Inquisição: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 152.254.174.167 para a última revisão de Chronus, de 23h48min de 31 de outubro de 2017 (UTC)
Linha 15:
|isbn=1-152-29621-3
}}
</ref> resultando na [[Inquisição Espanhola]] e [[Inquisição portuguesa|Portuguesa]]. Esses dois reinos em particular operavam tribunais inquisitoriais ao longo de seus respectivos impérios (o [[Império Espanhol|Espanhol]] e o [[Império Português|Português]]) na [[América]] (resultando na Inquisição Peruana e Mexicana), [[Ásia]] e [[África]].<ref name="Murphy">{{citar livro|título=God's Jury |publicado=Mariner Books - Houghton, Miflin, Harcourt |autor =Murphy, Cullen |ano=2012 |local=New York |páginas=150}}</ref> AUm Inquisiçãofoco éparticular muitodas conhecidainquisições por falsa coisas citadas como muitas mortesespanhola e etc,portuguesa porémera ela[[Conversão foireligiosa|converter]] criadaforçadamente para[[judeus]] realmente analisar se a pessoa julgada tinhae ou[[muçulmanos]] nãoao heresias[[catolicismo]], masem quandoparte encontravamporque algumaesses heresiagrupos elesminoritários tentavameram demais algumnumerosos modona ensinar[[Espanha]] e verem se[[Portugal]] a pessoa era convertida e foi graças a Inquisiçãodo que muitosem forammuitas salvooutras daspartes Inquisiçõesda civis[[Europa]] e queem realmenteparte matouporque muitas pessoasvezes porqueeles oseram julgadoresconsiderados nãosuspeitos tinhamdevido umaà formaçãosuposição de Teologia já que ahaviam Teologiasecretamente era só para os padres da época, foram julgados muitos e que se salvaram, houve até homens que estavam para serem julgados em outros tribunais que não era pertencentevoltado a um tribunal inquisitorial e que chegavam a blasfemar para serpraticar julgadosuas porreligiões inquisidoresanteriores.
 
Desde o século XIX, os historiadores têm gradualmente extraído estatísticas dos registros dos tribunais inquisidores, a partir do qual estimativas foram calculadas ajustando o número registrado de condenações pela taxa média de perda de documentos para cada período de tempo compilado. García Cárcel estima que o número total de pessoas julgadas por tribunais inquisitoriais ao longo da sua história foi de aproximadamente 150 mil, dos quais cerca de três mil foram assassinadas - cerca de dois por cento do número de pessoas que foram a julgamento. Gustav Henningsen e Jaime Contreras estudaram os registros da Inquisição Espanhola, que lista {{formatnum:44674}} casos, dos quais 826 resultaram em execuções e 778 em [[efígie]]s (ou seja, quando um boneco de palha era queimado no lugar da pessoa).<ref>Gustav Henningsen, ''The Database of the Spanish Inquisition. The relaciones de causas project revisited'', in: Heinz Mohnhaupt, Dieter Simon, ''[http://books.google.com/books?id=A_Sdchs7yAkC&hl=pl Vorträge zur Justizforschung]'', Vittorio Klostermann, 1992, pp. 43-85.</ref> William Monter estima 1.000 execuções entre 1530-1630 e 250 entre 1630-1730.<ref>W. Monter, ''Frontiers of Heresy: The Spanish Inquisition from the Basque Lands to Sicily'', Cambridge 2003, p. 53.</ref> Jean-Pierre Dedieu estudou os registros de tribunal de [[Toledo]], que colocou 12 mil pessoas em julgamento.<ref>Jean-Pierre Dedieu, ''Los Cuatro Tiempos'', in Bartolomé Benassar, ''Inquisición Española: poder político y control social'', pp. 15-39.</ref> Para o período anterior a 1530, Henry Kamen estimou que houve cerca de duas mil execuções em todos os tribunais da Espanha.<ref>H. Kamen, ''Inkwizycja Hiszpańska'', Warszawa 2005, p. 62; and H. Rawlings, ''The Spanish Inquisition'', Blackwell Publishing 2004, p. 15.</ref> Os [[Tribunal eclesiástico|tribunais eclesiásticos]] atuaram em [[Minas Gerais]] entre 1700 e 1820, onde aconteceram 989 denúncias nas comarcas do [[Comarca do Rio das Mortes|Rio da Mortes]], do [[Comarca do Rio das Velhas|Rio das Velhas]], do [[Comarca do Serro Frio|Serro do Frio]] e na de [[Comarca de Vila Rica|Vila Rica]].<ref>[[#minasgerais|Resende e Souza, 2016]]</ref><ref>{{citar livro|nome=Maria Leônia Chaves de|sobrenome=Resende|nome2=Rafael José de|sobrenome2=Souza|título=Em nome do Santo Ofício: cartografia da Inquisição nas Minas Gerais|local=Belo Horizonte|editora=Fino Traço|ano=2015|isbn=9788580542738}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://humanas.blog.scielo.org/blog/2016/03/02/medo-denuncias-e-o-tribunal-do-santo-oficio-no-seculo-xviii|titulo=Medo, denúncias e o Tribunal do Santo Ofício no século XVIII {{!}} SciELO em Perspectiva: Humanas|acessodata=2016-03-02|website=humanas.blog.scielo.org}}</ref>. Porem que quando estudado atualmente esse número diminuiu drasticamente.
 
A instituição da Inquisição persistiu até o início do século XIX (exceto dentro dos Estados Pontifícios), após as [[guerras napoleônicas]] na Europa e depois das guerras hispano-americanas de independência na América. A instituição sobreviveu como parte da [[Cúria Romana]], mas recebeu um novo nome em 1904, de "Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício". Em 1965, tornou-se a [[Congregação para a Doutrina da Fé]].