. Companhia das Letras, 1999</ref>.
 
Tati e Vinícius ficaram casados durante 11 anos, e tiveram dois filhos, [[Suzana de Moraes|Suzana]] (1940-2015) e Pedro (1942). Para ela, o poeta escreveu um de seus mais conhecidos e belos [[soneto]]s, o “Soneto de Fidelidade”.<ref>[http://www.viniciana.siteonline.com.br/interna.jsp?lnk=13197 Vinícius de Moraes]</ref>. Em 1953, a cantora [[Aracy de Almeida]] gravou "Quando Tu Passas Por Mim", primeiro [[samba]] de autoria de Vinícius, em parceria com [[Antônio Maria]], e a canção fora dedicada à Tati, marcando, porém, o fim do seu casamento, após o que Vinícius casaria mais oito vezes.
 
==Traduções==
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* A Sétima Miss Brown (''The Seventh Miss Brown''), de [[Concordia Merrel]], volume 77 da Coleção [[Biblioteca das Moças]], da [[Companhia Editora Nacional]]. A 1ª edição é de 1940, a última de 1957, com 3 edições.
* Adão e Algumas Evas (''Adam – and some Eves''), escrito por [[Concordia Merrel]] em 1931, volume 88 da Coleção [[Biblioteca das Moças]], da [[Companhia Editora Nacional]]. A 1ª edição em 1933, a última em 1957, com 4 edições, a 4ª edição em 2 volumes.
* [[Hedda Gabler]]: [[Clarice Lispector]] e Tati de Moraes traduziram a peça “Hedda Gabler”, de [[Henrik Ibsen]], com data provável de 1965, para a peça homônima sob direção de [[Walmor Chagas]], em São Paulo, 1965. A peça recebeu o prêmio de Melhor Tradução de 1966, pela APCT.<ref>Associação Paulista de Críticos de Teatro</ref>.
* Pequenas Raposas, de [[Lillian Hellman]], traduzido em parceria com [[Clarice Lispector]], pela [[Livraria José Olympio Editora]].
* A canção da relva (''The Grass is Singing''), de [[Doris Lessing]], Rio de Janeiro: [[Editora Record]], 1950.
* A cor do sangue (''The color of blood''), de Brian Moore, São Paulo: [[Companhia das Letras]], 1988.
* Contos, de [[Graham Greene]]; tradução de Tati de Moraes e Ruth Leão, Rio de Janeiro: [[Editora Agir]], 1959.
* Fora deste mundo (''Out of this world''), de Graham Swift, São Paulo: Companhia das Letras, 1989.