Gargântua e Pantagruel: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m traduzindo nome/parâmetro nas citações, outros ajustes usando script
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 33:
| seguido_por =
}}
'''''A vida de Gargântua e de Pantagruel''''' ({{lang-fr|La vie de Gargantua et de Pantagruel}}) é uma [[pentalogia]] de romances escrita no século XVI por [[François Rabelais]], que fala das aventuras de dois [[gigantes]], Gargântua ({{IPA-pt|garˈgɐ̃ŋ.twɐ}}; {{IPA-fr|ɡaʁ.ɡɑ̃.ty.a|lang}}) e seu filho Pantagruel ({{IPA-pt|pɐ̃ŋˌtɑ.gruˈɛl}}; {{IPA-fr|pɑ̃.ta.ɡʁy.ɛl|lang}}). O texto é escrito numa veia humorosa, extravagante e [[sátira|satírica]], e apresenta muita crueza, [[humor negro]] e violência (listas de insultos explícitos ou vulgares preenchem vários capítulos). Os censores da Universidade de Sorbonne tacharam a obra de obscena,<ref>{{citar livro|publicado= Encyclopædia Britannica, Inc. |local-publicação= Chicago, USA |título= Rabelais |data-publicacao= 1952 |primeiro1 = François |último1 = Rabelais | series = Great Books of the Western World | volume = 24 | others = Robert Maynard Hutchins (editor-in-chief), Mortimer J. Adler (associate editor), Sir Thomas Urquhart (translator), Peter Motteux (translator) |capítulo= Biographical Note }}</ref> e no clima social de [[opressão]] [[religião|religiosa]] que prevalesciaprevalecia, era tratada com desconfiança, e seus contemporários evitavam mencioná-la.<ref name="LeCadet09">Le Cadet, Nicolas (2009) ''[http://crm.revues.org/index11852.html Marcel De Grève, La réception de Rabelais en Europe du XVIe au XVIIIe siècle]'', Cahiers de recherches médiévales et humanistes, Comptes rendus (par année de publication des ouvrages), 2009, [En ligne], mis en ligne le 20 avril 2010. Consulté le 22 novembre 2010.</ref> De acordo com Rabelais, a filosofia de seu gigante Pantagruel, o "Pantagruelismo", se baseava numa "certa alegria de espírito, confeitada no desprezo pelas coisas fortuitas". (Francês: ''une certaine gaîté d'esprit confite dans le mépris des choses fortuites'').
 
Rabelais estudara [[grego antigo]] e o aplicara na invenção de centenas de palavras novas na obra, algumas das quais tornaram-se parte da língua francesa.<ref>Bakhtin, Mikhail. ''Rabelais and his World''. Bloomington: Indiana UP, 1984. p. 110.</ref> Trocadilhos e humor picante abundam em sua escrita.