Nicolas-Antoine Taunay: diferenças entre revisões

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Ficheiro:Nicolas-Antoine Taunay - Apolo visitando Admeto.jpg|Apolo visitando Admeto
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<ref></ref>2.Biografia como gênero e problema<ref></ref>
Lilia Moritz Schwarcz*
https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/rhs/article/view/1577/1083
"O objetivo deste artigo é quase “confessional” (sem o ser). Por certo não será confessional, no sentido de conferir ao tema um andamento pessoal e próximo a uma retórica de fundo emotivo e privado. A ideia é, antes, recuperar impasses que foram se apresentando, conforme optei por pesquisar e escrever sobre personagens muito conhecidos – como o imperador Pedro II –; outros bastante divulgados, mas tratados a partir de uma coerência aprisionante – como Lima Barreto –, ou ainda sujeitos mais que de tão presos a seu contexto e lógica foram obrigados a ressignificá-lo, como o pintor Nicolas-Antoine Taunay.1"
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<ref></ref>3. Os retratos de Maria Isabel e Maria Francisca de Bragança, de Nicolas-Antoine Taunay<ref></ref>
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-47142011000200002&script=sci_arttext&tlng=es
"Nicolas-Antoine Taunay, pintor de paisagens francês, também realizou alguns retratos durante sua estadia na corte do Rio de Janeiro. Nessa cidade, em 1816, ele pinta a rainha Carlota Joaquina e todas as suas filhas. Nesse conjunto, dois retratos sobressaem-se de modo especial: os hoje ainda inventariados como de Maria Francisca e de Maria Teresa, mas que provavelmente são o de Maria Isabel e o de Maria Francisca de Assis – princesas que, nesse ano, deixavam o Brasil para casar-se, respectivamente, com Fernando VII, o rei espanhol, e com seu irmão Carlos Isidro de Bourbon. Neste artigo, além de descrevermos os retratos (e analisarmos a questão da identidade das princesas retratadas), abordamos suas funções na sociedade das cortes e os principais artistas do gênero na Europa. Discutimos, também, as hipóteses que permeiam as escolhas de Taunay para sua execução. Nesse sentido, tratamos da possível circulação de tipologias entre Itália, Portugal, Espanha e França, buscando entender a forma como Taunay os realizou e as funções que doravante tais retratos ocupariam nas relações entre o Brasil e a Europa."
 
<ref></ref>4. A ARTE DE NICOLAS-ANTOINE TAUNAY: UM DIÁLOGO COM O ILUMINISMO<ref></ref>
Professora Dra. Ivone Bertonha
Universidade Estadual de Maringá - DHI
http://www.pph.uem.br/cih/anais/trabalhos/788.pdfOutra característica interessante da pintura de Taunay é a presença de animais em diversas obras, um cachorro observando a cena ou uma vaca que pasta calmamente. Tal fator evidencia alguma forma de intimidade do pintor com o ambiente no qual se encontrava, apesar de se sentir pouco à vontade. Nos termos utilizados por Schwarcz,
Taunay tinha suas lentes culturais. Pode-se afirmar que: “Taunay mantém-se sempre como um observador longínquo, que se deixa contaminar pela paisagem local mas a traduz em seus próprios termos. Estava no Brasil, mas permanecia de certo modo na Europa”. (SCHWARCZ, 2008, p. 273).
Nascido na capital francesa em 1755, o pintor Nicolas Antoine-Taunay desenvolveu sua formação e carreira profissional durante a crise do Antigo Regime, período também da hegemonia dos ideais iluministas e da ascensão do neoclassicismo no mundo das artes1. Esse estilo artístico representou a ruptura com a tradição barroca e com o rococó, alvos de críticas em finais do século XVIII por serem identificados com a nobreza e o poder absolutista. Utilizando-se de formas simples, linhas geométricas, valorização da natureza e poucas figuras, o neoclassicismo ressalta na arte modelos de virtude e patriotismo, inspirando-se em passagens históricas de temas da antiguidade clássica da arte, da literatura e da história. Expande-se essa nova arte ganhando a dinâmica de um movimento artístico de dimensão universal que teve na França um dos seus mais importantes epicentros2. Considerado o mestre e o pintor da Revolução, Jacques-Louis David, com seu quadro O juramento dos Horácios, exposto no salão parisiense em 17853, consagra o estilo neoclássico, e a pintura histórica torna-se um chamado ao patriotismo e às virtudes cívicas."
 
