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'''Urgulânia''' foi uma [[matrona romana]], amiga da mãe de Tibério e esposa de Augusto [[Lívia (mãe de Tibério)|Lívia]], e que teve vários descendentes importantes na época do [[Império Romano]].
 
== História ==
Ela entrou em conflito com [[Lúcio Calpúrnio Pisão, o Áugure|Lúcio Calpúrnio Pisão]], quando este convocou Urgulânia para ser julgada, um ato de ousadia, porque Urgulânia, por sua amizade com a ex-imperatriz se julgava acima da lei. Urgulânia se recusou a obedecer, ignorou Pisão, e foi para o palácio real, onde Lívia reclamou que esta convocação era um disparate e uma ofensa à sua pessoa; enquanto isto, Pisão se manteve firme. O imperador [[Tibério]], considerando que não seria abusar da sua posição dar a aparência de apoiar sua mãe, saiu do palácio, ordenando seus guardas a manterem uma certa distância, e fez o caminho de forma bem lenta, parando para conversar sobre vários tópicos. Finalmente, Lívia ordenou que a soma exigida por Pisão fosse paga, o que foi motivo de orgulho para Pisão e aumentou a reputação de Tibério.<ref name="tacito.anais.2.34">[[Tácito]], ''Anais'', Livro II, 34 [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Tacitus/Annals/2B*.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>
 
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Quando seu neto [[Marco Pláucio Silvano (defenestrador)|Marco Pláucio Silvano]], após haver [[defenestração|defenestrado]] sua esposa, foi colocado diante das evidências do seu crime e iria ser julgado, Urgulânia enviou-lhe uma adaga; como ela era amiga da [[Lívia (mãe de Tibério)|Augusta]], isto foi interpretado como uma sugestão do imperador Tibério. Depois de tentar, sem sucesso, se suicidar, Silvano pediu para suas artérias serem abertas.<ref name="tacito.anais.4.22">[[Tácito]], ''Anais'', Livro IV, 22 [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Tacitus/Annals/4A*.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>
 
== Família ==
De acordo com [[Pierre Bayle]], ela foi casada com Marco Pláucio, filho de Aulo Pláucio; desta união nasceu [[Marco Pláucio Silvano]], cônsul noem ano2 [[752 AUC]]a.C.. Marco Pláucio Silvano teve quatro filhos, Marco, [[Urgulanila]], [[Públio Pláucio Púlquer|Públio]] e [[Tito Pláucio Silvano Eliano|Tito]]; [[Marco Pláucio Silvano (defenestrador)|Marco]] foi, o que"defenestrador", matouAulo suaPláucio esposaUrgulânio, [[Urgulanila]]que foimorreu esposaaos denove [[Cláudio]]anos, e [[TitoPúblio Pláucio SilvanoPulcro, Eliano]]governador foida cônsulSicília duase vezes,áugure eme [[799 AUCUrgulanila]], ea nosprimeira temposesposa de [[VespasianoCláudio]].<ref name="pierre.bayle.urgulanilla">[[Pierre Bayle]], ''Dictionnaire historique et critique'', ''Urgulanilla''</ref>. [[Tibério Pláucio Silvano Eliano]], cônsul duas vezes, em 45 e em 74, já nos tempos de [[Vespasiano]], era neto do cônsul em 2 a.C. e foi adotado por Urgulanila.
 
{{referências}}