Bronisław Malinowski: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Leon saudanha (discussão | contribs)
m Foram revertidas as edições de 177.34.154.166 para a última revisão de Luizpuodzius, de 23h50min de 20 de maio de 2017 (UTC)
Linha 35:
A crítica contra a abordagem antifuncional presente em Malinowski foi desenvolvida devido a uma grande influência absorvida da obra de [[Durkheim]] (tipo primitivo da divisão do trabalho social e a análise da religião e magia), essa mesma influência causada pelas ideias de Durkheim em Malinowski foi provocada em [[Radcliffe-Brown]] acerca do [[funcionalismo]] e com isto os Antropólogos costumam dizer que Malinowski e Radcliffe-Brown são os precursores do funcionalismo na antropologia. Todavia Malinowski atribui investigações antropológicas funcionais na época evolucionista: [[Edward Burnett Tylor|Tylor]] (no seu livro de 1871: ''[[#tylor1871primitiveculture|Primitive culture]]'') e a correlação dos aspectos do parentesco antigo com a vida econômica; Robertson Smith e a noção da indispensável dimensão sociológica para se compreender a fé primitiva; Summer e a classificação das primeiras normas de comportamento; Bücher e a relação de trabalho na economia primitiva com as canções rítmicas, entre outros (1986: 170). Assim, as considerações de Malinowski levam a crer que ele não se situa como o pai do funcionalismo, mas como o pioneiro de um “Funcionalismo Etnográfico” ou “Etnografia Funcionalista” na antropologia, até porque Radcliffe-Brown era Estrutural-Funcionalista.
 
No século XIX, Haddon, [[Rivers]] e [[Seligmam]] realizaram expedições [[Cambridge]] ao [[Estreito da Torre]]. Rivers estava em Todda, em 1901 e Spencer e Gillin na Austrália. Já Seligmam realizou observação direta com Melanésios dez anos antes de Malinowski, em 1904. [[Franz Boas]] nos Eua representada o culturalismo, estando entre os esquimós. A diferença é que quando Malinowski embarcou um pouco depois para as [[Ilhas Mailu]], em 19141915, não embarcou apenas para realizar a observação direta como os pesquisadores anteriores, mas para dar início ao método Etnográfico de pesquisa, desempenhando o Funcionalismo na observação. O Funcionalismo desenvolvido em sua pesquisa deveu-se a organização dos dados coletados em quadro sinopse que ele mesmo inventou, tal quadro registrava e correlacionava acontecimentos da vida cotidiana entre os nativos ao longo do tempo em que passou em campo.
 
Sr. James Frazer deixa nítido o pioneirismo de Malinowski dentro da Antropologia no prefácio do livro "Argonautas do Pacífico Ocidental", ainda tratando a ciência exercida por este como Sociologia. Frazer elogia a disposição de Malinowski em penetrar nos motivos que fundamentam as trocas do Kula bem como nos sentimentos que as trocas provocam nos nativos (MALINOWSKI: 1922), argumenta que a simples descrição de atos sem qualquer referência ao estado mental do agente não vai de encontro aos propósitos da sociologia, cujo objetivo não é apenas registrar, mas entender o comportamento humano na sociedade (IDEM: IBDEM). As palavras de Frazer situam a importância de Malinowski dentro das Ciências Sociais e ainda na fundamentação de uma nova ciência, a ciência Antropológica.
Linha 45:
A primeira disciplina criada para ele foi introduzida na Universidade de Londres, em 1927 e depois de ter passado um período lecionando voltou a realizar etnografia, agora na África do Sul (1934). Pouco tempo depois escreveu o prefácio do livro Nós os Tikopia, de Raymond Firth (1936), onde retoma as críticas aos evolucionistas, sintetizando a união com Firth e com outros estudantes para “redemolir” Morgan e Bachofen.
 
Malinowski permaneceu na África do Sul apenas por três meses, viajando para os Eua em 1938. Em seguida, após ter estudado os mercados Indígenas do México, faleceu em New Haven de 19421943, durante a Segunda Guerra Mundial.
 
== Breves considerações acerca da Importância e das falhas de Malinowski ==