Cneu Domício Afer: diferenças entre revisões

{{Info/BiografiaNobre

|nome =Cneu Domício Afer

|morte_dataimagem = {{morte |||59}}=

|nacionalidadeimgw = [[Império Romano|romano]] =

|ocupação legenda = [[Oratória|orador]], [[advogado]]

TornouAfer tornou-se [[pretor]] em 25, e ganhoucaiu onas favorgraças dedo [[imperador romano|imperador]] [[Tibério]], no ano seguinte acusando [[Cláudia Pulcra (prima de Agripina)|Cláudia Pulcra]], a prima em segundo grau de [[Agripina]], de [[adultério]] e uso de artes mágicas contra o imperador, em 26.<ref name = "zbzlrz">[[Públio Cornélio Tácito|Tácito]], ''[[Anais (Tácito)|AnnalesAnais]]'' iv. 52</ref>. A partir deste momento, tornou-se um dos oradores mais célebres de [[Roma Antiga|Roma]], mas sacrificou seu caráter através da realização de acusações para o governo. No ano seguinte, em 27, é novamente mencionado por Tácito como o acusador de [[Públio Quintílio Varo, o Jovem|Quintílio Varo]], filho de Cláudia Pulcra.<ref>[[Tácito]], ''Annales[[Anais (Tácito)|Anais]]'' iv. 66</ref>. Em consequência dade uma acusação de Cláudia Pulcra, e por alguma ofensa feita a [[Calígula]], foi acusadoprocessado pelo imperador no [[Senado Romano]], mas, escondendo a sua própria habilidade em falar, e fingindo ser dominado pela [[:wikt:eloquência|eloquência]] de Calígula, não só escapou do perigo, mas foi feito [[cônsul sufecto]], em 39.<ref>[[Dião Cássio]], ''História Romana'' lix. 19, 20</ref>.

Em sua velhice, Afer perdeu muito de sua reputação por continuar a falar em público, quando seus poderes foram esgotados.<ref name = "zbzlrz"/><ref>[[Quintiliano]], xii. 11. § 3</ref> Durante o reinado de [[Nero]], tornou-se superintendente de abastecimento de água da cidade (''curator aquarum''), mas morreu pouco tempo depois, em 59,<ref>[[Públio Cornélio Tácito|Tácito]], ''[[Anais (Tácito)|AnnalesAnais]]'' xiv. 19</ref>, de tanto comer até a morte, de acordo com [[Jerónimo de Estridão|Jerônimo]], citado na ''"[[ChroniconCrônica (Eusébio)|ChroniconCrônica]]''" de [[Eusébio de Cesareia|Eusébio]].

Quintiliano, quando jovem, ouviu Afer,<ref>comp.[[Plínio, Plin.o Jovem]], ''Ep.Epistolae'' ii. 14</ref> e frequentemente fala dele como o mais ilustre orador de sua época. Diz que Afer e [[Sexto Júlio Africano|Júlio Africano]] foram os dois melhores oradores que ouviu, e que sua preferência era por Afer,<ref>Quintiliano, x. 1. § 118</ref> Quintiliano se refere a um trabalho seuEm "Sobre Testemunho",<ref>Quintiliano, v. 7. § 7</ref> paraQuintiliano umfaz intituladoreferência a uma obra de Afer intitulada ''"Dicta"'',<ref>Quintiliano, vi. 3. § 42</ref> e dea alguns de seus discursos, dos quais aqueles em prol de Domitila, (ou Cloantila,) e de Voluseno CatuloCátulo parecem ter sido os mais célebres.<ref>Quintiliano, viii. 5. § 16, ix. 2. § 20, 3. § 66, 4. § 31, x. 1. § 24, &c.</ref><ref>Com respeito ao testamento de Domício Afer, ver Plin. ''Ep.'' viii. 18.</ref>

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