<ref></ref>5. Correspondências entre Joachim Le Breton e a corte portuguesa na Europa. O nascimento da Missão Artística de 1816<ref></ref>
Elaine Dias
Doutora em História (UNICAMP), Bolsista Fapesp de Pós-Doutoramento em Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo (FAU-USP)
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-47142006000200009&script=sci_arttext&tlng=es
"Ainda no terreno historiográfico e literário do século XIX, o crítico de arte Luiz Gonzaga-Duque Estrada, em sua obra Arte brasileira2, sob a alcunha de Colônia Le Breton, discorrera a respeito da chegada dos franceses ao Rio de Janeiro para a fundação de tal Escola, projeto "concebido" pelo príncipe regente D. João VI. Na segunda parte do segundo capítulo, denominado Manifestações, Duque Estrada analisa os primeiros anos vividos pelos franceses Jean-Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay no Rio deJaneiro, ambos membros do projeto chefiado por Joachim Le Breton, e suas relações com os artistas portugueses Henrique da Silva e Simplício de Sá, nomeados professores da escola que então se organizava. Duque Estrada tece brevemente algumas considerações sobre a fundação da instituição, atendo-se de forma mais acurada à análise das obras realizadas por estes pintores naquele período."
 
<ref></ref>6. O Sol do Brasil: Nicolas-Antoine Taunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de D. João<ref></ref>
Bruna Oliveira Santiago*
http://200.229.32.55/index.php/arquivobrasileiroeducacao/article/download/5685/5545
"Outra característica interessante da pintura de Taunay é a presença de animais em diversas obras, um cachorro observando a cena ou uma vaca que pasta calmamente. Tal fator evidencia alguma forma de intimidade do pintor com o ambiente no qual se encontrava, apesar de se sentir pouco à vontade. Nos termos utilizados por Schwarcz,
Taunay tinha suas lentes culturais. Pode-se afirmar que: “Taunay mantém-se sempre como um observador longínquo, que se deixa contaminar pela paisagem local mas a traduz em seus próprios termos. Estava no Brasil, mas permanecia de certo modo na Europa”. (SCHWARCZ, 2008, p. 273)."
 
<ref></ref>7. O Gnaisse Facoidal: a mais Carioca das Rochas<ref></ref>
http://ppegeo.igc.usp.br/index.php/anigeo/article/view/5378/4888
"Jean Baptiste Debret em seu trabalho "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil" (1981), cuja primeira edição francesa se deu em 1834, relata a chegada em 1816 da denominada Missão Francesa ao porto do Rio de Janeiro, da qual também fazia parte o pintor Nicolas-Antoine Taunay, o arquiteto Grand-Jean de Montigny, o gravador Pradier, o compositor de música Newcom e Ovide, professor de mecânica, todos chefiados pelo sr. Le Breton, então secretário perpétuo da classe de belas-artes do Instituto de França. Segundo Debret, o embaixador português em Paris solicitou uma "colônia de artistas" para fundar uma Academia de Belas-Artes no Brasil. No entanto, a historiadora Lilia Schwarcz (Berthol, 2008), analisando documentação existente no Palácio Imperial de Petrópolis e em Lisboa, encontrou evidências de que estes artistas franceses pediram a D. João VI para vir para o Brasil, dadas as suas frágeis condições políticas após a queda de Napoleão."
 
<ref></ref>8. Reflexões sobre a pintura de paisagem no Brasil no século xix<ref></ref>
http://perspective.revues.org/5542
"Em 1855, Manoel Araújo Porto-Alegre, então diretor da Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, elaborou um documento sobre a pintura de paisagem no Brasil com o objetivo de questionar o programa de ensino dessa disciplina no seio da academia1. Nesse texto fundador para a história da crítica de arte brasileira desse gênero, o autor realiza um meticuloso exame da pintura de paisagem tal como vinha sendo praticada nas décadas precedentes. Porto-Alegre se mostra bastante crítico em relação aos artistas que haviam abraçado essa pintura em terras luso-americanas ao longo do século xix, como Charles Othon Frédéric Jean-Baptiste, conde de Clarac, Nicolas-Antoine Taunay, Abraham-Louis Buvelot, Jean-Baptiste Debret e Félix-Émile Taunay – todos estrangeiros, sem exceção. Não poderia ser diferente já que, cabe lembrar, a pintura de paisagem havia sido introduzida no Brasil por artistas que estiveram no país nas mais diversas circunstâncias. O autor revisa a obra desses pintores e objeta imprecisões na representação das espécies florais e incoerências na composição dos conjuntos, o que atribui à justaposição em um mesmo espaço de plantas procedentes de diversos ambientes naturais. Mas a ideia reitora de toda a sua análise é a de que os pintores não souberam apreender o caráter singular da paisagem nessas latitudes, com exceção de Félix-Émile Taunay, a quem, não obstante, faltou um certo “talento manual de paisagista”. Porto-Alegre conclui com uma invocação aos artistas: “Os nossos paisagistas devem ser americanos porque da natureza da América e particularmente da do Brasil, é que tirarão a sua glória e o seu pão”2"
 
