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== Frígios ==
[[Ficheiro:MapaPoblesMar.svg|thumb|direita|350px|Mapa que representa a teoria da "migração recente", já bastante desacreditada, segundo a qual os frígios (''frigis'') teriam se originado na [[Trácia]] e migrado para a [[Anatólia]] durante as migração dos chamados "[[povos do mar]]" durante o [[colapso da Idade do Bronze]], séc.século XII a.C.]]
Inscrições encontradas em [[Górdio]] deixam claro que os antigos [[frígios]] falavam uma [[língua indo-europeia]] com pelo menos uma parte de seu vocabulário similar ao do [[língua grega|grego]] e era claramente diferente das demais [[línguas anatólicas]] faladas pela grande maioria dos vizinhos da Frígia.<ref>Claude Brixhe, ''Phrygian'', in Roger D. Woodard (editor), ''The ancient Languages of Asia Minor'', Cambridge University Press, 2008, p. 72</ref><ref>[http://www.scribd.com/doc/44668910/Midas-and-the-Phrygians Midas and the Phrygians, by Miltiades E. Bolaris (2010)]</ref> Um dos [[Hinos Homéricos]] descreve a [[língua frígia]] como não sendo compreensível para os troianos.<ref name="Hymns5">[[Hinos Homéricos]] 5, ''A Afrodite''.</ref>
 
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O nome do mais antigo rei mítico conhecido da Frígia é ''Nannacus'' (ou ''Annacus'').<ref>Suidas s. v. Νάννακος; Stephanus of Byzantium s.v. Ἰκόνιον; Ambas as passagens traduzidas em: A new system: or, An analysis of antient mythology by Jacob Bryant (1807) [http://books.google.com/books?id=QzoGAAAAQAAJ&pg=PA14&dq=annacus+phrygia&hl=en&ei=1f2kTefUB8Ga0QH9oumHCQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CDAQ6AEwAjgU#v=onepage&q&f=false Pages 12-14]</ref> Ele morava em [[Icônio]], a mais oriental das cidades frígias na época e, depois de sua morte, com 300 anos, uma grande inundação devastou a região, como havia sido previsto por um antigo [[oráculo]]. O próximo rei mencionado nas fontes clássicas sobreviventes é ''Manis'' ou ''Masdes''. De acordo com [[Plutarco]], "manico" era um adjetivo utilizado para descrever grandes coisas por causa deste rei.<ref>[[Plutarco]], Sobre Ísis e Osíris, [http://www.sacred-texts.com/cla/plu/pte/pte04.htm cap. 24]</ref> Depois, o Reino da Frígia parece ter se fragmentado entre vários reis. Um deles era [[Tântalo]], que reinou sobre a região norte da Frígia, perto do [[monte Sípilo]]. Ele recebeu uma punição eterna no [[Tártaro (mitologia)|Tártaro]] por ter, como alegavam, matado seu filho [[Pélope]] como sacrifício aos olímpicos, uma referência à supressão dos [[sacrifício humano|sacrifícios humanos]]. Tântalo também foi falsamente acusado de roubar das loterias que ele mesmo havia inventado. Na era mítica antes da [[Guerra de Troia]], durante um [[interregno]], [[Gordias]], um fazendeiro frígio, tornou-se rei, cumprindo outra profecia oracular: os frígios, sem rei, havia buscado a ajuda do oráculo de [[Sabazios]] em [[Telmissos]], na parte da Frígia que depois seria incorporada pela [[Galácia]], onde foram instruídos a aclamarem como rei o primeiro homem que chegasse ao templo de Sabazios numa carroça. Gordias chegou e depois dedicou ao deus a carroça de bois e a deixou amarrada ali com o famoso "[[nó górdio]]". Ele refundou uma capital em Górdio à beira de um antigo caminho que atravessava toda a Anatólia e que se tornaria, muito depois, a "[[Estrada Real Persa|Estrada Real]]" de [[Dario I]], que seguia de [[Pessino]] até [[Ancira]], não muito longe do [[rio Sangário]], uma região que permaneceria como o centro da região da Frígia por toda a sua história e uma terra famosa por seus vinhos e seus ''"corajosos e habilidosos"'' cavaleiros.
 
O filho de Gordias (adotado em algumas versões) era [[Midas]]. Um grande número de mitos e lendas cercam este primeiro rei com este nome (houve vários), ligando-o com a lenda de [[Átis]].<ref>Pausânias, ''Descrição da Grécia'' 7:17; [[Arnóbio]] ''Contra os pagãos'' 5.5</ref> Esta figura obscura resistiu em Pessino e tentou casar sua filha com o jovem Átis àa despeito da oposição do amante dele, ''Agdestis'', e da mãe dele, a deusa [[Cibele]]. Durante o casamento, ''Agdestis'' e (ou) Cibele apareceram e enlouqueceram todos os presentes na festa e Midas teria morrido no caos que se seguiu.
 
A tradição conta ainda que o famoso rei Midas teria se associado com [[Sileno]]<ref name="pausanias.1.4.5">[[Pausânias (geógrafo)|Pausânias]], ''[[Descrição da Grécia]]'', 1.4.5 [http://www.theoi.com/Text/Pausanias1A.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>, outros sátiros e com o próprio [[Dionísio]], que concedeu-lhe o famoso "toque de Midas". Em uma versão da história, Midas viajou da [[Trácia]] acompanhado de um bando de frígios para a Ásia Menor para lavar-se do indesejado "toque dourado" nas águas do [[rio Pactolo]]. Depois de deixar o ouro nas areias do rio, ele se viu na Frígia, onde foi adotado pelo rei Gordias, que não tinha filhos, e colocado sob a proteção de Cibele.
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==== Apogeu e destruição ====
[[Ficheiro:Turkey ancient region map phrygia.gif|thumb|direita|350px|Território original (em amarelo) e extensão máxima (linha laranja) do Reino da Frígia (séc.século VIII a.C.).]]
No século VIII a.C., o Reino da Frígia, com sua capital em [[Górdio]], no vale do alto Sangário, se expandiu e formou um império que dominou a maior parte da Anatólia central e ocidental, invadindo o território do [[Império Neo-Assírio|Império Assírio]] para o sudeste e do reino de [[Urartu]] para o nordeste.
 
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* {{citar web|url = http://www.ancientopedia.com/phrygia/| título = Phrygia| títuloobra = Ancient History Encyclopedia| língua = inglês| acessodata = 01/01/2014}}
* {{citar web|url = http://www.ancientanatolia.com/historical/phrygian_period.htm | título = Período frígio na Anatólia| língua = inglês| acessodata = 01/01/2014}}
* {{citar web|url = http://encyclopedia.jrank.org/PER_PIG/PHRYGIA.html| título = Frígia| publicado = 1911 [[Encyclopædia Britannica]]| língua = inglês| acessodata = 01/01/2014}}
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