Augusto (título): diferenças entre revisões
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'''''Augusto''''' (''Augustus'', plural: ''augusti'',<ref>{{citar livro
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}} entry "Augustus"</ref> [[Latim]] para "majestoso," "o exaltado," ou "venerável") foi um título [[Roma Antiga|antigo romano]] dado tanto como nome e título para [[Augusto|Caio Otávio]] (frequentemente referido simplesmente como Augusto), o primeiro [[Imperador romano|imperador]] de Roma. Com sua morte, tornou-se um título oficial de seu sucessor, e foi também usado por imperadores romanos daí em diante. A forma feminina '''''[[Augusta (título)|Augusta]]''''' foi usado para imperatrizes romanas e outras mulheres da família imperial. As formas masculina e feminina originaram na época da [[República Romana]], em conexão com coisas consideradas divinas ou sagradas na [[Religião na Roma Antiga|tradicional religião romana]]. Seu uso como título para maiores e menores deidades romanas do Império associaram o sistema imperial e a família imperial com as tradicionais virtudes romanas e a vontade divina, e pode ser considerado uma característica do [[Culto imperial|culto imperial romano]].
Nas províncias de língua [[Língua grega|grega]] de Roma, "Augusto" foi traduzido como ''[[sebasto]]'' (σεβαστός, "venerável"), ou helenizado como ''augoustos'' (αὔγουστος). Após a queda do Império Romano, Augusto foi algumas vezes usado como um nome para homens de nascimento aristocrático, especialmente nas terras do [[Sacro Império Romano-Germânico
== Augusto ==
[[Imagem:Probus sol.jpg|right|
=== Uso mais antigo ===
Cerca de trinta anos antes de sua primeira associação com o herdeiro de [[Júlio César]], ''Augusto'' foi um obscuro título com associações religiosas. Um contexto inicial (58 a.C.), associa com o provincial [[Lares]] (um dos deuses domésticos romanos).<ref>Hornum, Michael B., ''Nemesis, the Roman state and the games'', Brill, 1993, p.37 footnote 23, citando evidência epigráfica da província romana da [[Gália Cisalpina]].</ref> Na poesia e prosa era a "elevação" ou "aumento" do que já é sagrado ou religioso.<ref>Aparece em tais obras de [[Cícero]], antes de seu uso por Otaviano, depois conhecido como Augusto. [http://artflx.uchicago.edu/cgi-bin/philologic/getobject.pl?c.0:4511.lewisandshort Veja a entrada no Lewis and Short's Latin dictionary, online em perseus.org.]{{ligação inativa|data=outubro de 2016 |bot=InternetArchiveBot |fix-attempted=yes }}</ref> Algumas fontes romanas conectam-no para [[auspício]], e Roma foi dita para ter sido fundada com o "augusto auspício" de Rômulo.<ref>Haverfield, F J, "The name Augustus", ''Journal of Roman Studies'', '''5''' (1915), pp. 249‑250, citando [[Quinto Ênio|Ênio]], ''Annales'', 245 M. (494 V.) ''"augusto augurio postquam incluta condita Romast".'' [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Journals/JRS/5/Augustus*.html available from penelope.uchicago.edu]</ref>
=== Como nome ou título imperial ===
O primeiro verdadeiro imperador romano conhecido como "augusto" (e primeiro contado como um [[imperador romano]]) foi [[Augusto|Caio Júlio César Otaviano]] (Otaviano). Ele foi o filho adotado e herdeiro de [[Júlio César]], que tinha sido assassinado por sua aparente aspiração à monarquia divina, então subsequentemente e oficialmente deificado. Otaviano cuidadosamente evitou qualquer associação com as reivindicações de César, além de reconhecer sua posição e deveres como Divi filius, "filho do [[Culto imperial|divino]]". No entanto, sua posição era única, e extraordinária. Ele tinha terminado a prolongada e sangrenta guerra civil de Roma com sua vitória em Ácio, e estabeleceu uma duradoura paz; ele era auto-evidentemente favorecido pelos deuses. Como ''[[Príncipe do senado|princeps senatus]]'' ("primeiro homem ou príncipe do senado") ele presidiu os encontros senatoriais. Ele foi
As reformas religiosas de Augusto estenderam ou afirmaram ''augusti'' como um quase onipresente título ou honra para várias deidades locais menores, incluindo o ''[[Lares|Lares Augusti]]'' de comunidades locais, e obscuras deidades provinciais tais como o [[África Proconsular|norte-africano]] ''Marazgu Augustus''. Essa extensão de um honorífico imperial para deidades maiores e menores de Roma e suas províncias é considerada uma característica de nível de chão do [[culto imperial]]. Continuou até a oficial substituição das religiões tradicionais de Roma pelo
O título ou nome de Augusto foi adotado por seus sucessores, que mantinham o nome durante suas próprias vidas por virtude de seu status, mandatos e poderes. Isso incluía os imperadores cristãos. A maioria dos imperadores também usaram o ''[[imperator]]'' mas outros podiam e tinham o mesmo título e funções.
== Augusta ==
'''Augusta''' foi o equivalente feminino de Augusto, e tinha origens similares como um descritor obscuro com toques vagamente religiosos. Foi concedida para algumas mulheres das dinastias imperiais, como um indicador de poder e influência mundanos, e um status perto da divindade. Não havia qualificação com prestígio mais alto. O título ou honorífico era compartilhado pelas deusas do estado associadas com a generosidade e provisão do regime imperial, tais como [[Ceres (mitologia)|Ceres]], [[Bona Dea]], [[Juno]], [[Minerva]], e [[Ops (mitologia)|Ops]], e por deusas locais ou menores através do império. Outras personificações percebidas como essencialmente femininas e dadas ao título Augusta incluem ''[[Pax]]'' (paz) e ''[[Vitória (mitologia)|Victoria]]'' (vitória).
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== Divisão do Império ==
[[Imagem:Manuel II Helena sons.JPG|thumb|right|
Sob a [[Tetrarquia]], o império foi dividido em metades orientais e ocidentais. Cada uma foi governada por um imperador sênior, com o posto de ''augusto'', e um imperador júnior, que tinha um posto abaixo como um [[César (título)|césar]]. Os títulos imperiais de ''Imperator'', ''césar'', ''augusto'' foram respectivamente renderizados em grego como ''[[autocrator]]'', ''kaisar'', e ''augoustos'' (ou ''[[sebasto]]''). Os títulos em grego foram usados no [[Império Bizantino]] até sua extinção em 1453, embora "''sebasto''" perdesse sua exclusividade imperial e ''autocrator'' se tornasse o título exclusivo do imperador bizantino.
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== Legado ==
O título em latim do [[
O rei irlandês [[Brian Boru]] (c. 941 – 1014) foi descrito nos [[Anais de Ulster]] como ''ardrí Gaidhel Erenn & Gall & Bretan, August iartair tuaiscirt Eorpa uile'' ("[[Grande Rei da Irlanda|Grande Rei]] dos [[Gaels]] da Irlanda, dos [[Hiberno-nórdico|Nórdicos]] e dos [[Grã-Bretanha|Bretões]], ''Augusto'' do inteiro noroeste da Europa"), o único rei irlandês a receber aquela distinção.<ref>https://www.ucc.ie/celt/online/T100001A/</ref><ref>http://celt.ucc.ie/published/G100001A/index.html</ref>
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* [[Imperium]]
{{referências
{{Roma Antiga}}
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