Bispo do Rosário: diferenças entre revisões

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Arthur Bispo do Rosário era natural de Japaratuba, no interior do estado de Sergipe – onde nascera em 1909, e para onde jamais retornou – para ingressar, em 1925, na Marinha. Negro, pobre e nordestino, ele foi boxeador e biscateiro. Entre 1933 e 1937, trabalhou no Departamento de Tração de Bondes, na cidade do Rio de Janeiro. Por fim, como empregado doméstico da família Leone, no bairro carioca do Botafogo<ref>http://cartanaescola.com.br/single/show/112</ref><ref>http://www.almanaquebrasil.com.br/personalidades-arte/9730-arthur-bispo-do-rosario.html</ref>.
 
Na noite 22 de dezembro de 1938, despertou com alucinações que o conduziram ao patrão, o advogado Humberto Magalhães Leoni, a quem disse que iria se apresentar à [[Igreja da Candelária]]. Depois de peregrinar pela rua Primeiro de Março e por várias igrejas do então Distrito Federal, terminou subindo ao [[Mosteiro de São Bento]], onde anunciou a um grupo de monges que era um enviado de Deus, encarregado de julgar os vivos e os mortos. Dois dias depois foi detido e fichado pela polícia como negro, sem documentos e indigente, e conduzido ao [[Hospício Pedro II]] (o hospício da Praia Vermelha), primeira instituição oficial desse tipo no país, inaugurada em 1852, onde anos antes havia sido internado o escritor [[Lima Barreto (escritor)|Lima Barreto]] (1881-1922).<ref>{{citar web|url=http://www.saraivaconteudo.com.br/Materias/Post/10423|título=Lima Barreto, entre o hospício e o cemitério|autor=Bruno Dorigatti|data=27 de setembro de 2010|publicado=Saraiva|acessodata=21 de novembro de 2012}}</ref>
 
Um mês após a sua internação, foi transferido para a [[Colônia Juliano Moreira]], localizada no subúrbio de [[Jacarepaguá]], sob o diagnóstico de "[[esquizofrênico]]-[[paranoia|paranoico]]". Aqui recebeu o número de paciente 01662, e permaneceu por mais de 50 anos.<ref>{{citar web|url=http://ulbra-to.br/encena/2012/09/07/Paciente-01662-a-arte-que-transformou-o-manicomio-e-a-visao-sobre-o-louco|título=Paciente 01662: a arte que transformou o manicômio e a visão sobre o louco|autor=Rodrigo Correia|data=7 de setembro de 2012|publicado=Encena|acessodata=21 de novembro de 2012}}</ref>