<ref></ref>9. Paisagem e Identidade<ref></ref>
A construção de um modelo de nacionalidade herdado do período joanino
http://revista.arquivonacional.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/98/98
"O objetivo deste ensaio é entender o processo que resultou na elevação da
natureza, como paisagem idealizada
e moral, empreendida por pintores
do período joanino – em especial Nicolas-Antoine Taunay. E também observar como tal modelo acabou constituindo-se em elemento central nos discursos nacionais e identitários do Primeiro e, sobretudo, do Segundo Reinado."
 
<ref></ref>10. ESPELHOS DA ALMA: FISIOGNOMONIA, EMOÇÕES E SENSIBILIDADES<ref></ref>
Maria Izilda Santos de Matos
http://ojs.uem.br/ojs/index.php/RbhrAnpuh/article/view/30230
"Entre os integrantes da Missão Francesa, Nicolas Antoine Taunay era o mais afamado dos artistas, sua obra impressionava pela qualidade da execução e o apuro da técnica, demonstrando experiência.13 No Brasil, ele produziu cerca de 50 obras,trabalhou particularmente com paisagens locais, vistas urbanas e da natureza, além dos retratos. Apesar de não ser considerado um retratista por excelência, Taunay recebeu encomendas da nobreza e realeza, principalmente da portuguesa, entre eles da própria Família Real, Carlota Joaquina, filhas o neto Sebastião Gabriel."
 
<ref></ref>11. Natureza e identidade: o caso brasileiro <ref></ref>
Lucia Lippi Oliveira*
http://desigualdadediversidade.soc.puc-rio.br/media/11%20DeD%20_%20n.%209%20-%20artigo%206%20-%20LUCIA.pdf
"filho de Nicolas-Antoine Taunay, membro da Missão Artística Francesa que chegou ao Brasil em 1816. "
 
<ref></ref>12. O francês e a diferença.<ref></ref>
Por Eurídice Figueiredo, Paula Glenadel
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=m5PL6UA5n-UC&oi=fnd&pg=PA11&dq=NicolasAntoine+Taunay&ots=M8AY7r4gPt&sig=vDaxPA9TzDocM9b6jZ461z3aBOo#v=onepage&q=nicolas&f=false
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<ref></ref>13. Das causas da emancipação Alphonse de Beauchamp e a Independência do Brasil<ref></ref>
Bruno Franco Medeiros1
http://www.seminariodehistoria.ufop.br/seminariodehistoria2008/t/franco.pdf
"Após 1815, chega ao Brasil um grupo de artistas franceses, que ficaram conhecidos na historiografia brasileira como missão artística francesa, tendo como um de seus principais representantes Nicolas-Antoine Taunay."
 
<ref></ref>14. REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NA OBRA DE JEAN-BAPTISTE DEBRET<ref></ref>
Thiago Costa
http://www.uel.br/eventos/eneimagem/anais/trabalhos/pdf/Costa_Thiago.pdf
"Ao lado de Nicolas Antoine Taunay e de Grandjean de Montigny, embarcou em 22 de janeiro de 1816, e em 26 de março adentrou a Baía de Guanabara. Chegara ao Brasil."
 
<ref></ref>15.AIMÉ-ADRIEN TAUNAY: UM ARTISTA ROMÂNTICO NO INTERIOR DE UMA EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA<ref></ref>
Maria de Fátima Costa*
http://www.revistafenix.pro.br/PDF13/DOSSIE_%20ARTIGO_03-Maria_de_Fatima_Costa.pdf
" O artista Aimé-Adrien Taunay nasceu em Paris em 1803, no seio de uma família de forte tradição artística. Era filho de Nicolas-Antoine Taunay (1755-1830), um dos franceses que vieram ao Brasil a convite de D. João VI. "