Guerras da Gália: diferenças entre revisões

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[[Júlio César]] escreveu um livro relatando as diversas campanhas na então Gália, o ''[[De Bello Gallico]]'' ("Das Guerras na Gália"). A obra é de interesse inquestionável como relato das campanhas, já que foi escrita por um dos protagonistas, embora a interpretação do seu conteúdo seja largamente discutida, considerando muitas passagens como propaganda de César sobre o seu [[exército romano|exército]] e sua capacidade de liderança. Existe até mesmo uma edição acrescida de comentários de [[Napoleão Bonaparte]].
 
== A conquista da Gália por Júlio CésarJhennifanfics ==
Por volta de 50 a.C, [[Júlio César]], um dos mais célebres estadistas romanos, publicou um relato da sua campanha contra as tribos celtas que então viviam espalhadas por regiões que hoje fazem parte da [[Suíça]], [[França]], [[Bélgica]] e [[Inglaterra]], denominando-o ''Commentarii de bello gallico'' ("Comentários sobre a Guerra Gálica"), consagrando-o como um excelente historiador.
 
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Caçadores e guerreiros, envolvidos em intermináveis desavenças tribais, os galos cabeludos desprezavam a atividade agrícola, apesar da grande fertilidade do solo. Dedicavam-se à criação de cavalos e de gado, havendo porém entre eles grandes artistas no trabalho com bronze, estanho e objetos de prata. O pouco comércio que conheciam era em geral praticado por comerciantes romanos.
 
== Reis, chefes e druidasVampiras ==
A organização política dos gauleses, ou a ausência dela, foi sua perdição. Os territórios celtas continham inúmeras tribos que ora eram governadas por um pequeno número de nobres guerreiros, outra por reis ou chefes [[Clã|clânicos]], e até por um curioso tipo de magistrado, o [[Vergobret]], escolhido, tal como o [[Cônsul (Roma Antiga)|cônsul]] romano, por um período de um ano. Para o leitor de César, fica evidente que a diversidade política dos galos cabeludos, e o desacerto que dai decorre, facilitou sua capitulação final frente aos romanos. Contra os galos cabeludos, César pôde exercer a plenitude da máxima ''Divide ut regnes'' ("Divide e domina"), tática que os líderes romanos sempre souberam tão bem aplicar contra os outros povos.