Duarte de Bragança, Marquês de Frechilla: diferenças entre revisões

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== Concessão do Marquesado ==
Ao tornar-se rei de Portugal como Filipe I, o novo monarca prometeu aos seus primos, os Duques de Bragança, que faria mercê ao seu segundo varão dum senhorio em Castela que contasse com mil vizinhos e um título de Marquês.<ref>Bouza, Fernando: "En la corte y en la aldea de D. Duarte de Braganza", pág. 5</ref> As negociações para a formalização desta mercê prolongaram-se durante vários anos, pois se por um lado era complexo valorizar um património, por outro havia em Castela certa desconfiança em relação à [[Casa de Bragança]], pelo que se procurou um lugar ''sem importância, em terra plana e não próximo de Portugal''.<ref>Bouza, Fernando: Em"En la “CorteCorte na aldeia de D. Duarte de Braganza", pág. 6</ref>
Propuseram-se várias localidades e, finalmente, as escolhidas foram [[Frechilla]] e [[Villarramiel|Villarramiel de Campos]], ambas na [[Província de Palência]], de forma que finalmente o Rei Filipe, pela Real Cédula emitida em [[Valladolid]] em [[6 de julho]] de [[1592]] outorgou o título de '''Marquês de Frechilla''' e [[Filipe II de Portugal|Filipe II/III]] elevou à [[Grande de Espanha|Grandeza]], sem que a honra fosse anexada ao título. Foi ainda Senhor de Vila Ramiel (ou Vilarramiel de Campos), Comendador de Castelnovo, Alferes-Mor da [[Ordem de Alcântara]], Gentil-homem da Câmara de [[Filipe II de Portugal|Filipe II/III]] e de [[Filipe III de Portugal|Filipe III/IV]]. <ref>"Nobreza de Portugal e do Brasil", Coord. Afonso Zuquete, Representações Zairol Lda., Lisboa, 1989, pág. 447</ref>.