Mânio Labério Máximo: diferenças entre revisões

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== Carreira ==
Labério serviu como [[cônsul sufecto]] em 89 e acredita-se que como [[legado imperial]] na [[Numídia (província romana)|Numídia]] antes de ser nomeado [[governador romano|governador]] da [[Mésia Inferior]] (100-101). Em 111, [[Plínio, o Jovem]] entrevistou um dos seus [[escravidão na Roma Antiga|escravos]] capturado pelos [[dácios]] durante seu mandato<ref>[[Plínio, o Jovem]], ''[[Epístolas (Plínio)|Epístolas]]'' X, 74.</ref>. Serviu como comandante durante as [[Guerras áciasDácias de Trajano|Guerras Dácias]] (101-102) e, de acordo com o testemunho de [[Dião Cássio]], distinguiu-se no final da campanha. Pelos seus serviços, Trajano recompensou-o com um segundo consulado em 103, desta vez com ele próprio como colega. A ''[[História Augusta]]''<ref>[[História Augusta]], ''Vida de Adriano'' V, 5.</ref> afirma que Labério foi condenado após a ascensão ao trono de [[Adriano]], em 117, e ''"estava exilado numa ilha por causa de seus planos para o trono"''. Nada mais se sabe sobre estes planos, mas eles levaram o [[prefeito pretoriano|prefeito]] da [[Guarda Pretoriana]], [[Públio Acílio Atiano]], a sugerir a Adriano que Labério fosse executado. Não se sabe o resultado, mas Adriano já estava cansado de Atiano e é muito provável que Labério tenha sido perdoado.
 
Não é conhecida a identidade da sua esposa, embora sim se saiba que teve uma filha chamada [[Labéria Hostília Crispina]], herdeira de sua fortuna. Labéria foi a segunda esposa do senador e cônsul [[Caio Brútio Presente Lúcio Fúlvio Rústico]], com quem teve [[Lúcio Fúlvio Caio Brútio Presente Labério Máximo]], cônsul em 153 e 180. Através dela, Labério Máximo foi o bisavô de [[Lúcio Brútio Quíncio Crispino]], cônsul em 187, e da [[imperatriz-consorte romana|imperatriz]] [[Brútia Crispina]], esposa do imperador [[Cômodo]].